capítulo 15

693 27 0
                                    

Lua...calma...Ou acabaremos antes de começar..."

Ele disse e ela tentou conter o corpo, mas era quase impossível.

O desejo, beirava a dor.

Finalmente controlado, Arthur começou a mover-se com uma lentidão quase desesperadora, com os dedos começou a estimular o clitóris dela. Ele não fazia movimentos de vai vem, estava dentro dela, apenas se movendo calmamente e acariciando-a.

Lua gemeu mais alto, ele pressionou e soltou seu clitóris, uma duas três vezes.
Depois, pôs-se a massageá-lo com um ritmo moderado, aumentando aos poucos, masturbando-a enquanto dançava lentamente dentro dela e ela gozou de novo. Com um gemido desesperado.

"Arthur...Meu Deus..."

Ele estava nas nuvens, era gratificante ver o que conseguia causar naquela mulher incrível.
Lua tremia muito, parecia convulsionar. Ele curvou o corpo, passando as mãos em seu ventre e alcançando seus seios, acariciou-os. No momento em que seu corpo desceu, ele aprofundou-se ainda mais dentro dela. Depois retornou com as mãos ainda brindando seu corpo.

Arthur ergueu de novo o tronco. Com ele vieram os quadris e um gemido pela ação.

"Alcance o céu comigo Lua"

"Não...sei...se consigo mais..."

Ela disse entorpecida.

"Ah sim, consegue, consegue sim, e vai ser melhor que os outros".

Ele segurou as pernas dela na altura em que estava, então moveu-se para trás, saindo de dentro dela e entrando de novo com uma estocada violenta.

Ela gritou, mas não era dor.

Ele repetiu o gesto. Saiu lentamente e entrou com força. Mais um grito.

Mais um movimento, e outro e outro.

Lua prendeu mais as mãos na mesa, quase torcendo os dedos.

"Você é minha" - ele disse sem nem mesmo entender o por que daquela declaração de posse, mas no intimo, no fundo de sua mente, ele queria dizer a ela que não a deixaria ser de mais ninguém.

Ele investiu com mais rapidez. Cada vez mais rápido, mais intenso.

"Ai Lua...não para...por favor não para".

"Não vou parar...Nunca vou parar".

Arthur entrava e saia dela quase com loucura.

Lua retesou o corpo, sentindo uma pressão enorme que ia do ventre à virilha, seu coração disparou.

"Arthur!" - ela gritou. - Mais Arthur! Mais! Mais!

Ele apertou as pernas dela, sentindo seu clímax próximo.

"Lua...Venha comigo, venha comigo".

Então ele estocou mais uma, outra, na terceira sentiu-a contrair-se contra si mais uma vez, sentiu que seu orgasmo fora além dos limites pela pressão da intimidade dela em seu sexo e pelo grito selvagem que ela emitiu. Então assim, só depois disso, ele se permitiu esvaziar dentro dela, tão os mais intenso e violento que ela.
Arthur jogou a cabeça para trás e emitiu um grunhido rouco e animal enquanto liberava seu desejo dentro dela, apertando tanto suas pernas que certamente deixaria marcas.

Lua o acompanhava no gemido louco, contorcendo-se enquanto gozava longamente, deslizando o quadril para cima e para baixo, buscando mais contato, buscando estender aquela sensação de incrível prazer.

Foi tão intenso que pareceu ser letal.

Quando finalmente liberaram toda a tensão do desejo, quando misturaram seus prazeres até esgotarem, Arthur moveu-se com cuidado e um esforço tremendo, para sair de dentro dela e largar-se ao seu lado, arfando como um cardíaco.

Vários minutos depois, quando foi capaz de falar ele só disse:

"Acho... que nunca mais...Conseguirei levantar de novo".

Lua estava tão fraca que não conseguiu nem contrair um sorriso no rosto. Apenas um sopro saído de dentro de sua boca entreaberta foi o que conseguiu fazer.

Mas foi o suficiente para ele entender que ela também estava satisfeita.
Depois do que pareceram horas, Arthur conseguiu levantar-se da mesa, contorceu o pescoço, estava dolorido, a mesa era realmente desconfortável. Imaginou que Lua deveria estar mais dolorida que ele.

Ele vestiu a cueca e as calças e pegou no chão a calcinha e o vestido dela.

Deu a mão e a levantou. Ela ficou sentada na mesa.

Gentilmente ele colocou a calcinha dela, depois passou o vestido por cima de sua cabeça. Mostrou a cinta-liga na outra mão.

"Não pense que eu não percebi - ele disse rodando a peça num dos dedos - Eu apenas estava extasiado demais no momento para falar. Você estava muito gostosa".

Ela riu.

"Estou faminta".

Ele beijou-lhe o pescoço.

"Eu também"

"Arthur! - Ela tentou soar como reprimenda - Você acabou de comer"

"Mas nunca, nunca vou estar satisfeito".

Ela baixou um pouco e colou os lábios nos dele.

"Você é delicioso".

Arthur sorriu abertamente.

"Adoro quando se solta. - ele acariciou os cabelos dela enquanto ela brincava com as unhas em seu peito nu - Quer jogar de novo?".

Ela gargalhou.

"Ah Arthur, por mais que você tenha despertado a fera sexual de dentro de mim, meu lado humano prevalece. Não tenho a mínima condição de jogar este jogo agora, além disso estou morrendo de fome, fome de comida".

Ele sorriu.

"Que pena cachinhos dourados, estava mesmo querendo te dar a chance de uma revanche".

"Bom... - Ela o olhou com malicia - Podemos sair daqui, comer algo em um fast-food e depois... Olha minha cama não é esta mega mesa de sinuca, mas acho que dá pro gasto, o que acha de experimentarmos o vinho?"

Ele arqueou a sobrancelha.

"Vai manchar toda sua cama".

"Sim, vai, e eu vou guardar os lençóis para sempre, pra quando eu realmente estiver precisando de algum estimulo, olhá-la e lembrar das maravilhas que você fez comigo".

Arthur pegou a camisa jogando-a por cima da cabeça de uma vez só e a pegou no colo.

"Espero que o fast-food, seja realmente fast. Precisamos chegar logo a sua casa."

Arthur pegou a garrafa de vinho tinto sem qualquer problemas, mesmo com ela no colo.
Saíram do Cassino, o moreno acenou para os seguranças que estavam lá e colocou Lua dentro do carro, depois rodeou e entrou.

Ela largou as mãos ao redor do seu pescoço e beijou-o sedutoramente.

"Vai dormir comigo?"

Ele sorriu com um ar de malicia.

"O que teremos para o café?"

Ela riu pelo nariz.

"Posso preparar algo bem forte e energético, e você pode escolher a sobremesa.

Ele lambeu seus lábios de forma erótica.

"Então eu aceito, e façamos o seguinte, eu escolho a sobremesa agora de noite, e posso repeti-la amanhã de manhã.

Lua concordou com um gesto de cabeça e gargalhou quando ele pisou com força no acelerador.
Arthur passou a noite com Lua como havia prometido, saiu cedo da casa dela rumando para o próprio trabalho, mas na cabeça havia apenas um pensamento fixo. Pedro Cassiano.

Iria dar um jeito de encontrar Pedro sozinho e ensiná-lo a nunca desrespeitar uma mulher, ainda mais se esta mulher for Lua Blanco.

A noite caiu e Arthur seguiu para o escritório de Lua, mas desta vez não a surpreenderia, nem gostaria que ela soubesse que ele esteve lá.

A sorte parecia estar do seu lado.

O professorOnde histórias criam vida. Descubra agora