Supercut

'Cause all that you are is all that I'll ever need - Cap.Único

Onde Eddie amava pintar as unhas, mas tinha preguiça de fazê-las
Ou
Onde Steve não sabia nada sobre esmaltes ou como usá-los, mas se via constantemente pintando as unhas do namorado

[ Defendo com unhas e dentes que o Eddie ama pintar as unhas! • Steve talvez tenha um fetiche • 04hrs da manhã e eu aqui escrevendo sobre gays, sendo que preciso trabalhar daqui a pouco, mas okay! ]

— Steve...

Suspirou e se virou, vendo o namorado parado na soleira da porta, o corpo meio escondido e curvado, olhos manhosos e um sorriso adorável que ele raramente utilizava a menos que precisasse muito de algo ou tivesse feito uma merda muito grande que sabia que iria tirar o Harrington completamente do sério.

Bom, Steve esperava que não fosse o último dessa vez.

— O que foi? — Indagou, enxugando as mãos e guardando o último prato lavado, indo até o mais velho e o vendo morder de leve os lábios e se balançar no lugar, parecendo indeciso. — Certo, o que foi dessa vez? E, por favor, não me diga que você arranjou confusão com a vizinha de novo! — Pediu já sentindo uma dor de cabeça se formar.

Eddie entortou os lábios com o que ouviu e cruzou os braços, sem crer que o mais novo pensava tão mal assim dele.

— Quem você pensa que eu sou, Big Boy? — Questionou em um tom ofendido, ganhando um olhar de cansaço dele. — Eu não fiz nada, okay? Ela que sempre arranja alguma merda pra cima de mim, ainda mais depois de ver a minha camisa do Hellfire no varal. Ela jura que eu faço parte de uma seita de adoradores do diabo! — Se defendeu com um leve bico. — A culpa definitivamente não é minha se ela é pirada das ideias!

O Harrington botou as mãos na cintura e massageou a testa.

Sabia que o Munson não estava errado no que dizia, mas ele também não estava sendo totalmente sincero. Quem começou essa rinha realmente tinha sido a vizinha, mas Eddie também nunca facilitou e sempre fez o possível para irritar a senhora de idade, seja aumentando o som, botando músicas de letras chocantes ou usando roupas com estampas que fariam qualquer religioso fanático, como ela, terem um ataque cardíaco em poucos segundos.

— Só fala logo o que é, por favor. — Praticamente implorou, tentando ter paciência para o que viria.

Eddie sorriu e descruzou os braços, esticando um punho fechado para o menor, ganhando uma cara confusa dele. Balançou as mãos, como se dissesse para pegar o que fosse que estivesse em mãos. Mesmo confuso, Steve ainda se viu abrindo uma mão na frente do punho fechado, vendo o namorado o abrir, revelando um vidro de esmalte preto pela metade, o deixando em sua palma.

— Pinta pra mim?

Steve tirou os olhos do esmalte com o pedido, vendo o maior balançar as unhas com um sorriso pidão no rosto, o fazendo suspirar e clicar a língua.