Jeon permaneceu estático por horas na sala onde se passou várias coisas ao mesmo tempo, a discussão, e o quase infarto que este deu por quase San descobrir quem jimin é. Contudo o clima se esfriou — é o que quer pensa — e mas uma vez se sentiu culpado.
Mas por que? por que este sentimento de culpa?
Tudo mudando, tão rápido, seu próprio comportamento, as atitudes, a forma como se expressa, completamente tudo, mas ainda existe o jungkook de sempre, isso o mesmo sabe.
— já disseram que você é louco? — namjoon disse passando cuidadosamente o algodão nos arranhados do menor. E Jimin confirmou sem prestar muita atenção no que o maior disse. — esta vindo todos os dias para enfermaria para melhorar esse arranhão, e você ainda pula da janela? — pois álcool no algodão — queria morrer?
— argh — grunhiu de dor — vai com calma ai, o estressado — pegou o algodão passando por si próprio — deixa que eu passo, se não você quem acaba me matando aqui — deu de ombros
Park havia comido alguns biscoitos que namjoon aproveitou para trazê-lo, ouviu sua barriga roncar.
— eu sou o profissional aqui, então fassa-me o favor de calar, quieta o cu nessa maca e aguente firme — ficou com a expressão séria — não acho que queira ver os meninos grudado em você — começou a limpeza novamente.
— você quem manda — revira os olhos sentindo o algodão descer pela sua costela — ca... calminha ai deixa que eu...
— ah! jimin fecha o bico, se acha mesmo que eu vou fazer algo com você? — riu cínico — respeito quem eu tenho ao meu lado — afirmou indo até uma das estantes procurando desta vez a facha para a perna
— ama muito o jin não é? — olhou para o joelho enfaixado com o tecido velho, devia parar de desconfiar das pessoas.
Talvez.
— não imagina o quanto — riu abafado, verificando os lenços para depois lava-los no remédio
— pode me dizer como é amar alguém? — pegou o algodão no lado da escrivania, se ajeitando na maca.
— por que quer quê eu fale? — voltou com a facha em mãos
— sei la, um dia, quem sabe, eu ame alguém, quero que eu seja o primeiro a saber — mexeu os dedinhos sem parar sobre a maca.
— bem, amor é um sentimento que nem eu sei explicar de tão perfeito que é, sei que quando estiver amando alguém vai ser a experiência mais doida que vai ter em toda sua vida, vai querer aquela pessoa sempre ao seu lado, vai aceitar seus defeitos, igual essa pessoa também vai aceitar os seus, iram se amar, irão encarar os desafios da vida — começou a enfaixar o joelho do pequeno — e quando menos notar, vai estar fazendo coisas que nunca se passou pela cabeça que um dia iria fazer, e logo com a pessoa que mais ama, sua alma gêmea. aquela que em todos os momentos estará ao seu lado nos bons e piores momentos te aconselhando no que tem que fazer — sorriu abertamente mostrando as covinhas que lhe deixa atraente — a cada dia vai amar e amar a pessoa que pode chamar de amor e acordar ao seu lado, da beijos a hora que quiser, não importa como os dois sejam eles irão ser felizes se permitirem serem felizes — sorriu ladino, voltando a olhar jimin que agora estava com os olhinhos cheios d'água — mas já está a chorar? falei algo errado? — franziu o cenho.
— não! claro que não, eu só... achei lindo a forma como falou sobre o amor — sorriu pequeno, vendo o joelho enfaixado — obrigado — apoiou as mãos na maca para descer.
O joelho não doía, por isso andava normalmente, a única coisa que era importante era o machucado, por isso a faixa para quando sair sangue desse tempo de limpar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Pertenço a um vampiro - jikook
VampireNão tem uma pessoa mais sem sorte no mundo do que park jimin, para que o garoto foi inventar de bisbilhotar o que acontecia no beco a frente de sua casa? E pela curiosidade estava entre a vida e a morte, de cara com um ser de presas e olhos vermelh...