Ascenção de Voldemort - A Filha de Severo Snape II

Capítulo 5

–Ficou largo de mais– Falo enquanto amasso um pergaminho e o jogo de lado.

–Se continuar assim vai usar todos os pergaminhos dessa casa. – Meu pai me repreende. –O que você esta fazendo mesmo?

–Estou desenhando. – Digo enquanto começo novamente a desenhar o cômodo. –Desenhando como seria meu castelo dos sonhos.

Meu pai se junta a mim sentando em uma cadeira ao meu lado, estou na cozinha, a mesa de jantar esta repleta de desenhos, alguns terminados e outros não.

–Eu já terminei de desenhar a planta da casa. – Mostro para ele uma pilha de desenhos. Meu pai começa a analisar. –Agora estou desenhando cada cômodo decorado, também estou fazendo uma anotação ao lado do desenho sobre a marca do material e dos moveis usado na decoração.

–Pensa em construir essa mansão? – Pergunta ele duvidoso.

–Por enquanto não, estou apenas fazendo alguns rabiscos. – Minto.

–Alguns rabiscos? – Ele da um leve sorriso. – Você desenhou toda a planta de uma mansão tendo atenção na estrutura, até nos encanamentos você pensou.

–Sou detalhista. – Dou de ombros.

–Vou te ajudar então. –Meu pai pega uma pena e eu pergaminho em branco.

–O senhor sabe desenhar? – Pergunto surpresa.

–Fazer poções é apenas um dos meus talentos. – Ele molha a ponta da pena no tinteiro. –Quais salas ainda estão disponíveis para serem decoradas?

–Falta a sala de musica, a sala de preparo de poções, a biblioteca, a sala para a minha coleção de vassouras, a sala de jogos entre outras. – Digo contando nos dedos. –Mas o senhor pode começar decorando o seu quarto.

–É uma ótima idéia.

Nunca pensei que passaria a tarde desenhando com o meu pai, nunca pensei que ele era realmente muito bom em desenhar.

(...)

–Recebi uma carta dos meninos. – Digo mostrando o pergaminho ao meu pai.

–Os Potter? – Pergunta meu pai.

–Não, Fred e Marcos. – Meu pai não escondeu a cara de desgosto. –Não faz essa cara são meus melhores amigos.

–Eu sei que são, mas ainda não vou com a cara do Davenport

–Só por causa daquela vez que ele me beijou na sua frente? – Pergunto.

–Foi uma péssima primeira impressão se quer saber.

Tenho que concordar com meu pai.

–Quando eles chegam?

–Talvez antes do Julgamento dos Potter. Eles vão ficar na casa que os Davenport tem no país. –Respondo.

(...)

–Então a sua casa vai esta construída em um mês? – Pergunta Fred enquanto voltávamos para a casa do meu pai.

–Exatamente.

–E o Drogo vai pagar tudo? – Pergunta Marcos.

–Isso, a culpa é dele por deixar a chave do cofre pessoal dele comigo.

–Se eu faço um negocio desses o Chase me mataria. – Fred alisa o pescoço.

–Eu queria ter irmão para viver essa aventura. – Marcos suspira. –E para dividir o peso também.

Dou um sorriso sem graça enquanto seguro uma das mãos de marcos e entrelaço nossos dedos. O pai dele é um pouco difícil de se lidar, Marcos é o único filho dos Terenc e tem toda uma responsabilidade em cima dele e muita cobrança também, ele sempre tem que ser o melhor em tudo.