A luz da lua banhava a floresta com suavidade, estrelas enchiam o céu azul escuro, nenhuma nuvem estava há vista, dando assim uma visão clara do céu estrelado.
Na beirada da floresta residia uma cabana de quatro cômodos, as luzes estavam ligadas, indicando que alguém morava ali.
¡CRASH!
Uma garota foi brutalmente lançada em direção há parede, o sangue carmesim descia por sua cabeça, manchando seu rosto de porcelana. Seu corpo estava cheio de cortes e algumas feridas não tão recentes, suas mãos antes enfaixadas, agora estavam coberta por seu próprio sangue.
- Quantas vezes eu tenho que dizer isso? Faça uma comida decente, ao invés dessa porcaria!! - uma mulher de cabelos pretos disse enquanto jogava um copo de vidro no chão, quebrando-o em pedaços assim como o prato que foi jogado anteriormente.
- Tsk! Nem pra fazer comida você serve? Quão inútil você pode ser? - um homem de cabelos brancos exclamou no mesmo tom.
A garota permaneceu no chão com a cabeça baixa, apenas aceitando todos os insultos que eles poderiam dar a ela. Não era como se essa fosse a primeira vez, ela já tinha se acostumado com esse tipo de vida.
Desde pequena ela teve que aprender a fazer todo tipo de tarefa doméstica, ela aprendeu tudo sozinha: ler, escrever, cozinhar, limpar, lavar as roupas, qualquer coisa que você imaginar.
Ela sabia que sua comida estava perfeita, afinal, ela treinou por anos até conseguir aperfeiçoar suas habilidades culinárias. Mas como eram seus pais que iriam comer, claro que eles não aceitariam tal fato, eles fariam de tudo apenas para insultar sua mera existência.
A albina esperou até que o casal fosse para seu quarto, ela não teria coragem suficiente para se levantar, apenas para levar mais pancada? Não. Ela está guardando o pingo de sanidade que ainda tem, ela não gostaria de ceder ao seu desejo de apenas pegar aquela faca e matá-los ali mesmo.
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Entrando rapidamente, ela tranca a porta do quarto para que ninguém entre. Caminhando até um canto afastado, ela deixa suas pernas cederem e se senta no chão frio.
A garota nem se deu o trabalho de cuidar de suas feridas, ela sabia que não adiantaria de nada. Lágrimas começam a brotar de seu olhos, ela tentou segura-lás mas foi em vão, então apenas levou uma mão até sua boca, tentando abafar seus soluços incontroláveis.
Minutos e minutos se passam antes da albina levantar sua cabeça e dirigir seu olhar para a foto de seus "queridos" pais, o ódio indescritível que ela sente está cada vez maior. Ela se pergunta: Por que eu simplismente não os mato?
Mas a resposta nunca veio, por mais que ela tente pensar, talvez fosse pena, talvez fosse por seus laços de sangue, nunca se sabe.- Pobre criança, gostaria de fazer um contrato? - uma voz melodiosa questionou, quebrando o frio silêncio que habitava no quarto.
Confusa e surpresa, a garota olha ao redor de seu quarto, tentando procurar a fonte do som. - Contrato... ? - ela pergunta hesitante.
- Eu vou te dar o dom da imaginação e do desejo, em troca, você deve me dar seu sangue diariamente e matar uma certa pessoa... - a voz explica, ignorando o questionamento anterior da garota.
- Matar..? Isso quer dizer que... Eu posso matá-los...? - a albina questiona, um brilho perigoso aparecendo em seus olhos azuis.
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𝘐𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯 𝘰𝘳 𝘋𝘦𝘴𝘪𝘳𝘦 - 𝘾𝙝𝙖𝙞𝙣𝙨𝙖𝙬 𝙈𝙖𝙣
FanfictionAVISO: Fanfic descontinuada, por falta de motivação e por causa dos acontecimentos repentinos no mangá (na época que eu estava escrevendo). Se alguém quiser continuar essa fanfic, sinta-se livre, mas marque meu @ pelo menos. - Eu só quero a paz...