Capítulo 12

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Não acredito minha querida, me perdoe, não a estou chamando de mentirosa, mas sei que alguém te fez chorar. Eu conheço você. Quem foi Lu?"

"Ah Arthur, deixe isso de lado, não vamos estragar nossa noite com bobagens".

Ela tentou se afastar mas ele a deteve pelo braço.

"Ninguém vai estragar nossa noite. Mas você vai me disser o que houve."
"Arthur de que adiantaria eu te contar o que houve?"

"Namorar implica em dividir os problemas com o outro meu anjo - ela abriu a boca para retrucar, mas ele a interrompeu - Não adiantar reclamar, já lhe disse que você é minha, não importa o que diga, esta é sua posição na minha vida neste momento. Agora ande, me diga o que te aflige".

"Bem...Prometa-me que não vai arranjar nenhuma briga por isso".

No mesmo instante Arthur se viu mais vermelho do que já estava.

"Pedro Cassiano" - ele sibilou com raiva.

"Arthur..."

"O que aquele porco te fez?"

"Se você não se acalmar, eu não vou contar".

"Estou calmo. Diga-me o que ele te fez".

"Pedro está obsessivo com a idéia de que você está me usando e quis hoje cedo em alertar para isso. Como não dei ouvidos ao que ele me disse, ele veio até aqui para falar de novo. discutimos por isso e ele...bem ele me disse umas coisas que não gostei e eu...lhe dei um tapa."

Arthur arregalou os olhos.

"Você estapeou o Pedro? O que ele te disse pra você perder o controle deste jeito?"

"Ele...Ele me chamou de prostituta".

"Ele o que? ele fez que?"

"Arthur...Por favor."

"Ele teve a audácia de...Eu Vou matar aquele filhinho de papai desgraçado".

Lua encolheu-se diante do acesso de fúria dele.

"Não queria que brigasse por isso Arthur".

Ela disse ainda insegura. Ele viu a apreensão nos olhos dela e decidiu que poderia resolver este problema com Pedro depois.

"Lua...Tudo bem...Tá tudo bem, vem cá, me abraça - Ele estendeu os braços e ela os aceitou. - Não precisa se preocupar tá?

Ela assentiu.

"Vem, vamos aproveitar nossa noite.

Ele passou o braço em torno do pescoço dela e saíram.

Hoje ele iria desfrutar da noite que preparou para ela, amanhã iria ensinar Pedro a respeitar sua mulher.
Lua imaginou mil coisas, mil programas distintos os quais Arthur poderia fazer com ela. Cogitou coisas românticas tanto quanto as mais intensas, mas nada do que ela pensou, se encaixou na realidade do que ele preparara.

Ele manobrou o carro e parou na entrada de um prédio com letreiros luminosos.

"Não leia as placas, quero que seja uma surpresa quando você entrar lá".

Ela sorriu.

"Eu te disse que você está maravilhosa neste vestido?"

"Se disse eu não ouvi" - ela retrucou sedutora.

"Você está um espetáculo para os meus olhos. "

" E você é um sedutor barato"

Ele sorriu.

O professorOnde histórias criam vida. Descubra agora