capitulo 18

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"Por que não?"

Ele emitiu um grunhido selvagem.

" O jato...precisamos estar lá em uma hora..."

Lua lambeu os lábios lascivamente.

"Em quanto tempo chegamos até lá?"

"Vinte minutos eu creio".

Ela sorriu. Um semblante atrevido e insinuante o qual Arthur nunca tinha visto igual.

"Fico satisfeita com quinze minutos do seu tempo".

Ele arregalou os olhos. Aquela era mesmo a Lua politicamente correta que conhecera. Arthur Aguiar corrompera Lua Blanco.
Arthur Aguiar considerava-se sem falsa modéstia um bom amante. Era experiente, Havia deixado a inocência muito cedo. Tinha muito orgulho de seu desempenho, não costumava transar com qualquer uma ou ser um escravo do sexo, escolhia bem suas parceiras e tentava dar o melhor de si para elas. Tinha o costume de comandar o ato do sexo, podia dizer com altivez que sempre enlouquecia as mulheres, mas nunca perdia o controle.

Nunca...

Até Lua Blanco surgir em sua vida.

Arthur agarrou os cabelos dela com força, tanta força que chegou a ser violento, mas ela gemeu e em vez de reclamar simplesmente agarrou-se mais a ele mostrando-se excitada com aquilo.

Arthur segurou-a firme pelas nadegas e a levantou em seu colo fazendo com que ela enrolasse as pernas ao seu redor.

Procurou com desespero algum lugar par se apoiar e quando visualizou a escrivaninha dela, não se importou com o que quer que fosse que estava em cima e simplesmente jogou no chão. Teve certeza de ouvir duas ou três coisas se quebrando, mas não se importou.

Sentou-a em cima do móvel.

Lua estava vestida para ir ao clube. Um biquíni sexy preto e uma saída de praia azul estampada.

Facilitou e muito o contato.
Emitiram juntos um gemido selvagem e longo.

Arthur nunca havia se sentido daquela maneira. Tão necessitado de alguma coisa como necessitava nela.

Estar dentro dela era um vicio, como um drogado que usa sua droga. O Alivio era ao mesmo tempo a salvação e a perdição.

Ele moveu-se contra ela. Não havia nada de delicado na maneira como a possuía, mas Lua parecia estar tão imersa naquilo quanto ele.

Realmente não demorou, com breves e intensos movimentos e beijos calorosos ele chegou ao clímax e teria se sentido um menino com problemas de ejaculação precoce se Lua não tivesse se contorcido num orgasmo fabulosos gritando seu nome segundos antes dele.

Ao fim de tudo estavam suados, ofegantes e maravilhados.

Depois de alguns poucos segundos, quando Arthur puxou o ar de volta aos pulmões, ele consultou o relógio e riu.

"Você me disse que precisava de quinze minutos do meu tempo, te dei o que você queria em dez".

Ela gargalhou.

"Fantástico Arthur Aguiar, como sempre".

"Podemos ir agora?"

"Devemos ir agora" - ela rebateu. Beijou-o com uma intensidade incrível e depois ajeitou as roupas. Arthur acompanhava cada movimento seu.

Lua perguntou à caminho do carro quando aprendera a ser sedutora. De onde tirara aquela coragem.

Riu sozinha. No fim não compartilhavam das mesmas idéias.

Arthur diria que corrompera Lua Blanco, ela achava diferente:

Arthur Aguiar libertara Lua Blanco.
"Dê-me cinco minutos para fazer uma mala"

Havia dito Lua antes de saírem no apartamento, mas Arthur não deixou:

"Não será necessário. Tenho certeza de que se divertirá muito mais se comprar o que precisa na ilha, nos dará um bom motivo para explorarmos o local, ou então realmente não lhe deixaria sair do hotel. Quer dizer, não creio que precisará de muita coisa, já que realmente terá grandes dificuldades para deixar aquele quarto".

Ela sorriu e assentiu.

Era maravilhoso sentir-se daquela maneira. Estar apaixonada, sim ela já admitira a si mesma que estava, deixava-a leve, como se andasse nas nuvens. Ao mesmo tempo era desesperador, pois sabia que tudo aquilo tinha um momento para acabar.

Durante o trajeto, Lua permanecera calada, pensativa.

Poderia revelar a Arthur que o amava? Que o queria por mais que meros dois meses? Que este tempo não seria suficiente?

E se ele não sentisse nada por ela. Nada alem do desejo irrefreável, pareceria então uma tola adolescente que doara muito em troca de nada. Isso lhe deixava em pânico.

Quando chegaram ao aeroporto, Micael já estava esperando-os. Assim como Pedro Cassiano e o restante da equipe de defesa.

Arthur passou o braço possessivamente pelos ombros dela e estampou o melhor sorriso quando apertou a mão do irmão, sob o olhar frio e invejoso de Pedro.

"Minha advogada?"

Perguntou Micael com gracejos.

"Sim, sua advogada".

Micael levou os braços na intenção de cumprimentar Lua com um abraço, mas ela foi puxada para trás com delicadeza.

"É sua advogada e minha garota, tire as mãos dela".

Micael gargalhou e abraço Lua mesmo assim.

"Thutuzinho, sempre ciumento e possessivo, que coisa feia meu irmão".

Arthur riu e abraçou o irmão.

Lua tinha um semblante incrivelmente feliz e satisfeito. Os olhos brilhavam e não era qualquer brilho, era o brilho da paixão.

Aquilo despertou um monstro dentro de Pedro e ele resolveu que, pelo menos durante aquela semana, estaria seguro o suficiente contra Arthur.

Tomado por um impulso repentino Pedro aproximou-se.

"Bom dia. - ele disse seco para Arthur - Como vai Lua?" - Ele já lhe dirigiu uma voz mais doce e tomou-lhe mão para beijar sem que ela esperasse.

Arthur estreitou os olhos, mas nada fez.

"Bom dia Pedro"

Lua disse educadamente retirando a mão.

"E ai Pedro , não vai levar a Pérola?"

Arthur disse com um tom firme e cínico e Pedro entendeu a indireta.
"Estou a trabalho Aguiar e não me lua de mel"

Respondeu com superioridade, mas ao contrario de se ofender ou se irritar com a petulância dele, Arthur riu.

"Então será o único".

Micael gargalhou assim que compreendeu do que se tratava a tensão entre os dois homens.

Sabia que não precisaria se preocupar com o irmão. Além de Arthur saber tirar aquilo de letra, estava estampado a palavra amor na face de Lua, não via quem não queria.

"A equipe está toda aqui Lu - disse Pedro com intenção de provocar ao chamá-la pelo apelido - Poderíamos nos reunir durante a viagem e discutir..."

"Temo que não vá ser possível Pedro - Arthur quase cuspiu o nome dele - Não poderão dispor da maravilhosa companhia de minha namorada durante a viagem, já que ela irá comigo no compartimento privativo do jato e eu realmente não estou disposto a dar um minuto de sobra para deixar o lugar".

Pedro trincou os dentes.

"Pretende amarrá-la Aguiar? Vai trancar os pulsos dela na poltrona".

O professorOnde histórias criam vida. Descubra agora