•Kisaky•
Não voltaria atrás na minha decisão, eu estava pronta e sentia que ele era o cara certo pra isso. Meu coração batia por ele, todo o meu corpo gritava para que eu permitisse que ele me fizesse dele.
Kakuzu me pôs delicadamente na cama, me ajudando a retirar as vestes. Beijava cada parte do meu corpo como se eu fosse seu bem mais precioso, fazendo-me arrepiar a cada toque.
Lambeu meus mamilos em círculos, sugando levemente enquanto eu me contorcia e gemia baixo. Uma de suas mãos desceu para o meio de minhas pernas, alcançando meu ponto sensível sem dificuldades.
Com movimentos circulares, ele me fazia cobrir a boca com as mãos para conter alguns gemidos mais altos que escapavam de meus lábios. Sem dificuldades, ele me fez chegar ao ápice apenas com os dedos, lambendo-os para sentir meu gosto.
— Todos estão saindo para as missões, mas você sabe quem vai ficar em casa conosco hoje. — ele se referia a Hidan — Então precisamos ser silenciosos.
Assenti e ele levou seu rosto para minha intimidade, na intenção de me fazer gozar mais uma vez. Sua língua me explorava sem pressa alguma, passando o dedo pela minha entrada, penetrando devagar. Senti um leve incômodo, mas logo se transformou em prazer quando ele encontrou meu ponto G.
Não era justo o quão rápido ele me fazia gozar. Em poucos minutos minhas pernas já tremiam enquanto eu chamava seu nome.
Kakuzu se levantou e retirou as roupas, buscando algo na mesa de cabeceira. Tirou um preservativo da gaveta e o pôs sem dificuldade, se pondo no meio das minhas pernas.
Posicionou seu membro em minha entrada, me olhando em busca de afirmação. Mexi os quadris para pressionar a cabeça na minha vagina, soltando um gemido baixo de dor quando senti a mesma entrar.
— Vou devagar, não se preocupe.
Se mexia com cuidado, sempre me olhando para ver se minha expressão era de dor. Aos poucos, foi colocando cada centímetro em mim, gerando um incômodo interno tolerável. Quando estava completamente dentro, ele pôs seu corpo sobre o meu em busca de apoio, abracei seus quadris com minhas pernas para que ficasse mais confortável.
Kakuzu se movimentava devagar, afundando seu rosto na curva de meu pescoço. Seus gemidos roucos e o suor de seu corpo indicavam que fazia um esforço imenso para manter o controle dos movimentos para que eu não sentisse dor.
— Caralho, você tá me apertando muito.
— M-me desculpe.
— Não precisa de desculpar. — me deu um selinho demorado — Você é tão gostosa.
Sorri tímida pelo elogio. A dor já quase não existia e o prazer começava a tomar o lugar dela, me fazendo jogar a cabeça para trás. Pedi para que fosse mais rápido e assim ele fez, atendendo cada pedido meu como se eu fosse uma rainha.
Quando senti sua pulsação e um gemido mais alto saindo de seus lábios, sabia que ele havia gozado. Estávamos ofegantes e cansados pela transa, então ele saiu de dentro de mim e se pôs ao meu lado, fazendo com que eu encostasse a cabeça em seu peito.
— Como se sente? — ele me perguntou, afagando meus cabelos.
— Bem. — respondi em um suspiro — Cansada, principalmente.
— Vamos tomar banho e cochilar um pouco, certo? — assenti e ele beijou minha testa.
Kakuzu retirou a camisinha e jogou no lixo junto com a embalagem quando entramos no banheiro. Ele me ajudou a lavar os cabelos, esfregando delicadamente os fios, diferente do que fez com os seus.
— Deveria ter mais cuidado, pode machucar o couro cabeludo. — alertei.
— Tão fofa se preocupando comigo. — um pequeno sorriso travesso surgiu em seus lábios.
— Apenas... Retribuindo a gentileza.
Terminamos o banho e eu pus outra camisa dele, indo até meu quarto pegar o secador de cabelo e uma calcinha. Kakuzu praticamente só tinha camisetas pretas, o que me agradava bastante por gostar da cor.
Coloquei os chinelos e o secador na tomada, penteando os fios. Não sequei completamente, apenas tirei o excesso de água para não molhar o travesseiro. Olhei para ele e esperei que se sentasse na privada para que eu secasse seus fios.
— Você tá esperando pra secar meu cabelo? — assenti em um movimento com a cabeça, ele revirou os olhos e sorriu — Francamente...
Mesmo assim ele se sentou e eu cuidadosamente passei o vento quente por sua cabeça, desembaraçando os fios com os dedos. Mal ouvimos a porta bater e a pessoa entrar sem autorização.
— Mas que merda, desliga esse secad... — Hidan parou ao ver a cena — Entrei mudo e saí calado, meu Jashin.
— A culpa é dela, eu não queria secar o cabelo. — Kakuzu apontou para mim e eu o olhei incrédula.
— Da próxima vez deixo seu cabelo com cheiro de mofo junto com um resfriado pelo frio, tudo bem? — ele revirou os olhos mais uma vez, com um pequeno sorriso.
— O cara tem cinco corações, acho que um resfriado não vai fazer mal a ele. — meu irmão ainda olhava para nós enquanto penteava os cabelos do outro.
— Ele tem um ponto. — Kakuzu concordou.
— Eu ia dormir com você pra te proteger do frio, mas como você é o fodão, vou para o meu quarto. — eu segurava o riso para mostrar seriedade.
— Quer que eu te esquente, Kakuzu? Posso colocar uma peruca ruiva se preferir. — gargalhei com o comentário do meu irmão.
— Você. — apontou para Hidan — Fora do meu quarto, e você — seu indicador estava em minha direção — já pra cama, to com sono.
— Mas eu não. — menti.
— Hidan, pega a peruca. — ele se levantou e foi até a cama, meu irmão simplesmente riu e saiu.
Me pus ao seu lado, deitando de costas para ele. Dormimos pelo resto da tarde em uma perfeita conchinha.
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Seis Corações | Kakuzu
Fiksi PenggemarApós descobrir que sua irmã gêmea foi dada para outra família por ser deficiente, Hidan busca maneiras de trazê-la para a Akatsuki. O que o Jashinista não imaginava era que seu cunhado seria a pessoa mais improvável da organização.