CAPÍTULO 3

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Rio de uma piada de Caroline, enquanto meninas gritavam, riam e brincavam na sala, que estava uma zona e a professora não conseguia dar aula, e obviamente estou contribuindo pra isso, já que não suporto essa mulher

- Já chega!!! - grita a velha baixa e rabugenta - Já que vocês não dão o mínimo para a escola, se virem pra fazer esse projeto, não vão poder ter acesso ao portal da escola para realizar a atividade - isso pode parecer besteira, mas o portal era muito melhor que sites de pesquisas normais, já que reuniam muito mais informações de forma fácil de entender - Mais uma coisa!!! Vocês vão fazer com suas colegas de quarto e não vão poder sair do quarto para isso - finaliza vermelha como um tomate, saindo da sala assim que o sinal bate

- Ah não - reviro os olhos  enquanto Caroline me puxa pra fora da sala

- Vamos logo, eu quero comer - a encaro incrédula - Que foi?

- Você não está preocupada com o trabalho?

- Por que eu estaria? a Bea é uma ótima colega de quarto e aluna, por mais que não sejamos tão próximas

- Você é sortuda, eu vou ter que fazer essa merda com a Billie, e ela é rude - reclamo enquanto me acomodo em uma das mesas do pátio

Caroline sorri, mas esse sorriso se desfaz ao olhar atrás de mim. Confusa, me viro e vejo Mia olhando para minha amiga com desprezo

- O que aconteceu? - pergunto me lembrando que a loira não havia tocado no nome da “melhor amiga” ainda

- Eu não sei, ela tá estranha desde de hoje cedo, tentei me comunicar, mas ela simplesmente me ignora

- Caroline, você é linda, inteligente e forte, não precisa dela - afirmo tentando consolar

- Mas sem ela eu não tenho ninguém 

- Você tem a mim Carol - assim que digo isso, vejo seu rosto se iluminar

- Você é uma pessoa muito especial s/a…

[...]

Chuto a bola, mas acabo errando o gol e sinto um empurrão, fazendo com que eu caia de cara no chão. Sentindo meu rosto doer, me viro e avisto Billie rindo olhando pra mim, foi ela,filha de uma….
 
Me levanto saindo com raiva do campo e sentando na arquibancada enquanto o treinador repreendia a loira de farmácia. Pego minha garrafa e bebo a água, com minha mão tremendo de ódio, se mais alguma coisa acontecesse eu surto.
Não sei porque fui falar isso….

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Quando eu te conheci - B.EOnde histórias criam vida. Descubra agora