E seja o que Deus quiser

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     Pov Scarlet Sprouse

   Alguns dias depois:

   Fiquei prestando atenção na conversa das meninas enquanto elas brigavam.

—Uma coisa não tem nada a ver com a outra.—Falou a Melinda para a Stella e eu continuei comendo meu iorgute tranquila tranquila.

—Claro que tem cara, ela precisa de ajuda e o cara está afim de ajuda-lá.—Falou ela, sinceramente eu não sei nem do que elas estão falando.

—Gente, tem como vcs pararem de falar de mim como se eu não estivesse aqui.—Falei batendo palmas, algumas pessoas olharam torto para mim e eu fiz cara feia, euem.

—Só acho que você não deveria se meter com essas pessoas, elas parecem ser perigosas.—Falou a Melinda.

—Mais ela precisa de ajuda Melinda, só eu e vc não vamos conseguir ajudar ela.—Falou a Stella.

—Não se preocupem gente, não quero mais vocês metidas nos meus rolos, vocês não tem nada a ver com a minha vida.—Falei dando de ombros.

—Você sabe que pode contar com a gente.—Falou a Melinda.

—Eu quero te ajudar ainda.—Falou a Stella.

—Relaxem vai dar tudo certo no final.—Falei me levantando quando o sinal bateu.

   Hoje tem educação física e tô vendo qual mentira irei falar para não participar, já que odeio exercícios. Pelo menos o professor é um gato.

   Tivemos duas aulas de matemática que confesso que dormi e agora estávamos nas duas últimas de educação física, vendo as meninas com o short enfiado no útero dando em cima do professor.

—Vamos lá garotas, começar a aula.—Falou o professor chamando para fazer a aula.

—Professor acredita que do nada tô sentindo uma dor horrível no meu pé.—Falei mancando para perto dele.

—Não acredito Scarlet, não foi na aula passada que você me falou que estava com dor na coxa.—Falou ele.

—Pois é, sara uma coisa e piora outra é horrível.—Falei fazendo cara de choro.

—Vamos parar de ladainha, pode começar a correr que nem os outros.—Falou ele batendo palmas revirei os olhos e comecei a correr, odeio ele.

   Horas mais tarde:

  Já em casa e com dor nos pés de tanto correr o diabo daquela quadra, estava me arrumando para ir trabalhar, já que hoje iria entrar mais cedo e sair mais tarde, tenho que pagar as horas que sai alguns minutos antes, terminei de fazer o rabo de cavalo no meu cabelo, e sai trancando a casa e indo ape mesmo para a lanchonete.

   Cheguei lá troquei de roupa e fui atender as mesas.

—Não se preocupe Jaque, pode ficar sentadinha aí que eu me viro aqui.—Falei quando ela queria levantar, ela tinha machucado o pé e tava enfaixado, ao invés da bonita ficar em casa ela veio trabalhar.

—Obrigada Scarlet, você é uma grande pessoa.—Falou ela é eu só sorri e voltei ao trabalho.

   Depois de mais um turno terminado e a lanchonete fechada, estava terminando de descer a última cadeira para poder fechar a loja e ir embora, quando um homem todo de terno e gravata entra no estabelecimento.

—Com licença moço, já estamos fechados já.—Falei quando ele se aproximou. Que cara folgado.

—Você e a Scarlet?.—Perguntou ele sério, vish fudeo.

—Ela mesma, quem gostaria?.—Perguntei levantando uma sombrancelha.

—Meu chefe, pediu para mim buscar a senhorita e levar até ele.—Falou ele.

—E quem seria seu chefe?.—Perguntei cruzando os braços.

—O senhor Thomas.—Respondeu ele. Era só o que me faltava.

—Pois fale para o seu querido chefe que não irei para lugar nenhum com você, e vai andando que eu tenho que terminar aqui e ir para casa.—Falei expulsando ele.

   Ele saiu vermelho de raiva, e eu voltei a arrumar o que eu estava arrumando, cara palhaço. Do nada meu celular toca e é um número desconhecido.

—Olá, boa tarde.—Falei assim que atendi.

—Como assim você recusa uma oferta tão generosa do meu amigo Trevor.—Falou uma voz grossa.

—Não sou obrigada a nada Thomas e me deixa em paz.—Falei.

—Tenho uma coisa importante sobre o cara que você esta procurando, eu posso te ajudar.—Falou ele.

—O que você ganha com isso cara?.—Perguntei desconfiada, quando a esmola é demais o santo desconfia.

—Só venha e vamos conversar.—Falou ele.

   Nem dei uma resposta desliguei na cara dele é continuei o que eu estava fazendo, quando eu terminei, troquei de roupa e peguei minhas coisas e sai, e fui em direção do Gigolô que ainda estava lá fora.

—Vamos, quero vê o que o seu querido chefe quer comigo.—Falei entrando no carro.

   E seja o que Deus quiser.

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