Any tinha o relacionamento perfeito. O namorado perfeito, o sonho de casar e formar uma família com o homem que ama, porém uma viagem de negócios acontece. Uma oportunidade incrível de viajar por uns meses quando uma empresa de seus sonhos lhe chama...
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🌸 Any Gabrielly 🌸
Todo mundo na vida, tem aquele momento em que deve fazer certas escolhas e o meu chegou pra mim. Em determinado momento, vi que nada seria como de fato eu queria e que teria que decidir entre o amor e um relacionamento ou meu trabalho.
Se eu pudesse escolheria os dois juntos, seguindo no mesmo fluxo, mas o fluxo deu uma rasteira em minha vida.
7:50 da manhã. Meu telefone toca em plena 5ª Avenida com All Street. Nova york não perdoa ninguém.
— Alô!?
— Any! Onde você está?
— Eu tô chegando! Nossa! Você sabe que é de manhã né? Então bom dia, Hina!
— Ai desculpa Elly... é que senhor Wang está perturbando meu juízo perguntando cadê você. Por isso te liguei, eu acabei de chegar e ele está me azucrinando...
— HINA! CADÊ SUA CHEFE?
Ouço no fundo do telefone os berros de Krystian.
— Porra... tô atravessando a 5ª avenida quase entrando na empresa, em cinco minutos chego!
— Ok!
Desligo o telefone e à passos rápidos vou seguindo em direção à New York Netwok. A maior empresa de jornalismo e televisão dos Estados Unidos. Pois é.
Essa vida de jornalista não é fácil. Começou cedinho quando eu via a reportagem na tv e ficava imitando o jeito de falar, sentar, se portar, dos diversos profissionais do jornalismo. Peguei mesmo gosto pela coisa, e aí quando me formei finalmente pude realizar o maior dos meus sonhos e trabalhar com isso, ser jornalista. Quem sabe um dia chegue a ser reporter e âncora do The NY. Network; jornal das 19h, o mais assistido no país.
Pressiono o botão do elevador, dou bom dia à todos: seguranças, pessoas da recepção, pessoal dos seviços gerais. Simpatia não é muito minha praia às 8h da manhã, mas educada eu sou.
Entro no elevador.
— Segura! Segura o elevador pra mim!
Grita a figura loira correndo a passinhos curtos devido ao salto agulha na minha frente e vindo em minha direção.
Eu poderia pôr a mão na porta e segurar? Hum... poderia. Mas se tratando dela. Não.
