Foi divertido brincar lá fora, até fiz um amigo, me lembro o seu nome... Megumi fushigurou, ele é um cara bacana e meio gótico... mas, fico feliz por conhecê-lo. E bem...Itadori: que kami-sama me proteja ( sussurrou enquanto entrava na casa)
Eu tinha perdido a noção do tempo e meio que cheguei tarde em casa, o meu avô deve ter notado a minha falta e deve estar enfurecido comigo. A sala estava clara, e isso me deixava com medo, porque quando eu saí elas estavam apagadas.
Entro completamente na sala e me viro, me deparando com o meu avô com uma cara nada boa me olhando. ele estava sentado na poltrona me olhando fixamente. Em medo, apenas abaixei a cabeça e fiquei a uma distância considerável dele.
Itadori: desculpa vov-( foi impedido)
Wasuke: você acha que desculpa vai resolver?( Fala sério)
Itadori: ... ( Tenso)
Wasuke: eu falei para você não ir lá fora, e você foi... ( Se a levantou)
Itadori: Eu não posso ficar sozinho aqui, eu quero-
Wasuke: silêncio yuuji!! ( Fala irritado)
Itadori: ! ( Fechou a boca)
Wasuke: você acha que vai ser normal me desobedecendo?! Eu te criei ! Te eduquei! Você não acha que me deve um pingo de respeito? ( Bate na mesinha)
Itadori: vovô... ( Fala choramingando)
Wasuke: .... ( Respira fundo)
— Wasuke sentiu uma pontada no coração, mas só ignorou e se voltou para yuuji que choramingava.
Wasuke: eu perdi o seu pai por desobediência! Eu não quero perder o meu neto! Entenda yuuji, isso é pro seu bem ! ( Fala alto)
Itadori: isso é pro seu bem, vovô! Eu quero só uma vida com amigos! Eu quero ser normal! Quer saber de uma coisa?!! Eu queria que você não fosse o meu avô!( A levantou a voz)
Wasuke: !!! ( Surpreso)
Itadori: eu não vou ficar pra sempre sobre a sua proteção! Espero que entenda! ( Cerrou os olhos em lágrimas)
As palavras tocaram Wasuke, que sentiu uma tremenda dor no peito e seu corpo parou de obedecer.
Wasuke: aí... ( Colocou a mão sobre o peito)
Itadori: vovô? ( Fala receoso)
Wasuke: yuuji... ( Cambaleou um pouco para trás)
Itadori: vovô? O que você está sentindo? Eii? Vovô? ( Se agonizou enquanto se aproxima do wasuke)
Wasuke: aí... Aí...( Apertou violentamente a região do peito)
Wasuke caiu no chão com as mãos no peito, e logo Yuuji se ajoelhou no chão ao lado de seu avô, que estava se contorcendo de dor.
Itadori: vovô?!! Me responda!! Por favor! Eu não queria dizer aquilo, eu estava frustado por desobedecê-lo !! Por favor! Me responda ( fala pegando o seu avô em seus braços)
Yuuji viu que aquilo não iria resolver, ele estava se sentindo mal por falar coisas horríveis. O seu avô tava desmaiado em suas mãos, era aterrorizante...
Itadori: ALGUÉM ME AJUDA!!!! POR FAVOR!!! ALGUÉM!
[ Quebra de tempo]
Os vizinhos acabaram escutando os apelos do yuuji e correram até a casa do sr.itadori, e lá encontraram ele inconsciente em um estado crítico, chamando a ambulância yuuji não saiu de perto do seu avô. Enquanto a ambulância não vinha, os vizinhos acabaram fazendo os primeiros socorros até a chegada do socorro.
Depois de um tempo finalmente eles chegaram, no final acabaram no hospital. Lá estava yuuji na recepção passando algumas informações enquanto o seu avô é atendido na ala de atendimento.
Itadori: ele vai ficar bem ? (Perguntou triste)
Enfermeira: bom, pelo visto ele teve um ataque cardíaco e devido a sua idade o seu estado não é dos bons, creio que ele deve ficar internado até apresentar uma melhora ( fala assinando alguns papéis)
Itadori: obrigado por me informar...( Sussurrou enquanto se retira)
Ele se sentou no banco de espera e se perguntou o que deve fazer. Seu avô ficou doente e a hospitalização custará muito dinheiro. Ele abaixou a cabeça e se sentiu culpado por tudo, se ele não tivesse saído... Não tivesse a levantado a voz e falado aquelas coisas horríveis, ele...o seu avô não estaria naquelas condições.
Itadori: me perdoa....( Sussurrou em lágrimas)
[ Quebra de tempo]
𝔘𝔪𝔞 𝔰𝔢𝔪𝔞𝔫𝔞 𝔡𝔢𝔭𝔬𝔦𝔰...
Yuuji pegou o porta-retratos e olhou para a foto de seu avô. Faz uma semana que ele foi hospitalizado e ele não mostra sinais de melhora. Isso o preocupou muito. Todos os dias, Yuuji o visitava e contava sobre seu dia e como era chato ele não estar lá.
Ele falou sobre como era difícil manter uma casa, que ele era novo em assuntos financeiros, e que alguém o encontrou presente em casa e o meteu um golpe em dinheiro. yuuji falou que seu avô sempre esteve certo... Ele ainda não estava pronto para o mundo, e sentia muita falta de suas reclamações.
Itadori: vovô... Com seus ensinamentos, eu vou trabalhar em a limpar casas e conseguir dinheiro para manter a casa que o senhor sempre amou, tá? ( Segurou fortemente o porta-retrato)
Ele agora precisa ficar mais forte, ganhar dinheiro para manter a casa e a hospitalização de seu avô. Esse era seu objetivo agora. Mas... Será que ele irá conseguir? Já que é um simples ômega e... Meio que eles não tem tanta utilidade além de engravidar.
Itadori: foi isso que escutei quando falei que iria trabalhar ( fala triste)
Ótimo, sua autoconfiança foi de ralo.
Itadori: Mas tenho certeza que algumas pessoas não pensam assim, certo? (sussurra tristemente)
Ele colocou o quadro de volta no lugar. Yuuji vestiu seu casaco e se dirigiu para a entrada parecendo um pouco inquieto.
Itadori: seria diferente se eu tivesse obedecido ele? ( Sussurrou triste)
[ Com satoru]
Gojo: ele não me reconheceu (falando enquanto olhava pela grande janela de vidro de seu escritório)
Geto: e isso faz quanto tempo? ( Caminhou até o satoru)
Gojo: uma semana... ( Sussurrou enquanto olhava a cidade de uma grande altura)
Geto: isso seria uma chance de recomeçar? (Perguntou calmo)
Gojo: creio que kami-sama está me dando essa chance, mas não sei por onde começar ( fala tocando os dedos no vidro transparente)
Suguru se retirou de perto e foi de encontro com a vodka do satoru que ele fazia questão de deixar pra qualquer momento especial.
Geto: talvez um dia você encontre frente a frente... Não vacile ( fala sorrindo)
Gojo: idiota... Isso quase impossível de acontecer ( fala calmo)
Geto: falou certo " quase", mas não é impossível ( sorriu)
Continua...
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meu CEO (goyuu)
Fanfictionyuuji itadori um ômega que foi privado da sua infância e nunca teve um amigo na vida mas a proteção de seu avô foi tanto que o mesmo nunca pisou fora de casa, após chegar na sua adolescência o rosado começou a criar um sentimento de se aventurar pel...