Aquilo que acabei de ver, era tão real quanto qualquer outra pessoa, era impossível a imagem do meu pai ser apenas um sonho ou uma ilusão, eu estava crente com isso... Se não fosse pela minha mãe, quase me derrubando da cama tentando me acordar.
- Filho, acorda. Já ta quase na hora do almoço.
- Hã? Já?
- Sim... E o Paulo já foi embora, se quer saber.
Nessa hora lembrei do que havia acontecido antes, durante esse tempo que conversava com meu pai eu devia estar em um transe e se passou muito tempo, mas pra mim foram apenas alguns minutos, e minhas últimas palavras foram gritos e xingamentos contra minha mãe, eu me sentia mal e não sabia como consertar aquilo, eu devia estar feliz por minha mãe conseguir seguir em frente mas, eu fiquei bravo, por algum motivo.
- ta bom mãe, já to descendo.
E ela saiu, meio cabisbaixa e sem o seu típico sorriso, eu havia magoado a pessoa que sempre me apoiou em tudo que eu fiz até hoje, aquela que ficou comigo o tempo todo e eu virei as costas quando ela estava feliz.
Depois que ela saiu, fiquei deitado por mais uns dez minutos até criar coragem de levantar da cama, era domingo mesmo e eu não tinha muita coisa pra fazer, troquei de roupa pra uma camiseta azul e uma bermuda preta que tinha jogado na cabeceira da cama e desci as escadas coçando o olho e tentando arrumar o cabelo, pensando em como falar pra minha mãe tudo aquilo que eu acabei de ver, sem ela surtar ou me internar.
Chegando na sala, vi que ela estava com o café pronto, eram uns sanduíches com ovo no meio, me impressionou um pouco já que ela não gosta de ovo, ela estava com o cabelo cobrindo o olho, como se quisesse esconder alguma coisa, sua boca estava ressecada mesmo sem estar frio e sua pele estava mais pálida que o normal, sua mão tremia pra colocar tudo no prato, foi quando meu corpo simplesmente agiu sem eu pensar e segurou sua mão:
- Mãe, me desculpa por ontem eu...
- Não filho, tá tudo bem, eu deveria ter contado antes.
- Não é isso, eu não deveria ter feito aquilo, eu sei que você amava o pai.
Nesse momento, eu comecei a chorar, e antes que eu tivesse percebido eu estava abraçado junto aos seus braços, com suas lágrimas pingando em meu ombro direito:
- Tá tudo bem filho, eu sei que você amava ele
- Mãe me desculpa mas eu sinto muita falta dele, eu não consegui suportar a ideia de ver você com outra pessoa, é tão...
Antes de terminar a frase, eu coração apertou, eu fiquei com medo de falar algo, minha mãe não sabia que meu pai estava "vivo" e qualquer coisa que eu falasse poderia magoar, mas nada importou quando ela me soltou, e eu pude ver dentro de seus olhos, completamente vermelhos com o choro, eu não podia ficar quieto:
- Mãe, na verdade tem algo que eu preciso conversar sobre o pai...
Sua expressão mudou rapidamente para uma cara de dúvida, seu braço enxugou as lágrimas enquanto esfregava-o nos olhos.
- Eu sei que não faz tanto tempo mas, você se lembra do funeral do papai?
- Ué filho, foi um funeral padrão do exército, todos fardados, caixão fechado e a bandeira por cima dele, mas porque isso agora?
- Nada não, só não quero acreditar ainda que aquela cena foi real.
Ao dizer essas palavras minha mãe me abraçou novamente, e sem me conter voltei a chorar novamente, mas não por realmente sentir falta do meu pai, mas sim por mentir para minha mãe. A verdade é que eu queria saber sobre o funeral para saber do corpo, afinal se meu pai estivesse realmente morto, o corpo estaria no caixão certo? Infelizmente isso é algo que não vou descobrir tão cedo.
Terminei de almoçar e decidir ir na casa do Marcos de última hora, ele me mandou mensagem desesperado falando que descobriu algo sinistro, então se eu não fosse ele ia ficar enchendo o meu saco durante um mês inteiro, o problema é que tinha entrega de trabalho no dia seguinte e eu nem tinha começado ainda.
Como a casa dele era perto decidi ir andando, foi quando no meio do caminho, escuto alguém gritando meu nome bem de longe:
- Michael!
- Ué... Luna? Tá fazendo o que aqui?
- Ah, um amigo meu me chamou pra fazer um trabalho então to indo pra casa dele.
Fiz um sim com a cabeça e simplesmente fiquei quieto, não tinha muito o que falar, não depois do que aconteceu ontem na festa e em casa, minha cabeça estava a milhão e nem sei como eu conversaria com o Marcos ainda, foi quando ela decidiu quebrar o silêncio:
- Viu, sobre ontem... Desculpa por tudo ta?
- Ué, desculpa por abrir uma porta?
- Não por isso né, to falando de antes, eu tava meio bêbada ainda-
- Meio?
- To falando sério Michael!
- Eu também, sério eu não me importo com o que houve, se você tava bêbada ou não, já foi, a sorte é que ninguém escutou, só isso, porque até explicar toda aquela situação...
- Tem razão, eu não tenho costume de beber mas... Ah foi mal, você não precisa ficar escutando isso
- Ah legal, começa a falar e para no meio? É sério?
Nessa hora abriu um leve sorriso de canto em seu rosto, mas ela continuou calada, acho que era alguma coisa pessoal então nem insisti, já tinha coisa demais para pensar.
Andando mais um pouco, percebi que estávamos indo na mesma direção, ficamos basicamente o caminho inteiro calados até que quebrei o silêncio perguntando:
- Viu, quem te chamou foi o Marcos?
- Érrr, foi... por quê?
- Ah pronto, isso explica muita coisa agora, provavelmente ele me chamou só pra...
Antes de terminar a frase, vejo uma moto passando muito rápida pela gente, e olhando nas costas do piloto reconheci de longe a jaqueta do Diego.
- Esquece, com o Diego vindo também deve ser algo importante que aconteceu na festa, porque eu pensei que ele lembraria do trabalho?
- Pera vocês tem trabalho?
-AAAAHH NÃO! Tá me dizendo que você não tem nada pra semana que vêm?
Ela segurou o riso de novo, entregando a resposta, só acelerei o passo pra chegar logo antes que eu começasse a ficar estressado. Lá, estava o carro dos pais do Marcos estacionado e a moto do Diego atrás, a casa era a mesma desde quando éramos crianças, o portão cinza vazado cobrindo quase toda a entrada, com a garagem logo depois, fazendo com que os carros tampem a vista da porta da frente, quando éramos criança parecia que a casa dele era uma prisão:
- Marcos!
Gritou Luna, enquanto eu esperava sabendo que Marcos não escutaria:
- Calma ai Luna, que aqui o negócio funciona diferente...
Parei, puxei todo o ar que podia e, com toda a força que tinha em meu peito:
- MAAAAAAARCOS!
Provavelmente o quarteirão inteiro deve ter escutado, mas pelo menos funcionou, em uns cinco segundos Marcos apareceu desesperado abrindo o portão com Diego ao seu lado, a expressão dos dois não era lá das melhores.
- Ai, entra logo pra gente começar
- Começar o que Marcos, se me chamou pra vir aqui do nada!
- Relaxa Michael, ele não explica pra ninguém isso, o Hugo ta lá no quarto quase tendo um infarto de ansiedade – Completou o Diego, me deixando um pouco muito ansioso agora.
Fomos todos entrando no quarto, logo de frente com a porta tinha a bancada dele com o computador desligado e algumas folhas em branco, provavelmente tentando desenhar algo, sua cama na esquerda estava toda bagunçada com o travesseiro quase caindo em cima do chinelo vermelho, na parede da porta tinha o seu guarda roupa que pegava quase a parede toda e a janela logo na sua cara clareava um pouco o quarto, já que estava meio fechada.
- Eae Marcos, ta todo mundo aqui, se vai explicar o porquê chamou todo mundo aqui ou não? – Disse Hugo, quase entrando em desespero.
- Seguinte... Todo mundo lembra da festa de ontem né?
Um coro foi feito no quarto gritando "sim".
- Ok, antes da gente chegar o Michael e a Luna estavam loucos certos?
- Você não precisa lembrar disso cara...
- Ah mas eu preciso, escuta aqui, vocês não estavam loucos, realmente existe uma porta ali que eu vi quando estava indo embora.
Nessa hora, Diego e Hugo falaram ao mesmo tempo:
- Quanto você bebeu aquela noite?
- É sério porra! Eu to falando que eu vi a mesma porta ali quando estava indo embora, eles não estão loucos, eu tentei abrir mas-
- Ok já chega, se foi só pra mostrar que você tava bêbado eu to indo embora, achei que você realmente fosse fazer o trabalho – Disse Hugo furioso, colocando a mão na maçaneta e prestes a abri-la quando Diego o interviu.
- Ta, o que aconteceu quando você tentou abrir?
- Olha agora começa a parte estranha, era como se não tivesse nada do outro lado, como uma escuri-
- PORQUE NÃO TEM NADA ATRÁS DE UMA PAREDE! – Gritou Hugo de novo.
Enquanto eles discutiam, vi que Luna ficava cada vez mais retraída, como se estivesse com medo de contar algo, cheguei um pouco mais perto então perguntei baixinho:
- Você também viu, né?
- Vi, o que?
- Uma pessoa, envolta em escuridão.
- Não sei se era bem uma pessoa mas... Foi algo medonho, eu estava com medo de falar achando que era a única.
- Bom saber que eu também não fui.
- Ô Michael, se vai falar pra todo mundo ou vai ficar cochichando ai mesmo? – Disse Marcos, com uma cara de "por favor me ajuda aqui"
- Bom, se quiserem acreditar, atrás daquela porta aparentemente tem uma enorme escuridão, é algo tão sombrio que eu fiquei completamente paralisado, como um "transe", o problema é que não foi a primeira vez que isso aconteceu...
- Espera, com você também? – Indagou Luna
- Olha, na verdade esses últimos dias... – Diego começou
- Ta vendo, depois eu que sou o bêbado aqui.
- Pera ai, pera ai – Interrompeu Hugo – Estão me dizendo que tava todo mundo tendo alucinações e literalmente ninguém contou para ninguém aqui?
- É óbvio, iam me chamar de maluco.
- Pensei que fosse sono – Disse Diego enquanto coçava a barba
- Eu... Não sei eu conheci vocês basicamente ontem então não me senti confortável pra contar, o que eu vi lá dentro era...
Enquanto falava, Luna começou a chorar, todo mundo ali se desesperou pensando no que fazer, até que:
- Bom, já que vocês que tiveram essas alucinações não falaram nada até agora, porque cada um não conta agora? Pelo menos assim todo mundo vai se sentir melhor não?
Disse Hugo, sendo refutado com uma simples frase do Marcos:
- E você? Não teve nada?
- Aparentemente não, pelo menos não que se pareça com tudo isso ai de vocês, mas realmente importa se eu tive?
Novamente um coro se fez com "óbvio!".
- Tá... qualquer coisa eu saio da sala pra não escutar já que eu seria o "especial".
- De jeito nenhum – intervi – Você que deu a ideia então vai escutar todo mundo junto aqui.
- Mas...
- Sem mas, vai escutar e pronto, inclusive tem alguém ai que quer começar?
- Qual é isso aqui virou um centro pra viciado agora é? – Disse Diego
- Sinceramente vindo da casa do Marcos... – Cochichou Hugo
- COMO É?
- Ta bom chega, começa ai Diego – Intervi.
- Po, tem certeza disso Michael?
- Anda logo.
- Bom, isso ai começou um pouco antes de entrar na uni, sempre quando eu pegava a moto, meu corpo inteiro sentia um calafrio e era como se ele ficasse mais pesado, parecia que eu não dormia por uma semana, mas depois de um tempo isso começou a ficar mais forte, até que nos últimos dias, quando eu ligava a moto, uma figura coberta em sobra com a silhueta do meu vô, que morreu ano passado de infarto, aparecia na garupa da moto, que eu conseguia ver pelo retrovisor, ele não saia dali nunca e me acompanhava para qualquer lugar que eu fosse, só quando eu tinha alguma carona que eu me sentia "seguro". Nas últimas três vezes que andei sozinho ele começou a falar comigo como "proteja-o" ou "guie-o" quase como uma voz na minha cabeça, pra vir aqui eu demorei uns 12 minutos só pra sair de casa por conta disso...
- Caralho cara, se eu soubesse que seria algo assim eu não tinha falado pra todo mundo se abrir aqui.
- Relaxa, tava na hora de falar e vocês são quem eu mais confio.
Nessa mesma hora todo mundo gritou algo como "Awwwwnnn" e Diego ficou com cara de pato na frente de todos, mas logo o clima ficou tenso novamente, a respiração de todos voltou a ofegar e a atmosfera pesou.
- Bom, minha vez então né? – Disse Marcos – Vamo lá, a primeira vez que eu tive isso foi na pista de skate em algum fim de semana antes de começar as aulas, eu já tinha bebido um pouco então pensei que fosse o efeito da bebida, mas no meio do parque eu vi uma pessoa completamente coberta por escuridão, não vou mentir que algumas manobras eu até achei estranho ele fazer por serem quase impossíveis e ninguém ali notar, só eu... Foi então que eu comecei a reconhecer a silhueta e vi que era ninguém mais que meu melhor amigo de infância, um que morreu com apenas 7 anos enquanto a gente brincava na rua, um caminhão desordenado pegou ele e não resistiu...
No mesmo momento, todo mundo ali começou a enxugar o olho, tentando parecer forte, mas até mesmo Marcos, enquanto contava a história mesmo sem perceber, estava chorando inconscientemente, e mesmo com essa emoção, ele continuou:
- Até ontem eu só tive aquela visão na pista, mas ontem quando eu sai da festa, vi a porta ali e decidi ir ver já que vocês ficaram igual loucos antes, mas quando eu abri, uma escuridão imensa me cobriu, eu não conseguia ver mais nada, apenas uma leve silhueta que, mesmo com todo aquele breu ainda era possível enxergar, era novamente meu amigo, dessa vez com uma espécie de sorriso, mas o que me pegou ali foi ele conversar comigo, dizendo "lute, nunca desista mesmo que seja impossível" e logo depois , eu acordei olhando pra uma parede lisa.
- Ta bom, acho que por hoje chega né? – Disse Hugo quando Marcos terminou, enxugando a cara junto com os outros
- Nem pensar, agora a gente vai até o final, mesmo que... A de todos aqui seja triste e tudo mais... – Nessa hora enquanto falava, Luna se fechou mais ainda, abraçando seus joelhos e ficando mais encolhida no canto perto da mesa do computador.
- Ta, as minhas começaram logo no primeiro dia de aula, comecei a ver uma figura sombria me perseguindo e me olhando de longe, se escondendo atrás das coisas, foi então que no dia da porta eu tive meu primeiro contato, ali a silhueta parecia comigo, ele me tocou no ombro e então meu corpo desabou ali, era como se ele estivesse me consumindo, a sorte foi vocês me tirarem a força dali. Lá na festa, naquele quarto em que me encontraram, eu havia entrado em um "transe" de novo, a minha sombra me perseguira naquela sala até vocês abrirem a porta, pensei que morreria ali dentro, o clima era tão tenso e sombrio que até a minha respiração começou a falhar. Depois disso, lá no meu quarto, ele me encontrou de novo, mas dessa vez a silhueta se transformou, ela começou a se mexer e virou a silhueta de meu pai, me dizendo algo como se ele ainda estivesse vivo, e que eu precisasse procura-lo em algum lugar. Depois disso, minha mãe me acordou e agora eu já não sei o que fazer...
Quando proferi a última palavra, todos ficaram em silêncio absoluto, Marcos estava de boca aberta e Hugo tentando raciocinar o que acabou de escutar, ninguém aparentava acreditar naquilo que eu acabei de contar, acho que foi um choque um pouco grande, menos para Luna, que parecia escutar atentamente cada palavra ali daquela sala, ainda mais que agora...
- Ok, só falta a Luna agora então? – Disse Hugo
Cheguei um pouco mais perto, ainda com os olhos vermelhos de tanto chorar com as outras histórias:
- Hey, se não quiser falar, não tem problema ta?
- Ah mas tem sim – Indagou Marcos – Todo mundo falou, porque ela não falaria?
- Ta tudo bem gente, eu falo sim, é só que pra mim não é tão fácil quanto foi pra vocês, já que vocês se conhecem a tempos.
- Relaxa po, você já é da casa – Disse Marcos dando risada.
- Na verdade eu tenho essas visões desde que minha vó morreu, isso já faz uns cinco anos, desde lá eu tive a sensação de uma silhueta sombria me observando, mas isso começou a ficar mais frequente agora nesse mês, foi quando essa silhueta começou a se aproximar mais e mais, foi quando ela começar a cochichar no meu ouvido algo como "se liberte, descubra", na hora da porta, eu pude ver perfeita a imagem da minha vó, ela tinha uma aura diferente de toda aquela escuridão, era como se ela iluminasse todo o local, foi então que ela disse "ajude-o" e se transformou na silhueta sombria de novo. Lá na festa, quando abri a porta, meu corpo "sentiu" que teria algo lá, então eu fui, depois disso não aconteceu mais nada...
- Estranho, eu senti a mesma coisa – Disse Diego
- Será que o calafrio era por isso então e não por conta da bebida? – Disse o Marcos
- É sério que voc... Cara sério as vezes eu me arrependo de te seguir nos lugares – Completou Hugo, ainda com raiva de tudo que aconteceu.
- Ta mas agora que a gente sabe a história de cada um, o que muda?
Enquanto eu questionava, percebi que o quarto começou a se comportar estranho, a aura que antes estava tenso começou a ir embora, mas a sensação que eu sempre sentia no transe estava pairando meu corpo novamente, mas curiosamente:
- Ei gente, tão sentindo isso também?
- A mesma sensação de sempre... – Marcos completou.
Como um reflexo acabei olhando para meu pingente, e percebi que ele estava se mexendo como antes no quarto, foi então que olhei para cada um e, magicamente um item de cada um estava estranho também, a pulseira de penas da Luna, o Gorro do Marcos e a Jaqueta do Diego estavam tremendo e com uma espécie de brilho, enquanto meu pingente rodava em meu pescoço e tremia, o único item que ficou isolado foi o óculos de Hugo, que começou a trincar de repente:
- Ta bom, que PORRA é essa? – Diego gritou
- Não sei, é a primeira vez que isso acontece, mas significa algo, provavelmente ta todo mundo conectado aqui por algo
- Ah se jura Michael?
- Pensa em algo melhor então Marcos!
Enquanto tudo tremia e brilhava, uma voz suave começou a falar no quarto, o que provavelmente todos escutaram já que fizeram a mesma cara de espanto "procurem a entrada para o futuro perdida em seus passados, mas busquem juntos, o portão se abrirá apenas para aqueles que possuem a ligação celestial."
Após tais palavras serem ditas pelo além, todo mundo estava chocado e sem saber o que fazer, apenas que a gente tinha uma missão: Descobrir o que era tudo isso.
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Projeto Éden
FantasyO projeto surgiu como uma história fantasiosa que eu criei pegando de inspirações várias obras que acompanhei ao longo do meu crescimento... "Você provavelmente já deve ter sentido aquela vontade de sair por ai correndo como se nada importasse, pens...