Forever

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Os dois irmãos se colocaram diante do enorme templo de Jashin, onde apenas eles sabiam a localização. Bem, agora Kakuzu também sabia, por estar acompanhando os gêmeos em sua jornada até o templo, pois iria levar Kisaky a um local após o ritual.

— Vou para a sala dos fundos, tente não fazer muito barulho. — a ruiva alertava Hidan, que apenas revirou os olhos.

— Eu que deveria te pedir isso. — olhou para o companheiro, que ria por trás da máscara — Tenham um pouco de respeito neste lugar.

Kisaky revirou os olhos e pegou a mão de Kakuzu, o levando até a sala do fundo do corredor, onde a iluminação se baseava em velas misturadas com a poeira que brilhava no ar.

A mulher ajoelhou no meio do símbolo de Jashin, unindo as mãos e fechando os olhos. Kakuzu observava ela fazer sua oração silenciosa, sussurrando algumas palavras vez ou outra.

— Sabe o motivo de pedir para que você viesse comigo? — ela sorriu perversa para o mais alto, que arqueou uma sobrancelha.

— Tenho até medo de palpitar. — retirou os panos de seu rosto, mostrando o sorriso.

Kisaky se levantou e foi retirando cada peça de roupa enquanto andava até o outro, sem desviar o olhar do moreno. Abaixou-se para pegar sua foice, passando suavemente pelo rosto de Kakuzu.

O ferimento sangrou um pouco, então a ruiva se pôs na ponta dos pés e o lambeu com sutileza, fazendo a cor de sua pele mudar para preto e branco.

— Quero experimentar algo. — segurou a mão do outro, levando-o até o enorme símbolo.

Kakuzu se livrou de suas roupas e não perdeu tempo em tomar os lábios macios para si, sentindo tudo o que Kisaky sentia. Cada arrepio dela, também era dele, assim como as sensações de prazer e excitação.

Sentou-se no chão e a colocou em seu colo, passando a mão em cada parte de seu corpo para sentir suas reações na própria pele. Seu corpo nunca esteve tão sensível como agora e a sensação era única, nunca havia experimentado tamanho prazer.

O empurrou, fazendo com que Kakuzu batesse as costas no chão e pôs o rosto do homem no meio de suas pernas, sentando. Ele lambeu cada canto de sua intimidade enquanto a garota gemia alto, fazendo o som ecoar por toda a sala. Rebolou quando o orgasmo se aproximou, fazendo Kakuzu segurar firme em sua cintura para se deliciar com cada gota do orgasmo da ruiva.

Não perdeu tempo em sair de cima dele e abocanhar seu membro completamente duro. Apesar de ter sentido a sensação de seu orgasmo, não havia de fato gozado, então Kisaky engolia seu membro para que o líquido quente descesse por sua garganta o quanto antes.

Os dedos ágeis de Kakuzu masturbavam a Jashinista com rapidez, fazendo sua boca vibrar em volta de seu pau. Em uma ideia repentina, massageou o ânus da garota, que respondeu positivamente em um gemido para que continuasse. Logo um dedo foi introduzido, fazendo com que o chupasse com mais força, o levando ao orgasmo.

A mulher foi jogada no chão, tendo as mãos presas nas costas pelo outro. Kakuzu lhe chupava entre as nádegas, fazendo a nova sensação ser extremamente prazerosa para sua parceira. Quando estava relaxada o suficiente, ele começou a introduzir seu membro em sua vagina, ainda estimulando atrás.

Os gemidos roucos se misturavam aos corpos se chocando, agraciando os ouvidos dos dois. O prazer de ambos passando um para o outro fez com que consecutivos orgasmos tomassem seus corpos.

Foi então que Kakuzu começou a forçar a entrada para um anal enquanto Kisaky gemia de dor e prazer. Quando estava todo dentro, a ruiva arfou e consentiu para que o outro se movimentasse dentro dela.

Ele estimulava seu clitóris com a mão livre, enquanto a outra ainda prendia os braços da menor, impossibilitando-a de se mexer embaixo dele. Não demorou para que se despejasse dentro de Kisaky, jogando-se exausto ao seu lado.

— O melhor ritual da minha vida, sem dúvidas. — ela sorriu e fez uma gargalhada sutil escapar de Kakuzu.

Se levantaram e viram que já havia anoitecido, fazendo com que saíssem daquele templo. Pelo horário, Hidan já havia voltado para o esconderijo, então seguiram outro caminho para que Kakuzu lhe desse um presente que levou tempos para planejar.

Após quase uma hora de caminhada, chegaram a uma vila no litoral, onde tinha um festival acontecendo.

— Isso é lindo demais! — Kisaky estava animada ao ver tantas luzes.

— Esse ainda não é o principal, venha comigo. — pegou a pequena mão e a levou para um deque mais afastado.

— É aqui que vai me matar afogada? — ela riu, mas Kakuzu se manteve sério.

— Engraçadinha, apenas espere. — se acomodaram na madeira — Eu queria te agradecer, Kisaky. — ela o olhava com dúvida — Em todos esses anos, nunca me senti vivo, mas você me trouxe algo que eu não sabia que era capaz de sentir.

— E o que seria? — chegou mais perto do outro, encostando a cabeça em seu ombro.

— Amor. — alguns minutos de silêncio foram estabelecidos — Eu amo você e quero passar a eternidade contigo, mesmo que tenha que aturar o Hidan como cunhado.

— Então agora, cuide bem de seus seis corações. — ele a fitou — Pois o meu também te pertence, Kakuzu.

Os fogos de artifício começaram a colorir o céu estrelado, tomando a atenção de Kisaky. Ela nunca havia visto em toda sua vida, então seus olhos brilhavam e algumas lágrimas lhe escapavam pela emoção do momento.

— Eu te amo, Kisaky. — retirou de seu bolso um anel com uma jóia brilhante — Quero que seja minha para todo sempre.

— Eu te amo, Kakuzu. — esticou a mão para que o outro encaixasse o anel em seu dedo anelar — Para todo sempre.

Seis Corações | KakuzuOnde histórias criam vida. Descubra agora