Dor.
Foi isso que senti quando acordei às 09:00hrs de um sábado.
E de todos os dias, tinha que ser logo hoje?
Mal levantei e tive que ir ao banheiro lidar com o problema. Por sorte minha mãe estava em casa hoje, então assim que resolvido eu desci para o andar inferior.
Encontrei minha mãe fazendo nosso café da manhã na cozinha.
— Bom dia. – Eu disse com um pouco de mal humor e uma careta no rosto.
De alguma forma minha mãe percebeu o que estava acontecendo comigo.
— Iih, desceu? – Ela me olhou. – Tem remédio pra dor na gaveta do banheiro.
— Obrigada. – Eu disse e rumei até o banheiro desse andar.
Quando voltei pra cozinha com o remédio em mãos fui preparando um copo de água pra mim.
— A senhora Meredith Woods me falou sobre a festa. – Ela disse, deixando um prato de pão com linguiça na mesa.
— Hum. – Eu murmurei me encolhendo de dor.
Rapidamente coloquei 14 gotinhas na água do copo.
— Por mim tudo bem você ir, mas e você?
Virei o meio copo de água num gole só e olhei pra ela com uma careta por causa do gosto amargo.
— Mais tarde eu te falo. - Minha voz saiu estranha por causa do gosto horrível do remédio.
Me sentei em uma das cadeiras da mesa, ainda fraca pela dor que sentia no ventre.
— Ah... - murmurei, me lembrando que precisava falar algo importante. - Ei mãe, Jeff pode vir hoje pra fazer uma noite de filmes aqui em casa?
Minha mãe se sentou na mesa junto comigo e me olhou.
— Hoje? - Ela me mandou um olhar desconfiado. - Sabe que voltarei tarde hoje, neh?
— Não vamos fazer nada que te preocupe. – Falei.
Ela me encarou com uma sobrancelha levantada.
A encarei de volta.
— Mãe. – Chamei, sem paciência pra aturar suas paranóias. – Ele tem apenas 13 anos! - A lembrei, um pouco aborrecida por ter sempre que enfatizar isso.
— Não quis dizer nada disso. – Ela deu de ombros e sorriu. – Passe no Roger para comprar algumas coisas pra sua festa, só deixe alguns salgadinhos pra mim.
Eu sorrir.
— Obrigada, ele vai ficar feliz.
— Você conhece bem ele, não é? As vezes me parece que ele é um menino inexpressivo, mas quando está com você ele parece um adolescente normal.
— Convivência. – Eu sorrir. – Persistir muito pra conseguir chegar até aqui.
— Minha garota. – Ela sorriu de volta pra mim. – Mas tome cuidado viu.
Revirei os olhos.
— Eu sei, mãe.
E começamos a comer pão com linguiça pro café da manhã.
Após o café subi para meu quarto e peguei meu celular, mandei uma mensagem para Jeff avisando que a noite de filmes estava confirmada e que precisamos marcar uma hora pra ele vir.
"17:00hrs?" – Ele respondeu.
"Pode ser, precisamos passar no Roger para comprar algumas coisas"
"Tudo bem. Minha mãe me deu dinheiro, consigo comprar uma caixa de bombom"
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Who Are You? - Jeff The Killer
FanfictionO que começou com uma amizade inosente, vai terminar com o desenrolar de um sequestro inevitável.