•Kakuzu•
Acordei sozinho na cama de Kisaky, pois a mesma tinha missão com Tobi e Deidara. Os momentos finais da noite anterior inundaram minha mente, fazendo minha ereção doer um pouco.
Quem diria que o mesmo útero que gerou o imbecil do Hidan poderia gerar algo tão perfeito. Cada toque seu era único para mim, estava completamente viciado naquela mulher. O problema seria enfrentar meu cunhado quando ele soubesse.
Ou ele já sabe? Não importa, eu tinha muito trabalho para fazer hoje com finanças e limpeza, não havia tempo para pensar na minha dupla e o que ele acharia do meu relacionamento com Kisaky.
Fiz o desjejum e organizei cada papelada, contando o dinheiro ganho no mês. Não era muito, este mês os membros trabalharam pouco, a demanda foi mínima para a organização.
Itachi, Hidan, Sasori e Konan ficaram para a faxina. Devo admitir, um sorriso genuíno surgiu em meus lábios ao ver todos eles de avental. Por sorte, a máscara estava tampando grande parte do meu rosto.
— Vai ficar aí parado? — o platinado veio até mim.
— Estou cuidando dos negócios, fique calado.
— Sabe quem deveria ficar calado? — ele sussurrou, se aproximando — Você geme igual a uma putinha, espero que minha irmã acabe com você.
Revirei os olhos e continuei anotando os ganhos do mês. Pelo menos eu não teria o trabalho de explicar a ele que sua irmãzinha agora me pertencia. Não muito tempo depois, ela e os outros dois entram pela porta, coberto de foligens e um pouco feridos.
— Mas que porra? — Hidan foi até Kisaky — O que aconteceu com você?
— Deidara se empolgou nas bombas. — ela gritava — Desculpa se eu estiver falando alto, meus ouvidos estão zumbindo!
— Já pedi desculpas. — ele se virou para ela.
— O quê? — chegou seu rosto mais perto do loiro.
— Esquece, vamos nos limpar. Quem vai fazer o almoço? — retirou seu manto e começou a subir as escadas.
— O que tem o poço? — ela gritou mais uma vez, arrancando alguns risos dos moradores.
Me levantei e fiz um sinal com a mão para que me seguisse, levando-a até meu quarto. Ajudei a se despir e liguei o chuveiro, esperando ela terminar seu merecido banho. Peguei um conjunto de lingerie em seu armário e uma camisa minha para que vestisse e coloquei no banheiro.
Não posso dizer que não escolhi meticulosamente um conjunto de meu agrado, mas tenho certeza que Kisaky não reclamaria. Após um tempo, ela chegou com minha roupa e a toalha enrolada nos cabelos, se sentando ao meu lado e encostando em meu peito.
Massageei ao redor de suas orelhas para ajudar na sensibilidade da audição, ela foi relaxando conforme o tempo, até se virar pra mim.
— Algum pedido especial pro almoço? — meu sorriso cresceu ao pensar na resposta — Que não seja eu, seu pervertido.
— Então não. — ri ao vê-la revirar os olhos — Vamos, vou te ajudar.
Ela assentiu e calçou seus chinelos, descendo até a cozinha. Minha camisa ia até a metade de suas coxas, parecia um vestido no pequeno corpo.
Decidimos preparar uma refeição simples, já que minhas habilidades culinárias não eram das melhores. Estava tudo calmo até Hidan e Konan entrarem no cômodo.
— Kakuzu se apaixonou tão forte que até foi cozinhar, estou chocada. — vi Kisaky ficar vermelha e quase acertar a faca em seu próprio dedo enquanto cortava a carne.
— Kisa, essa camisa não é minha, é? — Hidan se aproximou e ficou no meio de nós.
— Sim, peguei no seu armário. — ela nem gaguejou ao mentir para o irmão.
— Estranho, não me lembro dela. De qualquer forma, pode ficar, achei que te serviu bem. — ele lhe deu um beijo na bochecha e saiu, indo assistir TV com os outros. Konan bateu na própria testa e balançou a cabeça negativamente.
— Você sugou a inteligência dele no útero? — perguntou para Kisaky.
— Ele sugou minha visão, foi uma troca justa. — acabei rindo de sua resposta.
Continuamos a cozinhar e, ao terminarmos, todos estavam sentados na mesa esperando pela refeição.
— O que deu no Kakuzu pra ele cozinhar? — Sasori perguntou, ligeiramente espantado.
— Deve estar envenenado, certeza. — Deidara olhava para a comida com cautela.
— Kisaky que cozinhou, eu só ajudei. — finalmente disse, levando os olhares para mim.
— E está uma delícia. — Konan se virou para ela ao dar uma garfada — Já pode casar.
— Não, não pode. — Hidan me olhou de canto de olho.
— O que? Nem ferrando. — um sorriso genuíno surgiu em Kisame — O Kakuzu tá querendo ser cunhado do Hidan?!
Olhei para Kisaky, esta estava completamente vermelha e tremia um pouco, evitando olhar para qualquer outro lugar que não fosse seu prato. Revirei os olhos e suspirei, chamando a atenção dos outros.
— Se eu estiver, não é problema de ninguém. — disse, após comer um pouco da comida — Sejam mais respeitosos, estão ofendendo uma mulher. Mesmo que ela fosse como Hidan, ainda é uma dama.
Os lábios de Hidan formavam um perfeito "o", enquanto Kisaky apenas continuou comendo. Um sorriso em seus lábios foi estampado ao me fitar, fazendo com que a musculatura de meus ombros se relaxasse.
Um a um foram levantando, Pain e Tobi se encarregaram da louça e eu fui descansar no meu quarto, mas não notei que estava sendo seguido pela ruiva que tanto adorava.
— Obrigada pelo que disse na mesa, Kakuzu. — ela disse timidamente, com o olhar em seus pés — Mas não precisa se estressar por minha causa.
Não respondi, apenas a encostei na porta fechada atrás de si, tomando-a em meus braços com um beijo. Em perfeita sintonia, a levantei e suas pernas abraçaram minha cintura e minhas mãos apoiavam suas coxas.
Kisaky era leve, fácil de carregar. Pensar nas possibilidades que esse fato poderia me levar, fez meu pau pulsar com força. Eu a pressionava contra porta, querendo estar cada vez mais perto de seu corpo, como se minha vida dependesse disso.
Minha excitação só aumentava enquanto sentia seus lábios finos e quentes contra os meus. Avancei em seu pescoço, inalando aquele perfume doce que tomava sua pele.
— Kakuzu... — ela gemeu, fazendo meu corpo arrepiar — Eu preciso te sentir por inteiro.
— Por inteiro, Kisaky? — sussurrei em sua orelha, sentindo suas unhas arranharem minha nuca.
— Por favor, Kakuzu. — puxou meus cabelos para que eu a olhasse — Quero transar com você.
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Seis Corações | Kakuzu
FanficApós descobrir que sua irmã gêmea foi dada para outra família por ser deficiente, Hidan busca maneiras de trazê-la para a Akatsuki. O que o Jashinista não imaginava era que seu cunhado seria a pessoa mais improvável da organização.