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Pov's Yumi Sukehiro

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Pov's Yumi Sukehiro

Sentei na ponta direita do sofá fazendo-o ficar na outra, mantinhamos distância de dois acentos onde uma barreira com almofadas nos separavam ainda mais. Após todo o contato físico da luta que nos tirou bastante sangue, tudo que queríamos era distância, caso contrário iríamos pôr fogo na casa até um de nós morrer.

Ainda tentava entender o que ele havia dito. Era basicamente loucura, e eu mesma me questionava se não estava drogada a ponto de alucinar com algo do tipo.

Isso é realmente sério? Por qual motivo esse cachorro louco saiu da máfia? Por que, por que, por que...? Havia tantos questionamentos para, com certeza, poucas respostas.

Esse lunático fora de controle não me responderá apropriadamente.

Eu já havia terminado todos os curativos para meus machucados conquistados durante a luta, no entanto, o idiota ainda estava terminando de enfaixar o ombro onde a ferida profunda não parava de sangrar. Ele estava sem camisa, expondo a barriga enfaixada e toda a região do tronco roxa pelos golpes dados com o capacete.

Praticamente todo seu tronco, assim como os braços, eram cobertos por tatuagens, a principal sendo de uma roseira que contornava cada parte de seu corpo por espinhos e rosas. Seu lado direito era coberto por um blackout onde apenas os espinhos eram visíveis, juntamente da tatuagem da máfia; silence, em seu antebraço. Ele fez isso para cobrir as cicatrizes que tinham ali, cicatrizes conquistadas durante a vingança de Hannah contra ele.

- Já vai terminar, Lorenzo? Está enrolando, parecendo a merda de um caracol. - me pronunciei, após um tempo em silêncio o observando fazer seu trabalho demorado. - Desaprendeu a fazer curativos?

- Se não quer que eu à chame de Violet, é melhor calar a porra da boca e parar de me chamar assim. - disse entre dentes, despejando o líquido boricado sobre o ferimento do ombro. A cicatriz vertical sobre o lábio ficou ainda mais visível diante sua expressão, assim como a de seu olho.

Uh, nós tínhamos algo em comum. Odiavamos nossos nomes em francês. Como se não bastasse nossos sobrenomes, tínhamos também os nomes nos quais fizemos de tudo para cortar os laços. Pelo menos do primeiro nome nos livramos, a cruz pesada em que carregavamos era do sobrenome.

Lorenzo e Violet Angelle, filhos do lendário mercenário Ricardo Angelle.

Há um enorme peso no "Angelle", nada bom vem dele à não ser desgraça e sangue. Minha mãe soube disso, ela foi o exemplo para todo mundo.

- Se está reclamando tanto, é melhor parar, caso contrário eu demoro de propósito. - retrucou balançando a cabeça para tirar a mecha vermelha de seu cabelo que atrapalhava a visão.

Seu cabelo preto parece maior do que da última vez em que o vi, a mecha vermelha que dominava apenas um lado de sua franja também estava grande e a coloração mais vívida. Algumas mechas estavam postas atrás de suas orelhas cheias de brincos.

𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓𝐒, Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora