Any tinha o relacionamento perfeito: o namorado ideal, o sonho de casamento e uma família ao lado do homem que amava. Mas uma oportunidade de carreira a levou de Orange County a Nova York, distante de Noah. Ambos prometeram que a distância não os se...
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Notas da autora: Explicando amores - teremos sim ponto de vista de Noah, mesmo a história (essa coisa doida) estando acontecendo na cabeça de Any com Any.
——————————————— 🍀Noah Urrea🍀
Acordo cedo e faço o de sempre. Jogo uma ducha no corpo e ponho minha roupa de malhar. Um short e uma camisa. Pego meus fones e Any está na cama dormindo tranquilamente, parece um anjo.
Noite passada ela acabou comigo. Literalmente. O anjo que vejo agora parecia uma diaba ontem. No bom sentido, é claro.
Achei que era eu quem ia relaxá-la pro dia seguinte estar mais leve e acordar bem pra poder fazer a apresentação na reunião importante da empresa, mas não. Ela trepou no meu colo e devorou meu pau. Primeiro com a boca. Depois com a sua buceta gostosa. Depois com a boca de novo. Foi incrível.
Minha sanidade foi pro espaço. E se um dia já pensei que depois que nós tivessemos filhos íamos ser mais "devagar". Iludido que eu fui de achar. Aquela mulher é muito safada e selvagem, mas quem a olha, inclusive eu, e vê a meiguice e carinha de anjo que ela tem, nem parece, nem imagina. Só que comigo entre quatro paredes... são outros quinhentos. Eu amo Any Gabrielly com todas as minhas forças. Ela é única e perfeita pra mim. Depois do sexo intenso. Tomamos banho e dormimos agarrados a noite toda até então.
Deixo um beijo em sua testa e passo pelo quarto das crianças. Não encontro Gaby no quarto dela e vou pro de Jacob, chego e eles estão dormindo juntos. Eles tem um ano de diferença de idade, mas parecem gêmeos de tão grudados. Aliso os cabelos dos dois e os cubro novamente. Pegaram a mania de Any, se mexem a bessa à noite.
Encosto a porta e ponho os fones.
Saio de casa e sinto a brisa do tempo fresquinho e sol já nascendo. Começo a correr ao som de Drake. Dou a volta no quarteirão. Como sempre cumprimento os vizinhos da redondeza. Outras pessoas também se exercitam. Olho no relógio e vejo mensagem de Lamar, logo seguida de uma mensagem de Alex. Nem leio, deixo pra ler em casa. Me forço e queria correr mais, mas quando marca quase oito quilômetros eu volto pra casa. Foi só uma corridinha básica.
7:30.
Chego e subo; as crianças já não estão na cama e ouço vozes vindo do meu quarto e de Any.
— Ei! Estão atrasados, não?
— Papai! — Jacob e Gaby gritam.
Eles ficam olhando pra Any com uma cara estranha. Não entendo nada.