Os hashiras nada sabiam sobre Giyuu Tomioka, exceto seu mau senso de moda, personalidade difícil e, às vezes, hostil. Suas incertezas aumentaram quando os pilares se depararam com um puro dilema: quem era Giyuu Tomioka? Ao concluir que não conheciam...
˓ 🕵🏻♀️ ִֶָ𓄲 QUARTO CAPÍTULO; ˓ 𓄲 Olá pessoal! Estou aqui no início apenas para dizer: boa leitura! Não se esqueçam de votar e comentar, pois isso me incentiva e eu adoro responder seus comentários, me divirto bastante. ♡
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Giyuu caminhou mais um pouco pelas solitárias ruas mórbidas da pequena aldeia, seu passo manco já não o incomodava mais, mas a dor do tornozelo ainda estava lá.
Ele era apenas mais um remanescente daquela rua tortuosa. Parecia ser de sua índole misturar-se com algo tão hediondo quanto o ambiente terrível.
Sua franja negra era uma bagunça de sangue seco e neve, enquanto seu rosto estava arranhado em alguns locais e a sua aura densa deixava a sua figura ainda mais intimidade. Seu lábio inferior estava machucado e um pequeno rastro imperceptível de sangue enfeitou o seu temporal. Ele não deveria ter perdido tempo pensando em seu passado. Agora seu corpo estava cheio de pequenas contusões e escoriações incômodas.
Sua mente estava o enlouquecendo desde então, recordando-o de coisas do passado que deveriam ficar lá, no passado. No limbo do esquecimento de sua mente. Mas ele não tinha forças suficientes para dar um basta naquilo. Ele era apenas aquela pobre criança que se sentia culpada pelas desgraças da vida.
Talvez ele merecesse aquilo. Ele foi o único culpado pela morte das duas pessoas mais importantes de sua vida. Ele tirou-lhes a oportunidade de viver e conhecer o mundo. Giyuu era um impostor nesse mundo.
A brisa gélida o tirou de seus pensamentos, ela ajudava a causar um frio na sua espinha, mas dada a localização atual, era desnecessário. Seus olhos azuis frios se estreitaram para o ambiente.
A trilha era torturante, cheia de pedrinhas e buracos, as árvores quase mortas contribuíram para que a experiência não fosse das melhores. Além da fina camada de neve que se encontrava ali. Seus pés o guiaram para uma casa mórbida e sem vida. Era a casa mais afastada das outras. A primeira vista, o caçador já pode registrar o relevo de alguma figura à luz de velas na espreita da janela, observando-o. Ele sentia que estava sendo avaliado e isso o deixou apreensivo; a falta de iluminação adequada tornava uma árdua missão discernir o que era aquela figura ofuscada pela escuridão, fosse humana ou não.
Giyuu tinha suas sinceras dúvidas quanto a identificação daquele ser.
A casa era isolada e já apresentava toda a ação desgastante que o tempo havia atentando contra si, as paredes eram rachadas e sua tintura estava decadente. O telhado era velho e frio, as aranhas o faziam de suas moradas. A espessa camada de névoa que cobria o ambiente criava um belo contraste de terror.
Giyuu franziu as sobrancelhas quando um odor desagradável revisitou. Ele o localizou vindo de um terreno com flores mortas, na lateral da casa, onde se fazia um jardim, ou o que restava de um. O vergeles estava sem vida, parecia que a terra havia ficado infértil após ter sido banhado de sangue, as flores pereciam implorar por misericórdia a quem quer que a desprezasse. E os frutos estavam deploráveis, impróprios para alimentar a família que ali morava.
