"Mas a verdade é que o amor é tanto destino como planejamento, tanto beleza como tragédia."
— A Coroa, Kiera Cass
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_ Filha? - Ray chamou pela terceira vez, e só então Ana o percebeu.
Ela estava empurrando o cereal do café da manhã goela abaixo, não focando em nada realmente, e Ray estava na mesa com ela, acabado de chegar do trabalho.
_ Nossa, você e ressaca não dá certo mesmo, precisa de uns três ou quatro dias para se recuperar - ele brincou.
Ana sorriu amarelo, deixando que o pai achasse que ela realmente só havia bebido demais.
Eles logo terminaram ali, e Ray a levou para a faculdade, prometendo buscá-la mais tarde. Ana não tinha um carro ainda, e pretendia ter, quase já convencendo sua mãe a comprar um para ela porque era o cúmulo ter que ficar andando no carro da polícia para as aulas todos os dias.
Com tudo confuso em sua cabeça, Ana até havia se esquecido que era quinta feira, e ela paralisou na porta da sala ao ver que sua mesa rotineira já estava sendo ocupada por Christian.
Seu primeiro pensamento, ao vê-lo de perfil, foi como passar um dia sem vê-lo já a deixou esquecer um pouco sobre a beleza dele, era como se sua memória nunca fizesse jus de verdade. Ele estava sempre mais bonito.
Será que a beleza descomunal dele era algo a ser estudado? Era algo sobrenatural?
A palavra em pensamento fez Ana se arrepiar, e a passos hesitantes ela se aproximou da carteira.
_ Oi - Christian a cumprimentou sorrindo enquanto ela se sentava. - O que? Não conseguiu se recuperar com um dia inteiro?
Realmente ela devia estar péssima. Não havia dormido nas últimas noites, e de uma forma estranha ela sentia que Christian sabia daquilo e estava fazendo algum tipo de piada.
Será que ele conseguia saber mesmo?
Será que ele conseguia saber o que ela pensava?
Ele conseguia...
_ Noite ruim - ela respondeu rápido, logo se virando para a frente, onde o professor entrava. - Vamos conversar depois da aula - anunciou, a voz firme e seria, sem espaço para brechas.
E Christian realmente a seguiu depois da aula, taciturno e o cenho franzido, parecendo tentar entender o que ela poderia querer, mas ele também parecia estar preparado para o que fosse.
Ela seguiu para o estacionamento, mas não parou lá para a supresa do outro, continuando a seguir pela área florestal ao lado do prédio, ficando no começo, mas longe o suficiente dos olhos alheios.
Ao se virar novamente para ele, deixando a própria mochila em um tronco de árvore, Ana se perdeu um pouco.
Como ela iria começar? O que exatamente ela queria começar?
Não havia pesquisado nada nem tentado, não queria ser persuadida por informações chulas da internet nem românticas de livros. Tudo o que Ana sabia sobre vampiros ou sabe se lá o que era que eles bebiam sangue. Mas de repente podia haver lobos que se tornam humanos, vampiros que bebem sangue de animais e um clã ali em Forks.
Qual é a verdade?
O quanto a humanidade ficava em perigo?
_ Acho que tenho uma teoria sobre como fez aquilo - ela começou então, hesitante, mas tentando manter o tom firme para não vacilar.
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50 Tons de um Crepúsculo
Fiksi PenggemarO perigo sobrenatural, as incertezas do começo da vida adulta; a atração, a ansiedade que antecede em cada palavra, cada gesto, e todos os medos. O clichê do amor proibido. Christian Grey é lindo, perfeito, misterioso, e elegantemente hostil. E é um...