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🌸Any Gabrielly🌸

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🌸Any Gabrielly🌸


As loucuras que cometemos na vida definem muita coisa. Definem como nos sentiremos só por um momento ou evidenciam aquilo que deve ser pra sempre. No meu caso e do Noah, fico com a segunda opção.

Nada disso estava planejado e nem era esperado. Quando as meninas disseram que iríamos numa balada, eu não imaginava que iriam querer "se vingar" dos meninos. Só comentaram que eles as chamaram, mas não aceitaram e que seria apenas mais uma noite das meninas.

Bando de mentirosas, incluindo a minha irmã.

Ver Noah na quinta à noite foi como uma explosão dentro do meu peito. Eu entrei em pânico, vê-lo depois de seis anos. Ainda mais no estado que estava, sem camisa, os olhos verdes brilhando e meio avermelhados por causa bebida. Ele sem camisa. Argh! Foi o fim da minha sanidade, mas fui forte, resisti a tentação de ficar o olhando.

Depois do piti básico de Nour com eles, fomos logo embora. Ao chegar em casa ficamos conversando e elas falando mal dos meninos o tempo todo e remoendo a situação. Achei bem bad realmente o que eles fizeram.

Aí o assunto se reverteu totalmente pra mim. Fizeram até chamada de vídeo com Sabrina, Shiv e Sabina, pra todas ficarem "a par" do que eu estava sentindo ao ver Noah.

Não me aprofundei muito no assunto, não quis pensar muito e nem falar muito sobre. Mas eu estava anestesiada. Depois de tanto tempo, foi realmente inesperado o encontrar, assim, do nada.

Não suficiente, o destino estava brincando com a minha cara. Na noite de sexta estavamos na balada e demos de cara com quem? Eles. De novo. Pra mim foi surpresa, aí eu entendi tudo.

Noah ficou me secando a noite toda e eu tentei curtir ao máximo e não pensar nele. Depois que o vi, o plano era encontrar um carinha pra passar a noite. Quando eu dançava o cara ficou me agarrando e lá estava ele, dando uma de herói!

No primeiro momento fiquei bolada, mas ele tinha aquele jeito todo dele de me fazer sorrir. Minha "braveza" foi embora e quando ele envolveu as mãos em minha cintura eu estava quente. Pelando por dentro. Não queria que ele me soltasse, mas foi inevitável, que quando o fez, senti o frio no lugar onde estava sua mão.

— Que droga!

Tento virar a água do chuveiro, mas o ligo saindo quente quase me queimando.

Estou no banho. Agora finalmente frio tentando esfriar meu corpo, sangue, tudo. Lembro de cada flash de momento que foi passado com ele a noite. O cheiro dele, os cabelos lisos e macios, aqueles olhos verdes penetrantes, o corpo dele todo grudado no meu e a certeza de que nosso amor ainda pairava alí. Mesmo meio bêbada, e ele também, eu só me deixei levar. No nosso mundinho estavamos bem sóbrios.

Me arrependo? Não. Nenhum pouco. Mesmo depois, de manhã enquanto íamos preparar o café, e até o pessoal chegar. Mas desagradavelmente aquele mulher apareceu.

Um Desejo InesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora