O Garoto Do Ônibus (Romance gay) EM CORREÇÃO

Capítulo 19: "Amor?"

Eu costumava sentir medo do amor, mas você chegou e mudou isso tão de repente. Agora, me sinto perdido, mas é no seu abraço onde encontro abrigo." -Autor Desconhecido.

Sonhar é tão bom, vocês não acham?! Sim, as vezes os sonhos podem ser um tanto perturbadores, mas a maioria de nós sentimos alívio por sonhar.

Sabe?! Fugir um pouco do mundo, viver a sua própria realidade, onde tudo (ou quase tudo) se torna perfeito.

Sim, sonhar é realmente muito bom - rsrs -. Pois então, vou lhes contar o sonho mais tranquilo que já tive.

Eu estava lá, sim, lá. Não sei dizer onde fica "lá". Era um lugar muito bonito, um campo cheio de macieiras carregadas.

Em baixo de uma delas estava ele, sim, ele. A pessoa que me tirava o juízo mas ao mesmo tempo me transmitia tanta paz. Ele estava lindo como sempre, vestia uma bermuda jeans branca e uma camiseta regata de cor azul.

Ao me ver, ele abre aquele sorriso que sempre me deixa bobo. Começo a me aproximar dele, uma brisa soprava e trazia um cheiro muito bom, era um aroma doce.

Lucas: Oi, pequeno- Falou, com uma voz mansa.

Aro: Oi, Tigrão!- Respondi.

Ele me puxou e me deu um abraço apertado como sempre vazia. Seu corpo macio, o seu cheiro, a sua voz... Isso tudo me deixava tão calmo. Fechei os olhos por um estante.

Tudo parecia tão perfeito, eu poderia ficar ali o dia inteiro abraçado com o ele. Mas...

De repente, acordo. Abro os olhos e lá estava ele, ainda dormindo. Olho para o relógio que marcava 04:45 e decido me levantar para ir ao banheiro.

Ele estava com uma de suas mãos em cima da minha cabeça, eu a retirei bem devagar para que ele não acordasse.

Tento fazer o mínimo barulho possível, saio da cama bem devagar para não acorda-lo. Começo a andar na ponta dos pés em direção a porta.

Lucas: O que você está fazendo? E por que está andando desse jeito?- Perguntou, enquanto coçava os olhos. Parei na hora.

Quase infartei ao vê-lo em pé ao lado da cama e ouvir a voz dele, jurava que ele estava dormindo.

Aro: Você quer me matar do coração, garoto?- Falei.

Lucas: Desculpe, é que vi você saindo...

Lucas: Onde você vai?- Perguntou, acendendo a luz do abajur.

Aro: Hã... Vou ao banheiro, estou um pouco apertado.- Respondi, dando um sorriso.

Saí do quarto e fui ao banheiro, a casa estava completamente escura. Saí tropeçando nas coisas pelo caminho, cheguei ao banheiro e pude esvaziar o tanque.

Lavei as mãos, o rosto e escovei os dentes e voltei para o quarto. Abri a porta bem devagar. Entrei devagar e fiquei o observando. Ele me esperava sentado na cama.

Aro: Você está bem?- Perguntei, fechando a porta.

Ele se levantou e veio em minha direção, me puxou pelo braço e me deu um de seus abraços apertados. Ele estava sem camisa.

Lucas: Sim, eu estou bem!- Respondeu baixinho no meu ouvido.

Aro: O-okay, Tigrão. - Falei, apertando ele.

Nós voltamos para a cama, eu fiquei sentado e ele deitado com a cabeça no meu colo. Eu acariciava os seus cabelos.

Lucas: Por que acordou tão cedo?- perguntou, me olhando fixamente.