Dançando entre marés e falésias

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"Just because you are soft doesn't mean you're not a force

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"Just because you are soft doesn't mean you're not a force. Honey and wildfire are both the color gold"

Astraea moveu os dedos levemente pela cítara, fingindo estar completamente concentrada, enquanto ouvia Visenya e Vaelon debatendo em sua antessala sobre famílias nobres que poderiam ter permissão de mandar suas filhas ou não. Maegor estava sentado no chão com uma xícara de chá verde que ela fizera mais cedo e polia irmã sombria. O aço valiriano brilhava poderosamente já, mas o rapaz era diligente em manter a espada perfeitamente conservada.

O assunto estava cansando-a, pois sabia que ainda não tinha paciência suficiente para lidar com grande parte das pessoas westerosi. Sua recente liberdade para se expressar com Imogen era boa demais para que abrisse mão tão rapidamente, então ergueu-se de seu assento e passou direto por Maegor. Sentiu os olhos dele seguindo-a, pois ele notou a falta do som imediatamente. Tomou nota do fato, pois o som fora tão sutil que nem sequer a Rainha notara.

Chegou silenciosa por detrás deles e observou o jogo de xadrez. Puxou um símbolo de um caranguejo vermelho, que fora deixado de lado até então, e colocou-a sobre a parte do mapa que representava Pedra do Dragão.

Seu avô ergueu com surpresa o rosto para encara-la.

— Você tem uma filha. Traga-a. — Astraea disse apenas, sua voz suave, e ele voltou o olhar com surpresa para o símbolo. Certamente, não passara pela mente dele que sua filha poderia tirar vantagem de acompanhar Astraea, mas agora sua mente certamente voltava-se para as maquinações políticas que tinha para o futuro dela e de Maegor. Como poderia ser bom para sua filha caso Astraea a acolhesse da mesma forma que fizera com Imogen.

A garota era sua tia, então era família, mas Astraea não era uma pessoa tão simples.

— Por que? — Visenya questionou e a voz não tinha inflexão enquanto Astraea afastava a mão lentamente. A garota voltou os olhos do símbolo pensando como responder aquilo. Preferia não mentir para a mulher, mas não queria falar abertamente sobre as discussões dela e de Imogen ainda.

— Ela é família. É melhor do que qualquer outra donzela que vocês possam trazer como opção. — Declarou e não era mentira. A filha de seu avô, Everly Celtigar, tinha sangue valiriano de gerações e era alguém que poderia se adaptar a nova rotina dela com Imogen. Tinham a mesma idade. Ergueu os olhos para o avô. — Estou errada?

— É claro que não, querida! — Vaelon sorriu grandemente, seus olhos de raposa brilhando com possibilidades e Astraea percebeu, subitamente, que ter a filha dele como dama poderia ser uma forma de transformar aquilo em algo mais. — O que acha, Majestade? Posso escrever para meu administrador e pedir...

— Ou todos podemos ir pessoalmente até a Ilha da Garra. Está longe a tempo demais, meu amigo, e tem outros filhos para conferir além de Everly e Edwell. — Visenya lembrou a Vaelon, que assentiu. Ele murmurou que iria escrever uma carta, mas Astraea voltou para o quarto. Maegor embainhara a espada e estivera observando o tempo todo, curioso, e sua atenção se acendeu ainda mais quando Visenya seguiu Astraea. — Você tramando. Isso é uma novidade. O que pensa que está fazendo?

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⏰ Última atualização: Jun 02 ⏰

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