Any tinha o relacionamento perfeito: o namorado ideal, o sonho de casamento e uma família ao lado do homem que amava. Mas uma oportunidade de carreira a levou de Orange County a Nova York, distante de Noah. Ambos prometeram que a distância não os se...
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🌸Any Gabrielly🌸
Tranquilo e simpático né? Esquece o que eu disse. Esse tal de John está mais pra atazanação do inferno. E não distante está o Josh! Os dois únicos homens que não deveriam estar aqui. Mas estão e estou tentando "lidar."
Depois da noite hiper mega ultra romântica que Noah nos proporcionou, ele ficou mais calmo, tipo, em partes. O expliquei que eu também não estava feliz com isso, que isso foi uma infeliz "coincidência" e que por mim não gostaria de "estar próxima" à eles. Ele está chateado, e ainda processando toda essa informação, com o fato dos dois homens cujo ele detesta, trabalharem no mesmo lugar que eu, mas sobre isso, não tem como fazermos nada.
Por conta disso, Noah está mais "pegajoso" digamos. Não de um jeito chato, mas sim, cuidadoso. Eu super entendo ele. E ontem foi mais uma noite inesquecível. Em meio à tudo isso, estamos mais conectados do que um dia já fomos. Sempre conseguindo tirar um tempo pro nosso relacionamento. A cada encontro só nosso, ele me leva num lugar especial. E às vezes em lugares que eu nem lembrava que tínhamos algumas memórias.
Continuo difarçando e fingindo costume, de que sei e lembro, mas é algo que não vou conseguir fingir por muito tempo, Noah tem estado muito mais desconfiado e chateado, inclusive, por eu ainda não ter contado ainda o que rolou comigo há meses atrás.
Hoje cedo liguei para meus pais. Foi a vez deles ficarem com os pequenos. Minha mãe reclamou que quase não os visito mais e que tem algo estranho comigo que ela não sabe o que é e quer me encontrar pra saímos juntas. Mães sempre sabem de tudo. Fato! E eu estou a cada dia aprendendo ainda a ser uma, eu acho. Enfim, falei com as crianças durante o nosso café da manhã e também do café da manhã deles. Ambos estavam animados; ver Gaby e Jacob felizes enche meu coração de paz e amor. É uma sensação indescritível.
Tento focar no meu trabalho. Eu estou tentando não ficar assoberbada de tarefas. Mas confesso que um dia ou outro acabo levando trabalho pra casa. Onde às vezes não consigo me concentrar com as crianças brincando e falando toda hora. Não é culpa deles, a culpa é minha por estar trabalhando além do normal e cheia de coisas pra resolver.
— Any, o que acha que nós publicarmos aquela foto do Billy Hastorn na primeira página?
— Melhor não.
— Ué? Mas porquê? O povo adora uma bomba dessas.
— Eu sei! Mas não é esse tipo de jornalismo sensacionalista que Kyle gosta e faz aqui, John. E isso é coisa de gente com um pensamento muito "amador".
— Olha ela... me chamando de amador. — ele fala "brincando", mas com uma pitada de quem ficou ofendido. — Pro seu governo, não sou amador, Any Gabrielly, foi só uma sugestão... — é ele se ofendeu.
— Ok. — ficamos uns segundos em silêncio. Estava bem complicada a nossa convivência. Esse cara às vezes acha que é o dententor do saber, e que tem que ser tudo do jeito dele. Tipo? Chegou agora e já quer sentar na janelinha. E não muito distante e pior que ele era o Josh. Devo ter tacado pedra na cruz! — Não quis te ofender. Mas você precisa entender que aqui nessa empresa o Kyle odeia esse tipo de coisa, e fora que estampar a cara do Hastorn, é tudo que o The Post, New York, Hollywood Port, entre outros, estão fazendo. Somos diferentes. Não é à toa que somos número um no ranking de melhor empresa jornalística.