AVISO:
Fanfic descontinuada, por falta de motivação e por causa dos acontecimentos repentinos no mangá (na época que eu estava escrevendo). Se alguém quiser continuar essa fanfic, sinta-se livre, mas marque meu @ pelo menos.
- Eu só quero a paz...
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Era um dia ensolarado, os pássaros cantavam suas canções diárias. Denji e Power estavam lendo uma revista, com o rapaz comendo uma maça que ele trouxe de "presente" para seu amigo internado.
E eu? Bem, eu estou sentada ao lado esquerdo de Aki, perto da janela. Seguro sua mão firmemente, preocupada com sua saúde e sua reação ao acordar.
Um leve aperto em minha mão me faz levantar a cabeça para vê-lo, Aki havia acabado de acordar.
O moreno estava olhando ao redor, parando apenas ao ver a dupla ao seu lado direito. Os dois haviam começado a brigar por causa de uma maça...
Ele começa a se sentar e eu rapidamente me levanto para ajudá-lo, com medo de que meus poderes não tivessem curado totalmente suas feridas.
— Cuidado, Aki... — eu murmuro, ganhando sua atenção.
Nossos olhos se encontram e é ai que posso ver, a dor é solidão que habitam em seu rosto. Não falo mais nada, deixo que ele faça suas próprias perguntas.
— Alguém da 4 divisão ainda está vivo...? — ele questiona á dupla, que imediatamente param ao ouvi-lo.
Sabendo que Denji não sabe sobre o que eu fiz, resolvo responder sua pergunta. — Todos estão vivos. Mas as consequências de seus ferimentos fizeram com que eles se afastassem do trabalho, alguns até desistiram por medo. Kobeni foi a única sem ferimentos graves e Himeno também desistiu do trabalho, explicarei o motivo quando estivermos a sós. —
Vejo seus olhos ampliarem, antes que ele abaixe a cabeça para esconder seu rosto. Denji também o estava observando, então ele resolve falar. — A Makima ta chamando eu e a Power, estamos vazando. —
— A gente só veio aqui pra comer suas maçãs. — diz a loira.
Aki apenas se limita a olhar pra janela, sua mão apertava a minha firmemente. Eu o encaro, mas olho para o rapaz loiro, indicando que ele podia deixar o resto comigo.
Entendendo meu aviso, mas ainda relutante, ele deixa uma maça da mesinha ao lado da cama. — Eu vou deixar uma pra você porque eu sou legal. Tchauzinho. — ele diz antes de sair pra fora com a garota.
Segundos depois, Aki solta minha mão para pegar sua espada ao lado. — Maldição... Quantos anos me resta? —
— Dois anos... —
Ele fica surpreso, mas ignora e puxa um cigarro. Ao colocá-lo na boca, ele acende o isqueiro depois de três tentativas.
Vendo isso, uma memória de Himeno passa por minha cabeça. Tenho certeza que foi o mesmo com ele, porque ele acabou deixando o cigarro cair de sua boca.
— Aki... — eu murmuro preocupada ao vê-lo tentar segurar o cigarro, mas sua careta e uma cachoeira começou a surgir.
Imediatamente me aproximo da cama, trazendo ele pra um abraço necessitado. — Tá tudo bem... A Himeno ta viva, ela desistiu do trabalho porque eu pedi. Não queria ver ela arriscando sua vida apenas por nós e com certeza sei que você também pensa assim.... — eu explico calmamente.
