•| CAPÍTULO: IX |•

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𝙵𝚛𝚘𝚖 𝙹𝚘𝚢 𝚝𝚘 𝙰𝚗𝚐𝚎𝚛

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𝙵𝚛𝚘𝚖 𝙹𝚘𝚢 𝚝𝚘 𝙰𝚗𝚐𝚎𝚛... 𝙶𝚛𝚎𝚊𝚝!
𝙳𝚎 𝙰𝚕𝚎𝚐𝚛𝚒𝚊 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚊 𝚁𝚊𝚒𝚟𝚊.... 𝙾𝚝𝚒𝚖𝚘!
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ALHENA, DEPOIS DE escrever sua carta para seus primos, aproveitou o fato de ainda ter meia hora antes do toque de recolher para ir ao corujal mandar a mesma para os loiros. A moça não usou Edwiges pois sabia que uma hora ou outra iria mandar uma carta para seus pais, por isso preferiu usar uma das corujas disponíveis da escola para isso mesmo que uma certa ave tenha ficado relativamente irritada com esse fato, mas Lena conquistou o apreço do animal com muitos carinhos e beijos nas penas alvas. Edwiges, sem dúvidas não era uma coruja normal como qualquer outra, o nível do seu ciúmes ou entendimento era bem maior do que os outros animais, mas era igual a Lírio. Fazendo Alhena se perguntar internamente se eles por serem animais mágicos tinham mesmo um entendimento maior do mundo e dos sentimentos que eles demonstravam. Bem a garota não ficou pensando muito sobre, apenas deu o último beijo na testa da ave saindo em direção a torre da Grifinória.

Antes dela chegar lá, Alhena olhou para o céu. Lua cheia, deixando um longo suspiro sôfrego escapar de seus lábios a morena não pode deixar de pensar se Lupin estaria bem, ele devia está transformando a essa altura da noite. Lena chegou no dormitório, aonde tomou um banho rápido caindo na cama. Lírio como sempre se aproximou da mesma que fez um carinho despretensioso aos pêlos macios da gatinha antes de dormir, pedindo para que na manhã seguinte Remus estivesse bem, e que nada de ruim tivesse acontecido com o seu tio de consideração.

Devia ser por volta das cinco da manhã, quando Lena acordou. A primeira coisa que a morena fez ao abrir os olhos foi olhar para a janela do seu dormitório, vendo que a lua havia quase desaparecido completamente no céu. Então, deitada na cama acariciando Lírio ainda olhando para o astro quase invisível no céu, uma ideia surgiu em sua mente. Pulando da cama a mesma pegou seu diário de trabalho pessoal, o mesmo que a morena anotava todas suas novas ideias, criações e modificações tanto de poções antigas como de alguns feitiços também. Seu querido avô Derrick descobriu uma poção para ajudar a manter uma pessoa com licantropia consciente na transmutação, em seu ciclo lunar, então não podia ser tão impossível criar algo que traria a opção de escolha para essas pessoas. Assim como Remus, a jovem Black sabia que muitos também deveriam ter sido transformados sem sua autorização, não querendo aquela sina difícil para sua vida. Diferente de um Alfa e Ômega ou lobisomens de nascença, os Betas ou Transformados muitas vezes vêem essa condição com uma maldição na suas vidas, sendo um peso eterno para eles.

Em função disso, Alhena sentia que poderia ajudar de alguma forma. Ela sabia que essa era uma pesquisa que não seria nada fácil. Muitos outros tentaram, mas nas primeiras dificuldades encontradas pelo caminho se limitavam a dizer que era impossível e ponto final. Totalmente ridículo na visão de Alhena, a cura para Varíola de Dragão antigamente também era vista como algo impossível até que uma pessoa não desistiu até chegar na cura impossível, salvando e proporcionado uma nova oportunidade com um recomeçou para aquele que tinha contraído a doença, então sim, Alhena Rayssa Black também não iria parar até chegar ao resultado que tanto procurará… Encontrar uma cura total para a Licantropia! A moça não era iludida, pelo contrário Alhena, podia se auto definir como realista. Sabia que aquela seria uma longa jornada e essa demora e incertezas não desanimaram nem por um milímetros sequer a força de vontade da cacheada.

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