Não me lembro exatamente como viramos amigos, nem como deixamos de ser.
Então, andei me perguntando o quão insignificante fomos um ao outro, mesmo que por poucos momentos acabamos nos cruzando novamente. Conversas de madrugada, insultos em tom de brincadeira, segredos e inseguranças e ainda sim não sabemos nada um do outro, somos desconhecidos.
Por fim, não entendo do porque procurar você nas noites de domingo ou nos dias em que tudo vai pessimamente mal, talvez seja melhor desabafar com quem não liga, não fala, não volta, não é. E não fomos, nunca chegamos tão perto do quase, da incerteza, do e se? Sabe?
Mesmo que, se um dia você perguntasse eu te mostraria os textos, as fotos, as histórias e todo o resto, mas você não quer e nem eu quero, porque somos o quase mais quase de todos os quases, eu quase te odiei por isso e hoje eu desejo que você seja feliz, mais feliz do que eu jamais poderia imaginar ser, já que pessoas quebradas como você não costumam cuidar das próprias feridas.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝒕𝒉𝒆 𝒃𝒆𝒔𝒕 𝒐𝒇 𝒖𝒔 [em revisão]
PoesíaDas noites, dos dias, das lágrimas e do vazio. Escritos e reescritos por emoções passageiras, uma forma se esvair e deixar ir.