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-Bom, conversei com o Clone - Renato comentou, entrando no lounge - Sobre a habilidade de Fernanda, e ele disse que ela muito provavelmente é uma médium clariaudiente e clarividente, porque consegue ver e ouvir espíritos.
-Como que uma pessoa é isso sem saber? - Renan perguntou.
-Ela disse que nunca tinha visto nada antes de vir pra cá - Thiago ponderou - Cara, essa história tá muito estranha.
-O que está estranho? - todos pularam de susto ao ouvir a voz de Fernanda.
-Filha da mãe! - Léo reclamou - Como você consegue andar sem fazer barulho?
-Sei lá - ela encolheu os ombros, se sentando ao lado de Thiago, mas ela estava estranha.
-O que foi? - Thiago perguntou.
-Nada, por que? - ela perguntou.
-Você tá muito pra baixo - ele respondeu.
-É o Bolder? - Thiago perguntou e ela suspirou, assentindo.
-Ah, então vem cá, neguinha - Léo disse e a abraçou, enfiando o rosto dela em seu peito, e ela riu fracamente.
-Valeu - ela resmungou.
-Mulher quando fica triste gosta de doce - Thiago comentou, se levantando - Vem, Renato, vamos caçar um doce pra dar pra ela.
-Vambora - Renato comentou e Fernanda se afastou de Léo pra falar que não, mas Léo empurrou a cabeça dela de volta.
-Bruto - ela resmungou, correspondendo ao abraço.
Minutos depois, Renato e Thiago voltaram com dois donuts. A ruiva agradeceu e começou a comer.
-Fer, tem alguma coisa pra fazer na semana que vem? - Renato perguntou.
-Que eu saiba, não - ela respondeu - Se forem aprontar, me avisem que eu mudo a minha escala.
-Vamos pra Porto Rico, mas, precisávamos de um carro que pudesse carregar as coisas - Thiago respondeu.
-E pensaram na minha caminhonete - ela completou e eles assentiram.
-Vamos? A Dani também vai - Renato pediu e ela encarou as caras de pidões deles por alguns segundos.
-Ok - ela respondeu e os meninos comemoraram.
[...]
-Vocês tem um problema sério com horário - Fernanda perguntou, enquanto ajeitava as coisas na caçamba da caminhonete.
-A gente só se atrasou um pouco - Renato respondeu, lhe entregando a caixa de coletes salva-vidas.
-Vocês me disseram que sairíamos às sete - a ruiva retrucou - São dez horas.
-9:55 - Léo retrucou e a ruiva cerrou os olhos.
-Grande diferença - resmungou, colocando as duas malas no fundo da caçamba - Eu cheguei e fiquei trancada do lado de fora.
-Nisso a gente errou - Thiago ponderou - Poderíamos ter te dado a chave do portão.
-Pelo menos alguém pensa - ela comentou, enquanto Boquinha lhe entregava a última mala - Vai gente ou mala no banco de trás?
-Mala - Renan respondeu, abrindo a porta da caminhonete.
Logo terminaram de carregar a caminhonete e a ruiva a tirou da garagem. Thiago foi o primeiro a partir com a sua moto nova, e a ruiva o seguiu.
Chegaram a Porto Rico no meio da tarde, e decidiram esperar os meninos para descarregarem a caminhonete.
