Xavier ( Duologia: "Amor Implacável". Livro 1)

A noticia capitulo 22

Aurora

Ele me beijou...
Xavier me beijou!

Nós nos beijamos...
E foi incrível!

Toco meus lábios
Nunca ninguém antes havia me beijado.
Vários homens já tentaram, mas nunca conseguiram.
Foi o meu primeiro beijo.
E foi com Xavier.

Tiro o sorriso do rosto quando me lembro que ele se arrependeu que ele tem nojo de mim.

É claro que teria, olha pra mim.
Agora estou arrumada,mas isso aqui não passa de uma farsa.
Não sou uma mulher elegante.

Talvez seja por isso que ele me beijou.
Se deixou enganar por alguns segundos.
Um dos melhores segundos da minha vida.
Seus braços são tão fortes...
Seu beijo tinha gosto de hortelã
Sua barba rala por fazer fez cosquinha em meu queixo.

Nós dançamos juntos...
Acho que finalmente tenho uma música preferida e é aquela que dançamos.
Mas mesmo assim me sinto mal.
Magoada com Xavier.

Ele me beijou e depois se arrependeu.
Inventou mil desculpas, mas sei que se arrependeu.

Queria conversar com alguém sobre isso.
Talvez Angela, mas já está tarde.
Oque me resta é ir dormir.

Amanhã será outro dia.
Pego minhas coisas e entro dentro do banheiro para ir tomar meu banho.
Sinceramente tenho até dó de tirar a maquiagem.
Mas é necessário.
Angela me disse que faz mal para a saúde dormir com maquiagem.
Se ela disse é a verdade.

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Xavier

Eu a beijei.
Eu beijei Aurora.
Estou eu sentado em meu escritório às nove da manhã ainda pensando no sabor dos seus lábios.
O quanto são macios.
A ficha ainda não caiu eu a beijei e não consigo parar de pensar.

Mas também tem uma certa raiva dentro de mim.

Ela disse que não é inocente que não é pura.
Que está quebrada, corrompida....

Desde que a salvei daquele traste me perguntava se alguma outra vez ele ou qualquer outro miserável havia tentado algo contra Aurora.

Ontem tive a minha resposta.
Como eu adoraria não ter permitido que nenhum traste á tocasse contra sua vontade.

Como eu adoraria matar cada um desses vermes que a tocou contra sua vontade.
Eu mataria um por um com minhas próprias mãos.
Deixaria ser uma morte lenta e dolorosa.

Vou protegê-la de tudo e de todos.

— Posso entrar? — Alex pergunta.

— Claro.

— Temos um problema.

— Quem vamos ter que matar? — pergunto.

— Ninguém....só a população inteira de Portugal.

O encaro confuso sem entender.

— Explique-se.

— Você ainda não leu o jornal? Espera...— ele me analisa. — Essas horas você deveria estar saindo da academia. Não?

— Mudei de ideia hoje. Não posso?

— Você não é de mudar rotina.

— Mas mudei.  Agora vá direto ao ponto.

— Em todo jornal, revista, noticiário estão falando do evento.

— Era de se esperar.

— Mas não foi o evento que chamou tanto a atenção assim....