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01/05/2022

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01/05/2022

Estava voltando para o Brasil após passar 4 anos fazendo faculdade de moda em Los Angeles e finalmente terminei meu curso.

Meu sonho desde criança foi ser estilista, lembro-me que eu desenhava design de roupas e mal podia esperar para colocar isso em prática. Minha mãe e minha irmã sempre me apoiaram já meu pai não gostou muito da ideia... ele queria que eu fizesse medicina.

Enfim, não quero falar sobre coisas ruins no momento, antes que se questiono não, eu não avisei a ninguém que eu estou voltando apenas postei um story mas não mostrei nada dizendo que vou voltar pro Brasil. Espero que eles gostem da surpresa.

Nesse meio tempo que passei fora eu não falei muito com a minha família, quase não tinha tempo por conta da faculdade e o fuso horário também não deixava.

- Senhores passageiros apertem o cinto pois iremos pousar em São Paulo- O piloto anuncia fazendo com que a minha ansiedade aperte e eu solte um sorriso involuntário.

Aperto meu cinto e levanto a cortina da janelinha, Talvez eu esteja animada em voltar pra minha terra, Los Angeles é incrível mas nada tira o Brasilzão de dentro do meu peito.

Depois de alguns minutos finalmente pousamos em São Paulo, saio de dentro do avião e dou uma funda respirada para sentir o ar de poluição de São Paulo em meus pulmões

-que saudade que estava desse cheiro de poluição- digo apertando minha bolsa em meu braço e descendo as escadas

Fui em direção as esteiras em busca da minha mala

Logo avisto a mesma e vou em direção a ela pra pegar, como ninguém sabe eu decidi chamar um táxi para ir até a casa de minha mãe.

E como eu não ia vir de mãos abanando eu comprei um presente para ela e pra minha irmã.

Para a coroa eu comprei uma bolsa da Hermès que ela tava babando a muito tempo, e para minha irmã eu comprei uma bolsa da Dior parecida com a que eu estou usando no momento.

Pedi um Táxi e estou aqui na frente do aeroporto esperando, enquanto estava esperando comecei a observar como São Paulo é movimentada.

Não demorou muito para o motorista chegar e eu entrar em seu carro para irmos em direção a casa de minha mãe.

Após alguns 10 minutos cheguei no condomínio dela, paguei o motorista e desci do carro pegando a minha mala.

Fui em direção a portaria do condomínio para tentar conversar com o porteiro para ele não ter que ligar para minha mãe para mim seguir.

Um alívio me preenche quando vejo que é Seu Antônio, O mesmo porteiro que estava quando eu sai do país

-Seu Antônio, que bom ver o senhor- disse simpática me apoiando na bancada

 𝐓𝐫𝐚𝐢𝐝𝐨𝐫𝐚 - Mateus VitalOnde histórias criam vida. Descubra agora