"Dei tudo de mim na busca de fazer feliz quem estava perto e no meio disso tudo me perdi, hoje me olho no espelho e me pergunto: Mas e quem é você?!"
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A luz do sol atravessou a janela, inundando meu rosto em um clarão desconfortável. Lentamente meu corpo foi acordando, meus olhos entre abertos.
Olhei pro lado e o vi deitado, ainda imerso no universo dos sonhos. Era fofo de se ver.
Levantei devagar e fui até a sala pegar meu celular que estava dentro da mochila, a Elisa deve estar louca tentando me encontrar. Enquanto revirava a mochila atrás do celular, tentei pensar em algo para dizer a ela.
- Já está acordado? - Perguntou. Estava encostado à porta, esfregando os olhos na esperança de acordar.
- Nossa, que susto. - Respondi. Eu realmente havia tido um susto, senti meu coração saltar.
Ele passou por mim, foi em direção a cozinha. - Café? -
Meu celular estava desligado, a situação era pior do que eu imaginava. Já podia ver meu rosto estampado nos jornais locais com a seguinte notícia: "Jovem sai em direção ao centro da cidade e desaparece misteriosamente."
- Algo está te preocupando? - Me entregou uma xícara com café.
- Não avisei nada pra minha irmã, ela deve estar louca. - Sorri.
- Tudo bem, eu espero por você. - Disse.
Isso me fez ficar novamente sem reação. Seu corpo se aproximou do meu, gentilmente sua mão segurou meu queixo e o inclinou em sua direção.
- Eu vou estar exatamente aqui.
- Obrigado. - Respondi meio sem jeito, soltei um sorriso.
Eu tomei mais um gole do café, peguei minhas roupas que já estavam sequinhas e as vesti.
- Bem, obrigado. - Disse.
- Não há de quê, meu rapaz.
Nossos olhares se cruzaram novamente, um daqueles arrepios percorreu todo o meu corpo, fiquei desconsertado.
- Então tchau, nós nos vemos depois.
- Pode apostar que sim. - Respondeu, com um sorriso malicioso.
Peguei minha mochila e caminhei até a saída, por incrível que pareça eu estava me sentindo extremamente bem naquela manhã.
Andei até a escadaria, enquanto eu a descia minha cabeça relembrava o que havia acontecido a poucos minutos atrás, de novo e de novo. A sua voz doce ecoava na minha cabeça: "Eu vou estar exatamente aqui."
Estranho sentir assim.
Quando estava descendo as escadas ouvi ao longe o som da sua voz chamando meu nome, me virei e olhei para cima. Então ele apareceu no topo da escada. Não pude conter o sorriso de satisfação ao ver seu rosto novamente.
- Você esqueceu uma coisa. - Disse.
- Ah, droga. Eu sempre esqueço alguma coisa. - Falei.
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O Garoto Do Ônibus (Romance gay) EM CORREÇÃO
Romance"Às vezes, quando caminhos se encontram, novas histórias começam." Aro, garoto de 18 anos tenta recomeçar sua vida em uma nova escola, e lá, ele irá encontrar o amor e o ódio. Guerras serão travadas, caminhos cruzados, amores roubados. Nada será co...