Capítulo 31- O Verdadeiro Fato

5 1 0
                                    

Um dos maquinistas ja sabia quem era. Se ajoelhou e abaixou sua arma.

- Oque esta fazendo?- Gritou um deles.
- Por favor, Curupira. Tenha misericór...

Antes que eles terminasse, uma lança estava enfiada em seu coração e uma risada maléfica cobriu o dia ensolarado.

Os outros dois atiravam para todo lado com desesperos.

- Chefe? O Curupira esta aqui. Ele esta aqui!!!

Pelo rádio ele ouviu o barulho de seus ossos quebrando e sangue jorrando do corpo deles.

O Laércio, chefe, estava encarando o local onde eles estavam. Só ouvia os gritos, então tudo ficou em silêncio.

Alguém pega o rádio e o chefe escuta.

- Minha floresta. Ja tinha te avisado para não vir aqui, Laércio.
- Curupira.- Disse ele sem um pingo de medo.- Apareça na minha frente agora!

Curupira sai da floresta dando passos lentos até o desmatamento. Onde os outros 80 trabalhadores vivos estavam armados.

O chefe começa a dar gargalhadas pensando no quanto ele era bobo em aparecer no campo aberto com 80 armas miradas para ele.

- Gostei do cabelo, invejou a rapunzel?

Todos começam a rir, mas Curupira não entende nada, quem é rapunzel?

Os cabelos dele estava em chamas e muito longo com comprimento chegando a quase três metros. Curupira conseguiu melhorar seus poderes depois da batalha contra Anhangá.

- Mate ele logo.

Todos começam a atirar.

Curupira cria uma cápsula com seus enormes cabelos se protegendo la dentro. As balas chegavam em seu cabelo e derretia antes que o acertasse.

Eles estavam a 80 metros de distância e conseguia sentir o calor que seus cabelos fazia. Era muito poderoso.

Eles pararam de atirar e Curupira começa a rodar bem rápido fazendo alguns fios de cabelos flamejantes saírem de seu couro e entrar bem nos canos das armas, eram pontos bem precisos e ele acertou todos.

Ele para de rodar e cai no chão tonto. Se levanta e diz.

- São muitos homens para morrer em vão. Quero que todos vão embora, ja provei oque meu poder pode fazer.

Todos se assustam e dão passos para trás. Curupira tentava não mostrar cansado, ele usou todo o seu poder em seus cabelos e estavam fraco demais.

Todos olhou para o chefe, sem saber oque fazer. Quatro homens correram e o chefe retirou sua arma e matou os quatro.

- Tolo.- Disse ele.- Você usou todos os seus poderes para acertar nas armas? Poderia ter matado todo mundo, assim a vitória ja era sua.
- Eu aviso primeiro, antes de atacar. Quer ver oque mais sei fazer?
- Não correm!! Ele esta fraco. O calor que saía de seu cabelo não estou sentindo mais. Ele usou todo o seu poder.

Curupira começa a ficar sem reação, mal coseguiria correr, quanto mais matar os 76 homens que havia ali.

Do lado do desmatamento estava Clarice e Lara.

- Obrigada pela ajuda.- Disse Clarice colocando seu joelho de volta no lugar.
- Eu sou sua irmã.

Caipora revira os olhos friamente.

- Como conseguiu esses poderes?
- Sempre tive.- Disse ela se achando.
- Diz a verdade, eu sei quando mente.

Lara da um sorriso de felicidade.

Folclore Brasileiro I: A Ascensão Dos GuardiõesOnde histórias criam vida. Descubra agora