Capítulo dez

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               Quinta feira já havia passado sem o mínimo sinal se Ume pela escola. S/n também não vira Gyu novamente, mas não era novidade não o encontrar na imensa escola. Apesar de desejar vê-lo, S/n não queria o incomodar com mensagens então resolveu aguardar até o retorno do moreno a escola.
            Sexta de manhã S/n se sentia quase melancólica. Ela se perguntava a todo momento se o garoto estaria bem e se apareceria hoje. Ela estava totalmente agoniada mas não compreendia o motivo de se sentir assim. Ela quase pode ouvir a voz de Gyu a mandando se acalmar enquanto escovava seu cabelo para a aula. Só então notou que haviam algumas lágrimas em seus olhos que estavam se segurando a não desabar. Como saberia ela se o garoto estava bem se não o contata-se? Havia ele piorado? A ideia de Gyu sendo levado a im leito de hospital a deu uma leve pontada no peito e ela pressionou a mão fechada contra o local como se apertasse seu coração o forçando a se acalmar. Ela respirou profundamente e pegou seu telefone abrindo a conversa com o garoto. Ele não estava online mas ela deixou uma mensagem com algo como: "oii, está melhor? Irá a aula hoje?". Se arrependeu levemente após enviar mas sabia que não conseguiria se acalmar caso não a enviasse.
S/n finalmente respirou fundo e secou as lágrimas dos olhos decidindo abandonar suas paranóias. O amor as vezes é despertador e dói muito.

          O caminho pra escola foi um pouco mais tranquilo, mas cada passo era um suspense maior de saber se veria Gyutaro está manhã. S/n repentinamente parou em frente a um poste e pois-se a questionar. Por que diabos estava com essa chuva de emoções? O que ela vira em Gyu? Aliás nem sequer o vira direito! Começou a recordar de seus momentos com o garoto e um sorriso bobo surgiu em seus lábios. Estaria ela gostando de Gyu? Não, claro que não, provavelmente ela tinha um leve crush nele pois seu encantado era inegável, mas não apaixonada! Se apaixonar por Gyu poderia a colocar em uma situação complicada e frágil e ela...
          Em meio a seus pensamentos ela sentiu um par de mãos lhe tocar os ombros e deu um leve salto ao ver Douma atrás de si.

Douma- S/n minha querida! Como vai?

S/n- Poxa douminha você me assustou!

Douma- Hihi, é mesmo? Perdão. No que é que estava pensando hein? Ah já sei, em Gyu não é? Claro estava sonhando acordada com seu príncipe!

S/n- Hum? O que? Não não! Eu estava... Pensando no que eu poderia... Dar a Ume de aniversário!

Douma- Hummm sei sei.- eles retomaram a andar a caminho da escola.- Deixa de mentir pra mim lindinha! Eu sei muito bem que você tem um crush secreto, ou nem tanto, naquele cara!

S/n- Que? Não! Por que acha isso?

Douma- Por que você ficou corada quando eu disse o nome dele!- disse Douma com um sorriso malicioso entre os lábios.

          S/n pegou o espelho de sua bolsa e se olhou, suas bochechas realmente estavam levemente rosadas e ela sentia um estranho frio na barriga.

Douma- E sobre o aniversário da Ume ainda falta um tempinho. Espero que ela me convide! Já tenho uma lista de presentes em mente!

          S/n se manteve em silêncio ainda envergonhada.

Douma- Ei lindinha! Fique tranquila! Não tem que esconder seu crush de mim ou ficar com vergonha. Seu segredo está bem guardado comigo!

S/n- Valeu Douma. - ela deu um sorriso de canto.

Douma- Haha! Tá vendo! Acabou de se entregar S/n! O que tem a dizer em sua defesa?!

S/n- E-eu não disse nada seu bobo!

Douma- Certo... Hihi.

  
              Eles chegaram na escola e S/n se encaminhou a sua sala. Decepcionantemente Ume ainda não se encontrava em aula e aquilo fez a garota se apagar por completo. Se tornasse a faltar na segunda, S/n seria obrigada a visitar Ume em sua casa, o que não era um problema. O problema era que Gyu também morava lá.
         Novamente o garoto moreno observava S/n de longe com um olhar de gentileza e Timidez. Ele pareceu notar que ela estava para baixo pois tocou ambos os lados da boca com a ponta dos dedos indicadores e puxou para cima como que diz "sorria". S/n Achou um gesto interessante e o repeliu para o garoto que riu cobrindo a boca. Ele parecia simpático.

Tão belo quanto vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora