Xavier ( Duologia: "Amor Implacável". Livro 1)

" Não estou a ajudando atoa"Capítulo 08

Aurora

Eu vou aprender a ler! Vou aprender a escrever. Meu Deus! Isso parece um sonho!

Será que irá demorar muito para aprender?
Será que eu irei conseguir ler tantos livros como o Xavier?

Eu estou tão ansiosa!

Assim que sai de seu escritorio passei pela sala aonde seu primo estava.
Ele não me parece assustador, mas isso não significa que eu não fiquei com um pé atrás.

A verdade é que desde pequena eu aprendi que não podemos confiar em todo mundo.
Principalmente homens.

Que ironia, não? Afinal somos nós mulheres que os trouxeram para o mundo.

Como pode sua espécie querer machucar, se aproveitar de um grupo que os trouxeram para esse mundo?

Depois que fui violentada meu medo só aumentou.
Ainda estou sem acreditar que Mathias iria se aproveitar de mim.
Ele sempre foi um homem bom.
Ele tentou me ajudar....
Mas depois de um tempo começou a me olhar estranho.
Um olhar que me causava uma certo arrepio.

Mas ainda existe homens bons como Xavier.
Eu sei que ele mata pessoas...
Mas...não sei.
Isso é muito confuso.
Só sei que ele me ajudou e até então me parece que eu não terei que fazer nada em troca.
E assim espero....e se caso eu tiver que fazer algo. Que seja algo simples. Algo que não viole meus direitos como Mulher.
Algo que não me faça sentir nojo de mim mesma.

Xavier

— Posso entra agora?

— Se não fizer nenhuma piadinha patética.

— Oque você e a cam...a moça. — ele tosse. — O que estavam fazendo?

— Ela queria me perguntar algo.

— Hum...ela vai ficar aqui até quando, Xavier?

— Até ela descobrir oque quer fazer da vida.

— Pelo oque o Dias me disse. Ela não sabe ler e nem escrever.

— Certo. E por isso que eu acabei de dizer á ela que irei contratar professor para lhe dar aulas.

— Sério?

— Sim.

— Hum...ela é bonita.

— Mas não é para o seu bico. — bato a caneta na mesa.

— Relaxa. Eu não pensei nada assim.

— Assim espero. Não quero ver você de graça com ela, Alex.

— Relaxa. Eu não vou. Mas posso ajuda - lá.

— Com o que?

— Não sei. Roupas por exemplo?

— Você não é a pessoa mais adequada para isso. — falo.

— Por que não?

— É melhor ir mulher com ela.

— Quem a cozinheira?

— Não eu. — Diz Angela ao entrar no escritório.

— Olha ai se não a barriguda do ano. — Alex diz rindo eu apenas sorrio.

— Você me respeita. — ela diz ao bater a bolsa na cabeça dele.

— Aí.

— O que faz aqui? — me levanto para abraça - lá.

— Dias me contou.

— Aquele fofoqueiro.

— Não fale assim do meu marido, Xavier.