Capítulo 3

230 39 4
                                    

Roberta 

 
   Estou a caminho da casa da Sofia e estou nervosa, mas empolgada. Eu não sei se ficarei contratada por muito tempo, mas o tempo que Heitor me permitir ficar quero que seja especial para ela.
    Acho que cuidar da Sofia é o que realmente  preciso. Eu fui injustiçada quando me demitiram do colégio, mas agora algo improvável aconteceu, eu nunca pensei que seria contratada para cuidar da filha do Heitor Salvatore. Ele que parece ser uma pessoa tão inalcançável me aceitou como a babá da filha, podendo contratar uma babá muito mais experiente e culta.
    

    Eu darei o melhor de mim para ela, vou me esforçar para ser a melhor babá.

     A princípio eu não queria trabalhar novamente para uma família que está envolvida com a Máfia, mas fui tão bem acolhida pela minha amiga que perto dela me sinto em casa.
     Eu sei que se eu precisar dela ela estará lá por mim e eu por ela.

    A amizade que temos é algo raro de se ter hoje em dia. As pessoas estão cada vez mais frias se afastando por motivos banais, a amizade é como um flor que precisa ser cuidada para não morrer.

  Roberta e seus devaneios, você está precisando de uma boa xícara de café.  Estava tão ansiosa para hoje que acabei não dormindo.

  A minha entrada é liberada na mansão, e eu fico impressionada com a beleza da casa. Diferente da de Marina e Henrico a piscina fica a frente, e não tem uma longa escadaria, mas é tão linda quanto.

Um dos funcionários, vem até mim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Um dos funcionários, vem até mim. Acho que é um dos soldados.

— Boa tarde, me chamo Felippo. Posso  ajudá-la com a mala?

— Obrigada, mas não precisa. — Agradeço com um sorriso. — Me chamo Roberta.

— Precisando é só chamar, Roberta. — Ele sorri de volta para mim.

— Obrigada. 

   Estou apenas com uma mala pequena de rodinhas e a minha bolsa cor de caramelo. Trouxe poucas coisas do Brasil. 
    Poderia vir com uma mala bem maior, mas doei quase tudo.

   É deve ser porque tenho dinheiro de sobra pra comprar mais. — Sou irônica.

   A porta está aberta então eu já vou logo entrando e me deparo com uma senhora bonita, mas intimidadora. Digo isso pela forma que ela olha para mim, com um ar de desaprovação.  

   E nem é algo que me surpreende, já estou acostumada com isso.

— Seja bem vinda. Estava te esperando.— Ela sorri. Mas esse sorriso não me convence.

— Obrigada!— Sorrio.

— Me chamo Gioconda. Sou a avó da Sofia e a mãe da Giovana.

— Prazer, senhora. Me chamo Roberta.

A Babá - No Mundo da Máfia. Onde histórias criam vida. Descubra agora