7- O Adeus

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Adam Bennett

Entrei na minha casa e acendi a luz. Passei pela cozinha para preparar um copo de whisky e fui para sala em seguida, me sentei soltando todo o ar que estava preso o dia inteiro. Dei um gole e olhei em volta, me assusto com uma presença.

-Bom trabalho Adam.- sorriu de canto.- Matou o Kevin e eu não precisei de esforço nenhum.- levantei mais estressado que já estou.- Quer dizer, precisei de reforços e você foi de grande ajuda! Obrigado amigo.- encostou em meu ombro e estendeu a outra mão em cumprimento.- a que isso. Vai negar agora? Sempre quis matar ele.

-Que porra você está fazendo na minha casa Stevan?- O fiz tirar sua mão imunda de mim.

Stevan se distanciou e foi para os porta-retratos que há em cima do hack. Pegou a foto que está eu e Jenny no mar com um pôr do sol lindo atrás de nós, eu tinha a pegado no colo para parar de jogar água em mim e bom, acabou virando um clima romântico e Rose nem um pouco fanfiqueira tirou essa foto e revelei. Tínhamos ido na praia, era em um mês que estávamos bem e sendo apenas amigos e foi antes da Anna Carla contar do desafio.

-A quanto tempo você conhece minha noiva?- chacoalhou o objeto.

-Bem que eu saiba essa é a Jenny, não a Jinna. A personagem que você criou.- bateu com força o pondo de volta ao lugar.- a educação foi enfiada com força no cu.- apontou a arma para mim.- ei! Calma!- fiz rendição.- Abaixa essa arma e vamos conversar civilizados. Coloque em cima da mesa.- continuou na mesma posição. Ele não parece nada bem, está exausto e chateado.

-Você não irá tirar a única coisa que eu tenho!

-Quantas vezes vou ter que dizer que Jenny não é um troféu e nem um objeto!

-Que se foda ela é minha!- gritou comigo pronto para apertar o gatilho.

-Ok, tudo bem. Mas porquê esse desejo de querer sempre tê-la por perto?- autocrítica.- ela é um ser humano como qualquer outra. 

-E muito bonita.

-Sim, muito bonita. Só que, o que eu quero dizer é que transformá-la em um alguém específico não adiantará em nada seu relacionamento irá despencar aos poucos e quando você ver. Já é tarde demais e se foi. Acabou. E isso que você está fazendo, está matando ela aos poucos.

-Não venha com papinho filosófico para cima de mim. Você a dopou uma vez!- franzi o cenho confuso.

-Eu dopei? Quando foi isso?

-Quando tirou a virgindade dela.- fico boquiaberto.

-Que? Não tem nada haver, Jenny tomou seu remédio de tique e foi até ela que quis transar. Estava sóbria no momento e no dia seguinte se lembrou, até amou.

-Com certeza ela não se lembra, porque diz ao contrário.

-Há porque será né?- Coloco minhas mãos na cintura e debocho.- talvez você a tenha dopado fazendo esquecer de tudo até mesmo seu nome.

-Eu nunca fiz isso!- quer mentir logo para mim.

-Pare de bancar o macho alfa está bem vergonhoso e humilhante.- vou aproximando aos poucos.- Nem segurar uma arma você segura direito e quer a verdade? Provavelmente nunca foi o verdadeiro braço direito do Kevin.

-Eu sempre fui e sempre serei. 

-Que belo braço direito. Enganou seu chefe e não obedeceu, desejou a morte dele, fugiu sem deixar um bilhete e o pior de tudo dopou Jenny!

-Dopou Jenny?- ouço uma voz feminina e me viro para trás.- desde de quando você faz isso Stevan?!

-Não escuta ele não meu bebê. Acabou de sair da prisão e está pirado.- imitou uma cara de louco.

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