Divergencias religiosas

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You used to be alive, now you're almost mythic 

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You used to be alive, now you're almost mythic 


Aegon Targaryen era o Rei de uma Westeros quase completamente unida a vinte e cinco anos. Ganhara um trono, mas perdera tudo que marcara sua juventude... Principalmente, sua família. Rhaenys se perdera para os Dorneses. Orys fora para sua própria vida, com sua esposa, seu castelo e os filhos que vieram nos anos seguintes. Visenya estava com frequência voando até Orys, mas Aegon só via o irmão quando este ia até Pedra do Dragão ou quando tinha uma pausa na tour em Ponta Tempestade.

Naquela manhã, ele recebeu Orys com um abraço caloroso. Argella estava em Ponta Tempestade, fato que Aegon agradecia, mas Orys levara seu primogênito e sua filha mais jovem com ele. O rapaz seria um ótimo parceiro de treino para Maegor por algum tempo, se seu tamanho era um indicativo, mas a jovem menina seria a primeira dama de companhia de Astraea. Uma septã por volta dos vinte anos os acompanhava, fato que deu ideias para Aegon sobre como prosseguir com o dia.

Bem, seriam dois problemas a serem resolvidos num só dia.

Se desse certo, fato que ele não apostaria suas fichas nisso. A tentativa era algo que ele devia ao alto septão, pois vinha sendo atormentado com aquela maldita questão a algum tempo.

Para o café da manhã, apenas Alyssa, Aenys e a pequena Rhaena estavam no salão onde a família tomava café privativo. Imogen, a jovem filha de Orys, fora junto da septã e de sua aia para se trocar. Aenys falou animadamente com Davos, um jovem Baratheon claramente entediado, sobre festividades que teriam em Pedra do Dragão em breve. Sim, o rapaz, mesmo bem mais velho, se daria melhor com Maegor do que com Aenys. Alyssa estava cuidando de sua filha por si mesma e Aegon cogitou roubar a menina dela um pouco, mas tinha outras coisas a resolver.

— Imogen. — O rei disse observando a jovem de cabelos escuros que entrou no cômodo. Ela tinha enormes e brilhantes olhos pretos, além dos cabelos mais pretos que Aegon já vira. Parecia-se muito com ambos, Orys e Argella, e fez uma reverencia graciosa em frente a Aegon. O primogênito de Orys em nada indicava a ascendência Targaryen de Orys, mas aquela menina tinha. Esguia, com feições delicadas e os traços raros mesmo entre os valirianos em Westeros.

— Majestade. — A menina cumprimentou.

Aegon trocou um olhar com Orys, que sorriu com certo orgulho da educação da filha, então Aegon fez um gesto para a septã.

— Sou a septã Shea, majestade. Estou a serviço dos sete ensinando Lady Imogen sobre os deuses e sua misercóridia. — Ela era jovem, algum lugar no inicio dos vinte, com olhos mel agradáveis e feições apaziguadoras.

— Você pode ler a estrela de sete pontas, Imogen? — Aegon questionou e a jovem pestanejou rapidamente, como quem pega de surpresa, então assentiu.

— Sim, majestade, mas só sei recitar algumas das palavras sagradas. — Ela respondeu e Aegon viu um leve encolher da Septã. Talvez Argella fosse um pouco rígida demais na criação de sua filha. Aquilo era exagerado, dado ao fato que a própria Argella não era particularmente devota dos sete. Na ultima ida de Aegon até ponta tempestade, lembrava-se bem de ver a mulher sentada sozinha sob um carvalho coração no bosque sagrado do local.

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