Um convite ao pecado ( livro 2 ) Série os Griffiths

Capitulo 20

No dia antecedente ao natal estava ela em plena estrada,com todos os baus possiveis com a mudança dela e do marido para londres,seus dedos quase congelantes tamborinavam por horas a fio na saia vermelha do vestido,na pressa e cega pelas lagrimas havia esquecido ate mesmo das luvas,_ a toda velocidade!,havia dito ao cocheiro,que nervosamente a obedeceu parando apenas para trocarem os cavalos e logo seguir viagem,o coração no peito apertado pelo impacto dos acontecimentos,havia pela primeira vez se despedido do filho e lhe dito, que estava indo lutar por seu casamento e por sua vida,nao poderia mas viver em um luto eterno,prova que havia trocado o tão abitual preto do luto por um dos muitos vestidos novos que não havia usado,sentira paz no coração ao despedir-se de seu filho, precisa salvar seu casamento.

   - Senhora!senhora!chegamos!-disse o pobre cocheiro pingando agua,enquanto no ceu um enorme trovao soou,e no clarao viu os criados carregando toda a sua bagagem,havia dormido em uma má posiçao e o resultado disto foi uma dor horrenda ao mover a cabeça em outra direçao,pos a capa e o capus e saiu da carruagem, quando entrou na sala o grande relogio da catedral soavam meia noite,entregou a capa ao mordomo que nervosamente dizia.

     - Milady! não a esperavamos,ainda mas neste horario.- sem mas delongas,sabia que ele estava escondendo algo.

      - Onde esta meu marido?- o fitou cheia de determinção,com olhos enormes o homem gaguejou ao dizer.

       - Milorde saiu!saiu para uma reuniao.

        - Neste horario?- perguntou sarcastica.- demorada nao acha?- se aproximou um pouco mas do homem rechonchudo e careca que em pé sabia que estava prestes a se meter em uma tremenda confusao.- onde?- perguntou ajeitando a gravata do homem.

        - Milady! eu...eu ...- engolindo em seco ele tentava de todo modo livrar-se de tal pergunta.- eu...nao sei.

         - vomos diga!nao sabe? nao quer?ou nao pode?- diga-me homem, afirmo que sou uma lady apenas formalmente,o que nunca desejei nem fui,e nao estou nem um pouco preocupada com modos requintados que essa tola sociedade tanto procura aparentar, por isso vou perguntar apenas mas uma vez,onde esta meu marido?- perguntou ao apertar com mas firmesa o no da gravata do pobre homem que com os olhos prestes a saltar das orbitas de tão vermelho seu rosto disse.

       - Na casa de...na casa de madame du barry!foi o que o ouvi dizer,por favor milady nao me faça falar mas nada.- implorou o homem.

    - Ele volta hoje a noite?- insistiu

     - Não... não sei!

      - faz quanto tempo que esta fora?- perguntou uma ulima vez soltando o pobre mordomo.

       - ha uma semana milady!- respondeu,ela seguiu ate o quarto imediatamente,entrou no mesmo e constatou o que havia afirmado o mordomo,o mesmo tinha uma pilha de roupas que pelo cheiro estavam usadas e ali a dias,algumas peças de roupa intimas de uma mulher espalhadas pelo chao,abriu o guarda roupas de madeira ao canto e viu,ele nao tinha mas nemhuma peças de roupa limpa,sem dinheiro teria que voltar pra casa no dia seguinte,sorriu com amargor ao seguir uma trilha de vestidos e combinaçoes que iam da cama ate a porta de ligação do quarto anexo,abriu a porta do mesmo e com a um candelabro nas maos constatou o que de uma maneira muito doloriada a fez estancar no lugar,o quarto na cor rosa,todo decorado com mobilias novas e estravagantes,penagens,e plumas,chapeus e uma coleção inteira de vestidos de cores vibrantes e de cortes estravagantes estavam em cabides expostos em um cabideiro,na mesinha perto de um divã,exposta a mas variadas coleção de bebidas,nao precisava ver mas nada,havia outra mulher morando ali,embaixo do seu nariz,como seus meses de luto a haviam deixado cega,nesta noite dormiu no quarto de hospede,ou melhor tentou dormir,a todo momento esperava por um sinal de que anunciasse a sua chegada,e assim foi ate a primeira luz do dia,forçou-se a comer algo e  saiu para cavalgar bem cedo pelo parque enquanto a sociedade inteira ainda nao estava la,deixou a montaria presa a um galho e saiu a caminhar,encontrou alguns poucos conhecidos que a comprimentaram estranhamente,ainda mas por parte das mulheres que com seus leques maldosos cochichavam em um abano frenetico,foi assim com quase todos,outros a olhavam com pena,lhe davam pesames e tambem cochichavam,o que a deixou aprenssiva,ate se aproximar de um arbusto onde duas lady's que havia comprimentado antes conversavam sentadas em um banco de pedras,e para seu infortuniou o assunto era ela.

        - Pobre mulher!perdeu o filho recentemente,viu como esta com aparencia adoentada?duvido que saiba que seu marido lorde jhon Griffith's vive a exibir a amante aos quatro cantos de londres,e pior,levou a mulher do prostibulo para morar na casa da familia,por isso lorde e lady Griffith's ainda não compareceram em publico apos voltarem do campo,devem estar mortos de vergonha do futuro duque de Northumberland ser nada mas quer um libertino da pior estirpe.- cega pelas lagrimas que insitiam em descer descontroladamente ela se afastou mesmo ainda ouvindo uma frase cortante e final da boca das venenenosas mulheres,o que acabou de vez com o que restava de seu pobre e fragil coração.- mas deste escandalo o pior com certeza apenas completou o que lorde Griffiths fez justiça pelo falecido amigo morto,mandando o verdadeiro culpado para a prisao,ou ate mesmo a forca,e o pior,o tal professor tio da nova lady Griffiths parece ser o culpado,que desastre,que familia mas poblematica.- seu mundo girou,pensou que fosse cair tão logo se sustentou em uma arvore para recuperar o folego e a dor no peito que sentia,maldito fosse,ele havia destruido,quebrado,esmagado tudo que ela um dia pode acreditar que eles poderiam ser, construir juntos,precisava sair dali l mas depressa possivel,sua missao agora seria encontra-lo,e ver seu tio.

Olá caros leitores!desculpem o hario da postagem,meu dia hoje foi muito corrido quase não tive tempo de escrever,mas cá esta mas um capitulo,espero que gostem.