Imagines F1• livro 2

Max Verstappen part.2

Pedido: acout34

❗avisos: capítulo com cenas tristes, se não gosta não leia

S/n pov's

6 anos depois.

- Mamãe quando meus primos vão chegar?- o menino loiro me perguntou pulando animadamente enquanto eu arrumava, ou pelo menos tentava, arrumar seu cabelo.- Eu quero mostrar meus carrinhos novos pro Davi.
- Elas já estão vindo querido.- Afirmei sorrindo para o pequeno.- Fica parado um pouco pra mim tentar arrumar seu cabelo.

   O menino parou de se mexer e sentou-se na cama, e eu pude finalmente terminar o que estava fazendo. Max brincava distraidamente com os novos carrinhos que eu tinha comprado para ele há alguns dias. O menino era apaixonado por carros, o que me deixava levemente incomodada. Tudo que eu menos queria era que meu pequeno seguisse os passos do pai. Porém pelo que tudo indicava, ele havia puxado o amor por carros de max, e eu não tinha muito o que fazer.
   Mesmo seis anos após a morte de verstappen eu ainda me culpava todos os dias por não o ter impedido de entrar naquele maldito carro. Eu carregava a culpa de não ter salvado a vida de meu namorado todos os dias e não te-lo aqui, junto com nosso filho.
   Max era a cara do pai. Os cabelos louros brilhantes, os olhos claros e o nariz eram a cópia perfeita de seu progenitor. De mim, o pequeno tinha apenas o rosto um pouco arredondado e a boca.
   Conforme meu filho foi crescendo, sempre lhe contei histórias de seu pai, mostrei fotos, vídeos e tudo mais que o fizesse ter uma ligação com o pai que nem havia conhecido.
   A campainha tocou no andar de baixo da casa fazendo o menino descer da cama e sair do quarto correndo. Suspirei fundo desistindo te tentar controlar o menino que parecia um furacão.
   Terminei de guardar algumas coisas que estavam fora do lugar e sai do quarto trancando a porta. Meu celular tocou anunciando uma mensagem e eu logo peguei para ver de quem se tratava. Era Carlos sainz, com mais uma de suas investidas para tentar me levar para um jantar.
   Inventei a primeira desculpa que me veio em mente e dispensei o espanhol pela milésima vez seguida.
   Carlos e eu trocávamos mensagens há pouco mais de seis meses, e apesar dele negar, eu sabia bem suas intenções.
   Mesmo depois de tantos anos, eu não conseguia superar a perda do grande amor de minha vida. Max seria sempre o meu eterno amor.
   Minha mae, victória e Sophie insistiam dizendo que era pra mim seguir em frente, arrumar alguém, que eu não podia passar o resto de minha vida sozinha, sem ninguém para me apoiar e cuidar de mim. Mas eu simplesmente não conseguia, era como se eu tivesse traindo Max.

- Finalmente vocês chegaram!- Falei para as duas mulheres assim que cheguei na sala.- Eu não queria passar a tarde sozinha com Max.
- Você sabe que sempre pode nos chamar quando precisar de algo ou apenas quiser conversar.- Sophie falou me abraçando.

   Minha sogra havia sido uma mãe pra mim. Todos esses anos, ela nunca saiu do meu lado, e sempre esteve aqui quando eu mais precisei. Ela acompanhou e me ajudou com a gravidez e com Max, quando ele nasceu.

- Só não garanto que esses três furacõezinhos não vão destruir sua casa.- Victória falou depois de me cumprimentar também.- Trouxe um monte de doce pra gente comer.
- Você leu meus pensamentos.- Afirmei indo em direção a varanda.- para onde as crianças foram?
- Acho que estão no jardim.- Sophie falou me seguindo até a área externa.

   Assim que sai na varanda da casa, tive a visão das três crianças brincando animadamente no chão. E também do céu escuro pelas nuvens pesadas e os raios assustadores.
   Um nó se formou em minha garganta, todos os pelos do meu corpo se arrepiaram e as lágrimas embassaram minha visão. Eu odiava quando chovia, me trazia lembranças daquele dia.

- Ei.... calma, tá tudo bem.- Vic falou me abraçando.- A gente tá aqui com você, não precisa ter medo.
- E-Eu ainda odeio dias chuvosos.- Sussurrei abraçando minha cunhada.
-eu sei, eu também não gosto.- A loira falou me guiando até o sofá que tinha ali.- Mas ele não gostaria de nós ver tristes.