Prologo

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Registrar a história dos Targaryen em Westeros era uma tarefa árdua para os Meistres

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Registrar a história dos Targaryen em Westeros era uma tarefa árdua para os Meistres.

Isso não se devia apenas às origens nebulosas da Casa do Dragão, mas também à clara desconfiança que está tinha dos meistres. Muitos anos depois, uma Rainha provou que sua linhagem estivera correta em tal cautela. Contudo, em prol de conquistar seu local naquele território, os líderes daquela casa mística permitiram meistres em seu castelo principal. Pedra do Dragão era onde a história dos Targaryen podia ser registrada mas, infelizmente, tal disposição não alcançara todos os Targaryen. Desta forma, a linhagem oculta passou os primeiros cem anos em Westeros com carência de informações.

Neste momento, porém, cabe tratarmos dos que viveram durante a conquista.

Todos conhecem os conquistadores: Aegon Targaryen, montador de Balerion, a mítica besta alada que atende pela alcunha de Terror Negro. Suas duas irmãs-esposas; Rhaenys, montadora de Meraxes, e Visenya, montadora de Vhagar. Balerion era o mais jovem dos dragões provindos de Valíria, mas cem anos depois ele era tão grande quanto temível, e suas chamas devastaram os reinos durante a Conquista. Ao fim dela, eles tinham um reino unificado e, pelas chamas de Balerion, um ameaçador trono de ferro.

A linhagem misteriosa dos Targaryen era tão pouco falada quanto os dragões não montados. O pai dos conquistadores era Aerion Targaryen, casado com Valaena Velaryon, com quem teve o trio de irmãos... E havia Malachi Targaryen, casado com Aurea Celtigar, com quem teve três filhas que viriam a desempenhar um papel de peso nos anos seguintes.

Eles possuíam um castelo que não fazia sombra à opulência e majestade da construção em Pedra do Dragão, e viviam isolados dos assuntos do reino e da corte. Não possuíam dragões, mas sua privacidade era defendida pela Rainha Visenya, e ninguém a contrariava. Não eram considerados parte da realeza Targaryen, pois não eram parte de Westeros como um todo. Não comercializavam ou socializavam com eles. Seu único contato era com Pedra do Dragão, por intermédio da Rainha.

Por isso, quando algo ocorreu naquela linhagem, não é de se surpreender que foi a Rainha Visenya a única a receber uma carta de caráter pessoal para informá-la sobre. Era 23 DC, e muita tensão existia na corte entre o Rei Aegon e a Rainha Visenya, pois vinha sido discutido o noivado de Maegor, único filho da Rainha.

A Rainha propôs que Rhaena, filha recém-nascida do principe Aenys, filho de sua irmã Rhaenys e herdeiro do trono, fosse prometida a seu filho Maegor, na época com apenas onze anos. Alyssa e Aenys se opuseram, bem como o Septo Estrelado, sede da fé dos sete, e eles sugeriram para Maegor a própria sobrinha do Alto Septão, a donzela Ceryse Higtower.

Nesse período, a corte estava constantemente tensa, pois a Rainha Visenya, conhecida pela mente estratégica e decisões racionais e gélidas, sabia dos benefícios de manter uma boa relação com a Fé, mas não havia quem a convencesse que abrir mão da própria cultura era o meio para isso. Nem seu irmão Aegon. O único filho de Visenya atrelado à fé dos sete parecia uma ofensa a Rainha, segundo ferinas línguas da corte, e o Rei não daria a bebê Rhaena, aquela que lembrava sua Rainha perdida, para a prole da irmã com quem ele se casou por obrigação.

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