Any tinha o relacionamento perfeito: o namorado ideal, o sonho de casamento e uma família ao lado do homem que amava. Mas uma oportunidade de carreira a levou de Orange County a Nova York, distante de Noah. Ambos prometeram que a distância não os se...
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🌸Any Gabrielly🌸
Acordei sentindo uma pressão na cabeça. Mas ainda não tinha aberto os olhos. Senti algo muito gelado no ar, e fiquei ainda meio inconsciente pensando se o Noah tinha ligado o ar e porque ele tinha ligado se estava fresco o tempo ontem à noite.
Ainda sonada e tomando coragem pra levantar eu estava de olhos fechados, minhas pálpebras pesavam um pouco, e fiquei repassando mentalmente que hoje seria um domingo maravilhoso. Que eu quero curtir o Noah e tenho um grande alívio no meu coração pelo fato dele agora saber a verdade. Estou mais em paz, digamos assim. As coisas finalmente entrariam nos eixos de vez.
Tentei me espreguiçar, mas quando me mexi não consegui e não senti o corpo de Noah do meu lado o que achei estranho e aí foi que eu abri os olhos devagar; senti um calafrio no meu corpo e eu vi um lugar todo da cor branca, uma luz forte e não entendi nada.
Ouvia um barulho apitando e fiquei nervosa olhando pro lado e vendo uma máquina de hospital. Arregalei os olhos e quando movimentei meu braço eu estava conectada a aparelhos e meu coração começou a acelerar rápido, fazendo o bip ficar mais alto. Senti um zumbido no ouvido e me sentei rápido ficando tonta.
— Que merda está acontecendo? Estou sonhando?? — sussurrei.
Da janela eu via movimentos de gente pra lá e pra cá com roupas brancas e de repente alguém que eu nem havia reparado estava no meu lado.
— ANY! AI MEU DEUS!
Vi Hina e franzi o cenho. Eu queria saber o que estava acontecendo. Eu estava sonhando? Ela rapidamente foi até a porta, mas os enfermeiros e médico já estavam entrando. Me deitaram devagar na cama.
— Quê?? O que está acontecendo? Onde estou??
Eu sabia que era hospital, mas com a mente confusa quis perguntar mesmo assim. Esperava que fosse de fato um sonho, mas parecia muito real. Será que eu estava delirando, e de novo?
— Senhorita Soares, relaxe por favor, os enfermeiros precisam fazer o trabalho deles.
— COMO ASSIM? — gritei — HINA ?? O que está acontecendo? Cadê Noah?? As crianças???
Foi a vez dela franzir o cenho. Em choque ela pôs a mão na boca e pegou o celular indo pro lado de fora. Minha cabeça estava virada ao avesso e doendo.
Comecei a chorar e comecei a sentir meu corpo mole, tão mole que fiquei meio grogue e apaguei de novo.
Sofri um apagão. Simplesmente isso. Tudo ficou preto e estou com uma sensação horrível no peito. Com uma agonia sem fim. Abri finalmente os olhos e percebi que ainda estava no mesmo lugar.