Capítulo 2

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Nárnia

As crianças maravilhadas encararam umas as outras, deram alguns passos no tunel e no final viram um sol escaldante,  céu azul mas sem tantas nuvens, sentiram areia fofinha e bem amarelada sobre seus pés a medida que andaram e escutaram um barulho alto é confortante de mar. O sol estava aonde deveria estar as dez horas da manhã e o mar era de um azul deslumbrante.

– É Nárnia...– Lya murmurou ainda se dando conta do que havia acontecido.– É Nárnia, não é?– Ela soltou uma gargalhada e logo desamarrou seus cabelos e jogou seus sapatos para o ar.

Deu uma pequena corrida para o mar e voltou a encarar os Pevensie's com entusiamo.

– Estão esperando o que, bobões?– Ela Gritou para eles e voltou a correr se jogando na agua fria e transparente.

Lucia encarou Susana que a deu um esbelto sorriso, logo se colocaram a correr para o mar enquanto no caminho tiravam os sapatos

– O ÚLTIMO A CHEGAR É UM OVO PODRE!– desafiou Lúcia

Os meninos se puseram a correr um empurrando o o outro em ato de brincadeira enquanto riam

– Uma pena que você não seja tão rapido quanto eu, Ed!– O mais velho provocou e se atirou na água

E ali estavam os 5, um jogando agua no outro, as vezes Pedro tentara afogar o próprio irmão e era derrubado quando o mesmo conseguia escapar tirava boas risadas das garotas.

– Como é bom!– Disse Pedro.

– Muito melhor que estar dentro de um trem abafado!– Lya sorriu sentada na agua enquanto as ondas a traziam e a levava.

— Sim, odiaria está tendo que aprender francês, álgebra e principalmente...– Edmundo deu uma pausa e fez uma cara de desgosto para Lya.

– Latim!– Os dois falaram em uníssono e riram em seguida batendo as mãos

– Idiotas!– Susana murmurou e Pedro riu.

Ficaram ali mais 5 minutos, Susana a frente com Lucia e Edmundo pulando ondas. Enquanto Lya comia um sanduíche que havera posto no casaco antes de sair de casa a fome logo bateria na porta dos outros também.
Pedro sentou-se ao lado dela chacoalhando os cabelos dourados

– Cuidado!– A menina resmungou protegendo o sanduíche da agua que voava.

– Desde quando ficou tão fresca?!– Pedro Perguntou sarcasticamente

– Desde quando ficou tão babawaca?!– A menina falou de boca cheia o que fez Pedro dar uma gargalha. Logo ela engoliu o sanduíche todo e encarou séria o menino.– Não ache que tudo está resolvido agora só porque estamos aqui.

– Não acho que esteja, mas sei que vai se consertar.– Pedro deu um sorriso tímido e desceu sua mão até a mão da garota a apertando delicadamente. Lya corou um pouco e logo suspirou.– Quando saimos daqui, voltaremos a ter nossas conversas idiotas.

– até perdemos noção do tempo?– Lya encarou o menino nos olhos e ambos sentiram-se com aquele antigo sentimento ainda vivo, parecia até que era narnia que fazia eles se sentirem daquela forma. Não como Lya e Pedro, mas sim como rei e rainha.

Plummer e o chamado de Caspian: as crônicas de Nárnia Onde histórias criam vida. Descubra agora