Paixão selvagem capitulo 1

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Lady Elsie griffiths e o casal de missionários Sr e Sra jones sacolejavam no banco da carroça do exército dos estados unidos,o frio intenso a fazia bater os dentes sob a fina capa de lã,se soubesse que o novo México era tão frio teria investido em roupas mas quentes,suas bochechas e nariz deveriam estar da cor de um tomate pos o vento da primavera cortava-lhe o rosto trazendo junto de si a poeira alcalina do deserto,a páscoa seria no no próximo domingo,ou seja a uma semana apenas,mas nada ali inspirava qualquer tipo de comemoração.
 
        - Não imaginei que o clima era este.- murmurou uma sra Jones que tremia ao abraçar o seu esguio marido em busca de calor.- olhando para a o horizonte elsie murmurou para si mesma.

         - logo vai anoitecer,quanto tempo demoraremos até chegar ao fort?

          - Cerca de uma hora milady creio eu -respondeu o jovem cabo,um dos designados para acompanhar os missionários de Londres a santa fé e durante o percurso da viagem,lorde griffiths não a deixaria se arriscar tanto,afinal era uma algo no qual ela havia insistido muito,talvez sua teimosia em chegar aos 30 anos e aínda não haver se casado de alguma forma tivessem colaborado para uma certa independência, não era mas uma jovem apaixonada por um cavalheiro que viria montado em um cavalo branco,nunca o havia sido,sua insistência nos estudos,nas ações sociais eram para ela mas importante que uma vida enfadonha de baliles,um casamento,uma casa grande solitária no qual mofaria até seus últimos dias, não era o que queria para si,seus pais não sendo uma família que conversasse tantas tradições estressantes e regras da sociedade que eram como correntes pesando nas costas de seus membros,os griffiths eram a frente de sua época,eram os que os adimiravam pela coragem diziam,ou era todos loucos e imorais diziam outros que se escandalisavam pelo modo como viviam, assim como seu pai e mãe viviam para amar,e como pássaros livres transmitiam este amor em forma de liberdade para seus filhos,o amor e liberdade,dizia sua mãe, então assim deixavam seus filhos fazerem suas próprias escolhas,como pássaros que voavam de seus ninhos e tomavam seu rumo na vida,foi assim que chegou aos 30 anos sem se casar,como uma fiel membra da igreja,um dia em uma conversa com o casal jones e o padre resolveu que este era seu chamado,usaria de seu amor por fazer missões e ensinar sobre Deus a todos e com piedade cuidar do pobre e necessitado que descuidiu partir com o casal rumo ao novo México,ouviu a história do povo diné e como sofriam agora que a colonização havia chegado em suas terras,devastando tudo,talvez levasse consolo a estas almas sem Deus,as crianças seriam o futuro e ela lhes ensinaria a ler, escrever e frequentar uma escola para que no Futuro não mas perecessem por falta de conhecimento,era o que o povo precisava,se adaptar ao mundo moderno do homem branco,era o que faria em sua pequena escola,o último favor que havia pedido ao seu pai antes de partir,um pequeno investimento para que iniciasse as aulas o mas breve possível no Fort sumner.

       - talvez conseguigamos ver algum navajo,afinal eles tem escavações por toda planice.- continuou o cabo.

       - Eles são mineradores? perguntou o casal de missionários, tão perdidos com o local quanto ela,a pergunta fez com que os soldados gargalhassem.

        - mineiros?aqueles indios? não,eles cavam buracos no chão para se proteger do frio quando não encontram velhos abrigos,ou entulhos para construir cabanas,porque os preguiçosos iriam trabalhar quando podem viver do donativos do governo dos estados unidos.

          - Eles não tem casa? nemhum recurso para ganhar a vida?- se escandalisou Elsie.

         - Estes Indios? não não milady,eles são navajos tem um jeito proprio de sobreviver,o general carleton segerio que fossem construido casas de barro para eles,foi uma boa ideia reconheço,mas os imundos se recusaram a morar nas casas,preferem morar nas choças de terra que chamam de choupana, por fim charleton desistiu,deu-lhes a liberdade para fazerem o que quiserem,e olha so construiram algo?nada, são um bando de preguiçosos,olhe a sua volta.- apontou o homem que ela nem mesmo percebeu,o homem caminhava a sua frente, seus cabelos longos e negros esvoaçavam ao vento,a carroça diminuiu o ritimo pos o homem caminhava bloqueando o caminho.

        - saia da frente maldito vagabundo!- exclamou um dos soldados,o homem parou e virou de frente para a carroça, Elsie foi atraida pelo emaranhado de tecido colorido encardido pela poeira alcalina, um choro desesperado vinha de entre o tecido,o choro inconfindivel de um bebê recem nascido,elsie imediatamente ordenou que paracem a carroça.

          - Não e uma boa ideia milady!- disse dos soldados apontando a arma para o navajo.

           - E uma criança,a algo de errado,ele precisa de ajuda.- disse e no mesmo momento passou pelos soldados e caminhou decidida ate o najavo parado no meio da estrada.

          - Deixe-me ver!deixe-me ver a criança.- disse para o homem moreno e alto que a fitava com os olhos negros selvagens com os quais ja havia se deparado,ele não moveu um musculo sequer,apenas a fotou fundo em seus olhos um arrepio varreu seu corpo e não era pelo frio,ficou muda e tambem não disse nada,apenas a voz do soldado que gritou a tirou do seu estado de pedra.

          - Dê a criança a ela Indio,ou vou estourar seus miolos.- ele não moveu o um musculo.

           - De-me,implorou!- pos tinha a certeza que os soldados apenas queriam um motivo para mata-lo.- por favor!- como ele não se moveu ela praticamente quase arrancou a criança dos braços dos braços do najavo,ele não cedeu,seus braços fortes pareciam aço,ela depositou uma mao no antebraço dele e implorou.- eles os matarão de-me a criança,ele por um momento vacilou e cedeu,ela tomou o tecido entre os braços e descobriu o pequeno rostinho,seu coração é falhou uma batida ao reconhecer a criança de seus sonhos,naquele momento teve certeza de que estava no lugar certo.

      - Ela está com fome!- disse.- ordenando para que fizessem uma fogueira,faria um mungau para criança,e foi o que fez em prol da pequena criança,o homem não disse uma palavra e não moveu um so musculo,apenas aconpanhou com os olhos selvagens cada um de seus movimentos, alimentou a criança com amor fraternal,caminhou ate o pai da crianças e seus olhos se fixaram nos dele,pela primeira vez em toda sua vida sentiu uma tristeza ao devolver a criança ao pai,que agora dormia sossegada,em seu coração tinha o sentimento como se a criança fosse sua,o homem aconpanhou seus movimentos enquanto embalava o bebê em seus braços com amor e carinho, naquele momento notou que a cena era quase a mesma do sonho,talvez este fosse o sinal de confirmacão que este era seu lugar,este povo seria a sua missão,e ela daria o melhor de si para cumpri-la.

Olá meus amores, capitulo novo do terceiro livro da serie,espero que gostem, espero vocês la, beijos no coração.💓💓

       
        
   

      

Um convite ao pecado ( livro 2 ) Série os GriffithsOnde histórias criam vida. Descubra agora