Grande dia ( 2 )

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                                             Sarah

Eu e Ana acordamos com o despertador tocando, ela foi primeiro ao banheiro para se arrumar e eu fiquei organizando nossas roupas, tênis, joelheiras, entre outras coisas. Quando ela saio do banhei eu logo peguei minhas coisas e entrei para o banho.

Quando eu entrei de baixo da quela água quente meu corpo relaxou por completo, e só aí eu percebi, ganhando ou não o que vale é aonde a gente já chegou, quanta loucara nos já fizemos para estamos aqui, vai ser bom se nos vencermos, mas se isso não acontecer, não tem problema, já estaremos a onde queríamos. Finalizo meus pensamentos junto com o meu banho, saio do banheiro e vejo Ana tentando amarrar seus curtos cabelos negros.

Eu: ave Maria, que dificuldade para a amarrar um cabelo. ( eu disse rindo do seu sofrimento )

Ana Clara: tá rindo do que fedorenta, não tá vendo que eu tô sofrendo. ( falou já estresada com a situação )

Eu: nossa, como você é delicada. ( Eu falei revirando os olhos ) espera eu ter mina de me arrumar que tranço ele para você. ( falei enquanto terminava de colocar a roupa, e indo por as joelheiras )

Ana Clara: é por isso que te amo. ( falou enquanto mandava beijinho no ar para mim )

Terminei com as joelheiras, pus as braçadeiras, e fui por o esparadrapo nos dedos, quando terminei isso lembrei do tênis e fui atrás dele.

Ana Clara: que milagre que tu vai usar o tênis da Nike hoje. ( falou fingindo surpresa )

Eu: é claro meu bem, você acha que num jogo desse eu vou perde a oportunidade de estrear ele? Nunca ( falei indo trançar o cabelo dela ) agora bonita, vê se fica com essa cabeça de cearense parada para que eu possa mostrar minha habilidades como cabeleleira leila.

Ana Clara: eu só não bato em você porque meu couro cabeludo está em suas mãos cachorra, e anda rápido. ( disse toda mandona e emburrada )

Quando eu terminei fiquei orgulhosa do meu trabalho, eu fiz uma trança de boxeadora em Ana, e ela amou. Quando olhamos no relógio já era 18:40 então corremos para lá com as outras meninas.

Todas nós: puta merda.

Soltamos em coro a única coisa que vinha a nossa mente, a quadra estava lotada de gente, entre todos estavam os olheiros, o que deixou a gente com um friozinho na barriga. Logo começamos a nos alongar e aquecer assim como o time adversário, depois veio o regulamento obrigatório dos hinos.

Quando Todas as formalidades a acabou, chegou a hora do jogo, eu e Ana estávamos no banco, nossa carta na manga era entra se nosso time estivesse perdendo. Quando o jogo começou, todos os olheiros pasaram a presta muita atenção em cada movimento que todas faziam, com isso o nervosismo aumentou, e toda essa tensão estava fazendo nosso time perde. Quando as turcas completaram 8 pontos, tivemos nossa primeira parada obrigatória.

Shande entendia o nervosismo das meninas, mas não deixou de rigoroso, e quando ela voltaram para a quadra, mesmo que com uma certa dificuldade ela conseguiram encostar nas turcas, mas ainda nao foi o suficiente, a Turquia ganhou o primeiro sete de 25x23. As meninas estavam frustradas mas também estavam com mais vontade ainda de ganhar, então um novo sete começou.

A Turquia comessou na frente com 4x2, então foi nessa hora que eu e Ana percebemos que era nossa de brilhar em quadra. Quando Vitória ( nossa ponteira de fundo de rede ) foi sacar eu e Ana entramos, eu no lugar de Vitória, e Ana no lugar Agata. quando eu peguei na quela bola me senti tão segura da minha capacidade que A única coisa que eu consegui fazer Foi dar o sorriso mais irônico e debochado do mundo.

Lembra que eu tinha comentado que eu estudo tudo do time adversário? Estão uma das que eu mais estudo é na onde, em quem e como eu devo sacar, e eu percebi que a líbero do time adversário tinha dificuldade de defender bolas fortes e rápidas, elas sempre acabavam subindo para trás, e adivinha? Minha especialidade são ataques fortes, rápidos e presiso, eu acho que não presiso falar mais nada.

Quando apitaram liberando meu saque, eu me preparei com a bola ainda com aquele sorrisinho no rosto,  eu joguei a bola para cima corri, saltei e ataquei aquela bola com a maior força, precisam e rapidez que eu tinha direto na líbero, quando eu subi tudo pareceu em câmera lenta, meus joelhos dobrados e minhas mãos apontadas para a bola era uma sena linda, e quando tudo voltou ao normal eu estava certa, a bola bateu direto na líbero ela teve uma dificuldade gigante para pegar a bola e acabou a jogando para trás, não dando mais oportunidade para seu time pegala.

Todos o estádio prestou atenção naquele momento, foi de fato impressionante, quando a bola bateu no chão todo o time vibrou como se já tivéssemos ganhado o sete, eu atrasei todas ela com o sorrisinho lá, e ele me acompanharia por todo sete.

Depois da comemoração, todas voltaram para sua formação, e eu novamente voltei para o saque, como elas estavam preparada para bolas no fundo de quadra, todas estavam um pouco mais afastadas da rede, me permitindo da apenas um tapinha na bola para ela pegar na fita da rede e acabar caindo no chão com mais facilidade.

Foi apitado mais uma vez o começo do jogo, então eu me preparei com a bola, e dei um tapa nela, o suficiente para ela voar, mais ainda sim atravesaria pegando na fita da rede, e novamente o ponto foi para minha equipe, que vibrou em resposta vindo me a abraçar.

Todas em posição de novo, e o saque e meu mais uma vez, dessa vez elas estavam bem distribuídas, então eu teria que me arriscar a bater a bola encima da linha, novamente quando apitam eu me preparo e saquo flutuando com rápidez e força, a líbero logo sai da frente da bola pensando que iria pegar fora de quadra, mas na verdade foi em cima da linha, e eis meu terseiro ponto de saque.

Todas novamente vibraram em comemoração vindo na minha direção me abraçar, eu estava explodindo de felicidade, mais ainda não tinha acabado, as turcas estavam preocupadas isso era visível, e isso a desestabilizavão e isso era maravilhoso para o nosso time. A líbero turca foi substituída, e eu troque de posição com Amanda, agora eu jogava como ponteira de frente de rede, Ana me olhou e apenas assenti sabendo oque ela queria dizer.

Uma vez fizemos uma promesa, que sempre que tivéssemos jogando dentro do mesmo time, ela levantaria todas as bolas para mim e eu sempre atacaria todas para marca ponto. Então Amanda do fundo da quadra atacou a bola para o time adversário, a bola novamente voltou em forma de ataque para a nossa quadra, mas Clarice nossa líbero a defendeu passando para Ana que levantou para mim, eu ataquei a quela bola, que passou pelo bloqueio, caído na quadra turca, mais uma vez todas vibraram.

Eu: PORRAAAA.

Eu estava tão feliz, e não escondendo isso.

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