Cap1= Uma fazenda

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Eu sempre gostei de morar na roça, o lugar onde para muitas pessoa, é ruim ou nojento e insuportável, para mim e perfeito

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Eu sempre gostei de morar na roça, o lugar onde para muitas pessoa, é ruim ou nojento e insuportável, para mim e perfeito.

Eu gosto de ouvir os pássaros cantando, do som irritante dos conquém ou galinha da angola, como o povo da cidade conhece.

Gosto do vermelho das rosas e o azul do céu, gosto do jeito como essas cores tão diferentes se encaixam tão perfeitamente.

Gosto de observar o céu cinza se preparando para uma chuva, enquanto o vento balança as árvores frutíferas cheias de flores. Do cheiro dos pendoes de flor do milharão, as delicadas flores de murta e as flores de laranjeiras, em uma mistura de cheiros agradáveis.

O clima perfeito, o cheiro perfeito para tirar um cochilo na rede, em baixo do abacateiro, seria perfeito mas morro de medo de cair um abacate em minha testa.

Vi quando as primeiras gotas de chuva caíram do céu, logo um cheiro agradável de terra molhada pairava no ar.

Chovia, ventava, mas não fazia frio, está abafado logo logo os trovões e relâmpagos chegarão e junto com eles muita destruição.

Eu acho incrível o jeito que a natureza as vezes tenta nos matar.

Uma lufada de ar quente pairou no ar, vinda de baixo para cima, é sempre assim como se o inferno resolvesse mandar um pouco de seu calor para nós.

—O que está fazendo aí parada, não sentiu o calor vindo da terra? -minha avó perguntou, ela é sempre tão carinhosa comigo.

—Senti sim vó, acho que não vai no máximo uma semana para ouvirmos os primeiros trovões.

—Sim, temos que começarmos a preparar as coisas, vamos.

         Seguir a velha até onde estão os outros "empregados" do vô.
Meu vô é um pouco chato, mas com o tempo você se acostuma, ele só não gosta de frescuras.

—Vamo colher laranjas, a veia cuida da comida e você hoseok...-me encarou —Prende esse cabelo e vai esperar a visita na porteira.

—Veia é a tua mãe tenoro. -minha vó respondeu antes de mim.—Vambora meu neto deixa esse bicho do mato aí.- me puxou voltando para a casa principal.

—Que visita vó?

—Que cabeça minha, acabei esquecendo te te avisar. O taehyung vai vim morrar aqui, você lembra dele não lembra?

—Lembro sim, a última vez que vi ele, ele tinha 5 anos.

—Isso mesmo, você tinha 7 parecia uma isca de tão magro.

—Vó! -ela riu

—Mar num era verdade? Ele não desgrudava d'ocê -riu alto, é bom ouvir a risada dela.

—Mais vó, por que eu tenho que prender o cabelo? -ela suspirou triste.

—Parece que os pais dele são como os seus, como forma de castigo os pais dele estão mandando ele pra cá,  só o levará para a cidade quando ele tiver "curado" ridículo.

Vovó disse um pouco irritada, e quem não se irritaria depois de ouvir aquilo sobre "ser curado" .
     Ridículo, totalmente ridículo.

Me apresei em vestir minha capa de chuva amarela, e calçar minhas botas de plástico. Ainda caia uma garoinha de chuva.

Não sei certo, quanto tempo fiquei esperando na porteira mas pude ver o carro preto de luxo se aproximar e para ao meu lado.

O vento soprou forte, assim fazendo meu  cabelo mexer por baixo da capa, droga tinha esquecido de os prender.
Ah, foda-se também, estou na minha casa eles que me respeitem.

A porta do passageiro foi aberta e uma mulher loira saio de dentro do carro, olhando ao redor e logo parando o olhar em mim. Ela está me julgando com o olhar ?
Foda-se também se estiver, a olhei de volta com desdém.

Mais uma porta foi aberta,  um garoto de cabelos roxo e pele dourada desceu do carro, ele é lindo.

Estendi o guarda-chuva em sua direção, ele aceitou sem pestanejar, sorrindo logo em seguida, mas uma vez vi a mulher revirar os olhos

—Vamos taehyung, não tenho o dia todo. -ela disse brava, por q ela está brava? —Pegue suas malas  e vá com esse.. -me olhou de cima a baixo novamente —com esse pião.

Revirei os olhos e vi o tal taehyung pegar duas malas no porta malas do carro.
O ajudei com as malas, ele respirou fundo e encarou a mãe.

—Vá, quando você estiver bom, eu volto para te buscar.

—Mãe..

—Sem essa de mãe. Tchau taehyung

Ela disse voltando a entrar no carro, taehyung abaixou o olhar.

—Vamos? -perguntei assim que vi o carro se afastar, ele me olhou triste e assentiu.

—Então, taehyung você lembr..

—Claro que eu me lembro de você,  -me enteropeu e me abraçou forte  —Você está tão lindo hobi-ah.

Sorrir para o mesmo, devolvendo o abraçando.
Ele tem o cheiro tão bom.

—Vem, vou lhe mostrar seu quarto. -ele sorrio e me acompanhou até seu mais novo quarto, que fica de frente para o meu.

—Hobie esse quarto ainda é o seu? - afirmei com a cabeça. —Legal!

Deixei taehyung em seu quarto e fui ver se a vó precisa de ajuda na cozinha.

—Vozi, quer ajuda?

—Vozi? Que apelido mais estranho hobi-ah. -revirei os olhos e ele enlaçou nosos braços.

—Só não é mais estranho, que esse seu cabelo roxo. -rir e ele fez beicinho.

—Idiota.. vozi do hobi-ah, eu estou com fome.

—Hoseok prepare algo para ele comer. -a olhei indignado, por que eu?

—Mais vozi...-ela me encarou e cruzando os braços, revirei os olhos me desprendi de taehyung e fui prepara algo para ele.

—Oque você quer comer?

—Não sei...comida? -revirei os olhos mais uma vez e fiz miojo, para mim e para ele.

—Prontinho, pode comer.

—Parece tão pouquinho -fez bico mais uma vez, revirei os olhos.

—Quando terminar te dou bolo, agora come caladinho vai.

Ele sorrio e começou a comer, me pergunto se ele ainda tem 5 anos de idade..
O moleque está todo melado, revirei os olhos lhe entregando um guardanapo, ele sorriu.
   Seu sorriso é lindo.

Eu nunca vi alguém ficar tão feliz por ganhar um pedaço de bolo de chocolate, ele literalmente é uma criança.

E eu irei amar cuidar dessa criança!

Vermelho, preto e o azul dos teus olhos Onde histórias criam vida. Descubra agora