── Esse. ── aponto pro papel verde escuro.
── Igual o do Ben 10! ── Michael fala animado.
── Também curtia esse bagulho quando eu era pivete. ── Orochi fala abaixo de mim, já que estou sentada em seu colo.
── Na sua época existia isso? ── Michael solta e eu e Bia gargalhamos.
── Menor, tu tá folgado. ── Maycon diz e Michael só sobe rir.
Olho pro cachorrinho que passa sobre mim e acaricio sua pelagem. Ele é tão fofinho, se chama Bob e é tipo um dálmata. Só que em miniatura.
─ Você sabe fazer doce? ── Budah pergunta e concordo ── Podia fazer nossos beijinhos e brigadeiros...
── Eu faço com todo amor do mundo. ── digo do fundo do meu coração ── Mas vocês vão me ajudar a enrolar.
── Aeeeee! ── Michael grita e começa a pular de alegria.
Escolhemos tudo, amanhã Budah vai comprar as coisas e hoje ainda é quarta, vou começar os doces amanhã.
Caminho até a cama e me deito nela, suspiro pegando o panda e o deixando de travesseiro pra mim.
── Nois vai no aniversário do Michael. ── Orochi diz e sorrir ── Mas se tu fizer coisa errada, esquece. ── concordo com a cabeça ── Ele gostou de tu.
── Gosto de crianças. ── murmuro ── Eu cuidava de muitas crianças quando estava no orfanato.
── Que fita, vida. ── resmunga e beija minha perna ── Mas agora tu tá comigo, vai ter só que cuidar de mim e dos nossos filhos.
Meu estômago embrulha com o pensamento de ter filhos com Orochi.
── Te amo. ── ele sussurra enquanto me olha, quase encostando nossos narizes ── Vou casar contigo, vai vendo.
Apenas fico em silêncio aproveitando o momento de carinho.
── Os bagulho dos doces já chegou. ── avisa e beija minha boca rapidamente e se deita do meu lado me puxando pra perto.
── Que rápido. ── murmuro e Orochi segura meu queixo o virando em sua direção para eu o encarar.
── Comigo é assim. ── toca no meu rosto e fica fazendo carinho.
Fecho os olhos sentindo sono.
── Te amo. ── sua voz saiu longe porquê eu capotei em seguida.
🍭
── Eae tia! ── Michael aparece assim que entro em sua casa juntamente a Orochi.
── Oi pequeno.. ── ele abraça minhas pernas ── Aqui, seu presente. ── estendo a embalagem e ele pula animado.
── Valeu, tia. ── ele me abraça novamente.
── Eu ajudei nesse bagulho, pivete. ── Orochi fala e abraça minha cintura.
── Valeu, dindo. ── ele abraça Orochi que pega ele no colo.
Analiso a cena sentindo um desconforto, fico analisando a forma que ele trata as pessoas e comparando como ele é comigo em seus ataques de fúria.
── Athena tá todo mundo elogiando seus brigadeiros. ── Budah aparece.
── Aí que bom! ── falo animada.
── Pardinha, vou ali e já volto. ── Orochi avisa e concordo.
Ele segura me queixo e me beija, em seguida se afasta indo em um lugar onde tinha alguns homens.
A casa da Budah está lotada de gente, um monte de criança correndo. Muito engraçado mesmo.
── Uma coquinha. ── Budah me dá o copo com refrigerante e começo a beber lentamente.
Nos encostamos na parede e falamos muito. Ela faz curso de enfermagem, diz que gosta muito da profissão.
── Orochi tá diferente. ── resmunga ── Sabe, mais calmo...
── Ele não era calmo? ── pergunto e ela rir negando com a cabeça.
── Nunca. ── responde e rimos ── Muito surtado, grita do nada e tals.
── Faz o mesmo comigo. ── Maycon me encara de longe, sorrir pra mim e aperto os lábios pra não sorrir junto.
Merda! Tô cedendo muito rápido!
É só lembrar das coisas que ele te fez, Athena. Seu plano é fazer ele ficar calmo e fugir.
── Onde é o banheiro? ── pergunto e ela logo aponta para o do seu quarto ── Já volto.
Saio rapidamente segurando o choro, adentro no banheiro rapidamente e me encosto na parede chorando. Que merda!
Eu não queria me apaixonar, mas fica difícil quando se é tratada igual uma rainha.
── Athena? ── e ele aparece ── Tá bem, pardinha?
── Sim. ── minha voz sai embargada.
── Para de mentir, amor. Abre a porta ai pra eu conversar com você.
── Eu não quero. ── sussurro.
── Não tem que querer, Athena. Abre logo essa porra. ── e já mudou o humor.
── Tô fazendo xixi. ── minto.
── Tô vendo sua sombra embaixo a porta. ── fala simples e me afasto da porta.
Orochi logo a abre e me encara, fecha a porta atrás de si e se senta no chão comigo. Ele me abraça e me força a me deitar em seu peito.
── Eu sei que não tá sendo fácil. ── murmura ── Mas saiba que to tentando ser o mais perfeito possível. ── beija minha testa ── Vamos recomeçar do zero. Tá ligado?
── Tá. ── falo com a voz fraca pelo choro.
── Quando voltar suas aulas na faculdade, tu vai fazer. ── sorrir feliz e ele fez o mesmo ── Amo teu sorriso, que porra. ── beija minha boca
Sua mão vai em direção a minha cintura, mas ele desceu mais pra baixo apertando meu bumbum.
── Maycon. ── digo ofegante.
── Shiiii... ── diz e volta a me beijar apertando ainda mais minha bunda.
Sento em seu colo de frente para o mesmo e sinto algo duro embaixo de mim me cutucar. O analiso confusa e ele morde os lábios com os olhos semicerrados.
── Acho melhor pararmos... ── digo ofegante e ele beija meu pescoço acerto um tapa na minha bunda.
Solto um gemido alto e ponho a mão na boca em seguida, sua gargalhada soa pelo cômodo e escondo o rosto em seu pescoço com vergonha.
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A Cara Do Crime
FanfictionEla fala que quer crime e eu sou criminoso Ela é da Zona Sul e eu sou cria do Rodo Ela fala que me ama, mas não me engana Que vagabundo nato não se apaixona Mas se for um lance é o bicho Pode fuder comigo que eu vou fuder contigo Tesão com perigo