•Kisaky•
Levantei antes de quase todos por ter sido acordada por Pain. Ele disse que eu teria uma missão com Hidan e Kakuzu ao anoitecer e que o pergaminho ficaria com o mais velho. Apenas assenti e peguei minha foice para treinar, estava completamente fora de forma e Jashin não me salvaria todas as vezes.
Meus golpes estavam bons, mas longe do meu agrado. Passei quase o dia inteiro pela floresta, não poderia fracassar na minha primeira missão, ainda mais com meu irmão do lado.
O mesmo estava me esperando de braços cruzados na porta, parecia furioso.
— Tem noção de que horas são? — ele disse em tom firme.
— Quatro e meia? — olhei para o relógio da parede atrás dele.
— Quatro e meia! — ele gritou — Você não comeu nada o dia todo e ainda sumiu.
— Estava treinando, precisa relaxar mais. — afaguei seus cabelos ao passar por ele — Vou tomar um banho e me arrumar pra missão.
O ouvi bufar enquanto eu corria até o andar de cima. Fechei a porta e joguei minhas roupas no canto do quarto, entrando no banheiro e tomando uma chuveirada merecida. Deixei meu corpo relaxar na água quente e enrolei a toalha nos cabelos quando terminei, colocando um conjunto de lingerie novo e me admirando no espelho.
Não havia parado para analisar meu corpo desde que voltei a enxergar. Era bonito, me agradava aos olhos e o conjunto de renda preto ressaltou bem cada detalhe. Meus seios eram um pouco grandes, então fiz uma nota mental para comprar um tamanho maior da próxima vez.
Ouvi batidas na porta e me enrolei no roupão, permitindo a entrada da pessoa que pensei ser Konan ou meu irmão, mas me surpreendi quando a figura entrou no meu quarto e sentou em minha cama.
— Vim retribuir a gentileza. — Kakuzu estava com um prato de comida na mão e um copo de suco na outra.
— Obrigada. — sorri envergonhada por estar apenas de roupão. Eu não era de comer muito e, por sorte, não havia muita comida no prato.
Terminei e coloquei a louça na bancada, fitando o outro em seguida:
— Prometo não me atrasar, só falta vestir a roupa e pentear os cebelos.
Vi seus olhos se contraírem levemente, talvez estivesse sorrindo por trás da máscara. Kakuzu se inclinou de leve e me puxou pelo roupão para si, sem tirar os olhos dos meus.
— Nervosa para sua primeira missão? Você tá tremendo. — ele perguntou em um tom de deboche.
Apenas assenti com a cabeça e seus olhos se fecharam ainda mais. Fitou meu roupão por alguns momentos e puxou o laço que o prendia, expondo meu corpo semi nu. Nessa hora sentia meu rosto em chamas, como se fosse desmaiar a qualquer momento.
Se sentou um pouco mais para trás na cama, abrindo as pernas e dando leves batidinhas para que me sentasse entre elas. Obedeci, ficando de costas para ele.
Mesmo de máscara, eu sentia sua respiração perto da minha orelha. Ele começou a apertar minhas coxas e só então notei que seus braços eram costurados, dando um ar diferenciado ao seu corpo.
Kakuzu levou uma das mãos até minha intimidade e fez uma pressão leve por cima da calcinha, me fazendo arfar. Eu nunca havia sido tocada, nem eu mesma fiz isso. A sensação era única.
Por cima do tecido fino, ele começou a esfregar meu ponto sensível. Fazia isso com calma e eu me envergonhava por estar tão molhada com a situação. Um calor agradável percorria meu corpo e meu líquido começava a escorrer pela minha bunda.
— Mas já? Eu nem te toquei direito. — ele chegou mais perto da minha orelha — Lembra que a porta tá só encostada, não pode fazer barulho.
Colocou mais força na ponta de seus dedos e fez movimentos circulares, tampando minha boca com a outra mão. Em segundos, uma onda de prazer e calor invadiu meu corpo, me deixando completamente mole em seus braços.
Quando a sensação passou, ele lambeu os dedos e se levantou, indo até a porta.
— Não se atrase, vamos sair em quinze minutos.
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Seis Corações | Kakuzu
FanfictionApós descobrir que sua irmã gêmea foi dada para outra família por ser deficiente, Hidan busca maneiras de trazê-la para a Akatsuki. O que o Jashinista não imaginava era que seu cunhado seria a pessoa mais improvável da organização.