Olá! Bem-vindos! Quem caiu aqui de paraquedas, recomendo lerem a fanfic "Invisible", que está no meu perfil, para que possam conhecer Aurora. Espero que gostem da continuação do enredo *-*
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-Mano, vocês não estão entendendo – Thiago afirmou, após ele e Renato contarem o que havia acontecido – Ela é idêntica a Aurora, até a voz.
-Tem chance de serem a mesma pessoa? – Boquinha perguntou.
-Eu duvido muito – Renato respondeu – Fazem dois anos, e vimos Aurora desaparecer.
-Bom, a única coisa que sabemos é que ela é estranha igual a Aurora – Léo comentou e todos olharam pra ele – O que? Não é normal uma mulher ser perita criminal.
-Ainda mais em Medicina Legal – Renan acrescentou – Esses caras são os últimos na fila de uma ocorrência, e dependendo dela, tem que ter muito estômago pra lidar.
-Será que o Jota ou o Matias não conhecem ela? Poderíamos tentar nos aproximar e averiguar certinho – Boquinha comentou.
-É uma boa ideia – Renato comentou – Vou ligar pra eles.
[...]
-Cara, a Fernanda é uma menina inteligente pra caramba – Matias comentou – Não tínhamos ninguém da perícia nem em Londrina e nem nos arredores, quando acontecia alguma ocorrência assim, precisavam vir peritos de Maringá.
-Por que? – Thiago perguntou.
-Ninguém quer trabalhar com isso – Jota respondeu – Você tem que ter muito estômago e muito sangue frio – deu uma pausa – Cheguei a conversar com ela. Ela entrou na faculdade de Biologia com 14 anos graças a um programa de prodígios intelectuais. Ela se formou na Suíça e lá fez a especialização em biologia forense junto com o último ano da graduação. Ela voltou pro Brasil com 20 anos e fez os cursos de Medicina Legal, Balística Forense e Genética Forense em São Paulo. Trabalhou um ano em Gramado e depois foi transferida pra cá.
-Quantos anos ela tem? – Renato perguntou.
-22 – Jota respondeu – É a mais nova do corpo tático de Londrina.
-Aquele dia que encontramos com ela, eram três da tarde – Thiago comentou – Qual o horário de trabalho dela.
-O perito criminal, principalmente na área dela, não possui um horário de trabalho fixo. Eles são chamados quando tem ocorrência, o que geralmente acontece de madrugada – Matias respondeu – Ainda não vi ela em ação, mas quem viu disse que ela nem precisa tocar no corpo da vítima ou nas provas pra saber o que aconteceu – deu uma pausa – Mas, por que tanto interesse? – perguntou e os meninos contaram tudo o que tinha acontecido com Aurora a dois anos atrás.
-Vocês acham que é a mesma pessoa? – Jota perguntou.
-Eu acho impossível – Renato respondeu – Nós a vimos desaparecer – reforçou – Mas, eu não descarto a possibilidade de ela ser uma parente distante de Aurora.
-Vocês sabiam o sobrenome dela? – Matias perguntou.
-Nunca chegamos a perguntar – Renato respondeu – Mas, ainda sei onde ficava a casa em que ela morava.
