𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓𝐒
─ ᴍɪᴋᴇʏ (ᴍᴀɴᴊɪʀᴏ sᴀɴᴏ)
Uma mercenária que há anos vem tendo sua vida repleta por sangue, suas mãos eram sujas pelo líquido vermelho das pessoas que matava. Ela queria fugir disso, queria se livrar desse fardo que há anos carrega sobr...
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Pov's Yumi Sukehiro
Hospital. O pior lugar já criado para mim. Ele fede, tem paredes brancas que deixam qualquer um tonto, a iluminação parece que quer cegar alguém, médicos chatos, remédios ruins, comidas péssimas. Eu estou literalmente presa nesse lugar infernal.
Após recobrar a consciência, passou-se um tempo, e um médico acompanhado de duas enfermeiras adentraram o cômodo que estava, eles expusaram os três homens do quarto para me deixarem sozinha.
Participei de uma longa conversa com eles que me analisaram por completo, uma das enfermeiras trocou a bolsa de soro a substituindo por outra. O médico disse que provavelmente eu ficaria mais uma semana no hospital, já que no momento estou em observação.
O que é uma tremenda merda. Odeio hospital.
Mas também não é como se eu estivesse apenas com um nariz fraturado. Basicamente todo meu tronco ficou comprometido pelos golpes de Blaise, de acordo com o médico, vou ter que usar uma cinta para minha coluna voltar à ser o que era e para me ajudar com os movimentos.
Só notícia boa.
Após mais algumas checagens, a outra enfermeira me trouxe uma bandeja de comida, só por julgar a aparência do mingau, soube que aquilo estava ruim.
E dito e certo, aquilo tava horrível. O mingau sem gosto, e extremamente aguado, era como uma sopa. Se essa era a comida pra me manter de estômago cheio depois de duas semanas, eles falharam miseravelmente.
– Daria tudo por um cup noodles agora. – mumurrei após ficar só. Batia a ponta da colher contra a gelatina que veio como sobremesa. – Até a comida desse lugar é depressiva.
Ouvindo vozes próximas da porta, revirei os olhos sabendo que, provavelmente, era Shinichiro, que voltou para me encher o saco, juntamente de Mikey.
Em um solavanco a porta se abriu.
O sorriso de orelha a orelha de Shinichiro fez minha paz interior ir embora. Ele parecia animado, porém, tenso.
– O que vocês querem aqui? – perguntei ao ver Baji e Chifuyu logo atrás. – Tô no meu horário de morte, licença.
– Morte? – Draken questionou, fechando a porta.
– Prova essa comida, você vai entender. – afastei o prato de mingau para longe de mim. – Tudo nesse hospital é uma morte diferente para mim. Até as cores da parede me irritam.
– Você 'tá de TPM. – Baji disse me fazendo sorrir de canto.
– Como posso ficar de TPM sendo que nem útero eu tenho? – questionei irônica.
Chifuyu riu nervoso, enquanto acertava uma cotovelada no amigo que urrou de dor pelo acerto em suas costelas.
– Yumi, você gosta do Husky? – Shinichiro perguntou, tentando aliviar o clima que havia se formado.