Adam Bennett
Entrei na minha casa e acendi a luz. Passei pela cozinha para preparar um copo de whisky e fui para sala em seguida, me sentei soltando todo o ar que estava preso o dia inteiro. Dei um gole e olhei em volta, me assusto com uma presença.
-Bom trabalho Adam.- sorriu de canto.- Matou o Kevin e eu não precisei de esforço nenhum.- levantei mais estressado que já estou.- Quer dizer, precisei de reforços e você foi de grande ajuda! Obrigado amigo.- encostou em meu ombro e estendeu a outra mão em cumprimento.- a que isso. Vai negar agora? Sempre quis matar ele.
-Que porra você está fazendo na minha casa Stevan?- O fiz tirar sua mão imunda de mim.
Stevan se distanciou e foi para os porta-retratos que há em cima do hack. Pegou a foto que está eu e Jenny no mar com um pôr do sol lindo atrás de nós, eu tinha a pegado no colo para parar de jogar água em mim e bom, acabou virando um clima romântico e Rose nem um pouco fanfiqueira tirou essa foto e revelei. Tínhamos ido na praia, era em um mês que estávamos bem e sendo apenas amigos e foi antes da Anna Carla contar do desafio.
-A quanto tempo você conhece minha noiva?- chacoalhou o objeto.
-Bem que eu saiba essa é a Jenny, não a Jinna. A personagem que você criou.- bateu com força o pondo de volta ao lugar.- a educação foi enfiada com força no cu.- apontou a arma para mim.- ei! Calma!- fiz rendição.- Abaixa essa arma e vamos conversar civilizados. Coloque em cima da mesa.- continuou na mesma posição. Ele não parece nada bem, está exausto e chateado.
-Você não irá tirar a única coisa que eu tenho!
-Quantas vezes vou ter que dizer que Jenny não é um troféu e nem um objeto!
-Que se foda ela é minha!- gritou comigo pronto para apertar o gatilho.
-Ok, tudo bem. Mas porquê esse desejo de querer sempre tê-la por perto?- autocrítica.- ela é um ser humano como qualquer outra.
-E muito bonita.
-Sim, muito bonita. Só que, o que eu quero dizer é que transformá-la em um alguém específico não adiantará em nada seu relacionamento irá despencar aos poucos e quando você ver. Já é tarde demais e se foi. Acabou. E isso que você está fazendo, está matando ela aos poucos.
-Não venha com papinho filosófico para cima de mim. Você a dopou uma vez!- franzi o cenho confuso.
-Eu dopei? Quando foi isso?
-Quando tirou a virgindade dela.- fico boquiaberto.
-Que? Não tem nada haver, Jenny tomou seu remédio de tique e foi até ela que quis transar. Estava sóbria no momento e no dia seguinte se lembrou, até amou.
-Com certeza ela não se lembra, porque diz ao contrário.
-Há porque será né?- Coloco minhas mãos na cintura e debocho.- talvez você a tenha dopado fazendo esquecer de tudo até mesmo seu nome.
-Eu nunca fiz isso!- quer mentir logo para mim.
-Pare de bancar o macho alfa está bem vergonhoso e humilhante.- vou aproximando aos poucos.- Nem segurar uma arma você segura direito e quer a verdade? Provavelmente nunca foi o verdadeiro braço direito do Kevin.
-Eu sempre fui e sempre serei.
-Que belo braço direito. Enganou seu chefe e não obedeceu, desejou a morte dele, fugiu sem deixar um bilhete e o pior de tudo dopou Jenny!
-Dopou Jenny?- ouço uma voz feminina e me viro para trás.- desde de quando você faz isso Stevan?!
-Não escuta ele não meu bebê. Acabou de sair da prisão e está pirado.- imitou uma cara de louco.
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Escaldante
RandomJenny mudou para a região Westwood para fazer arquitetura na UCLA em Los Angeles. Sua vida não era nada agitada, não ia a festa, não tinha amigos, era apenas ela e seu pai que não permitia a mesma ser feliz. Até que tudo muda! Um veterano a conhec...