11- A casa da infância

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Na manhã seguinte, parado perto das portas duplas que davam para a sacada, Jimin contemplava o oceano calmo e de um azul vivo

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Na manhã seguinte, parado perto das portas duplas que davam para a sacada, Jimin contemplava o oceano calmo e de um azul vivo. Um dia perfeito em Inez Key, Apesar do calor, era baixa a umidade. As flores tropicais desabrochavam sob o sol forte.

Todavia, seus pensamentos tumultuados não lhe permitiam apreciar a vista. Jimin relanceou os olhos para a cama do outro lado do quarto. Os lençóis tinham ficado amarrotados, e os travesseiros, sido jogados no chão durante a noite. No entanto, acordara sozinho.

Jungkook o evitava por ter confessado o seu amor. Mordeu o lábio ao lembrar-se do breve instante. O que dera nele? Era especialista em esconder os sentimentos, entretanto baixara a guarda na noite anterior. Sentia-se compelido a compartilhar seus sentimentos. Jungkook, em contrapartida, não disse que correspondia ao seu amor. Na verdade, não confessara nadinha.

Jimin coçou a testa e encostou-se no alizar lateral da porta. Pouco importava. Ele confessou seu amor na exaltação do momento. O alfa não levaria suas palavras a sério.

Viu uma figura na praia. Jungkook caminhava pelo ancoradouro e falava no celular. Embora não pudesse ouvir a conversa, sabia, pelo sorriso e pelo modo como inclinava a cabeça, que conversava com a mãe.

Apesar de arrogante e playboy, Jung Jungkook também era um homem sério. Admira o modo como tinha cuidado da família. Achava que aquele tipo de homem só existia em novelas, personagens fictícios das tramas televisivas, mas também tinha notado como Jungkook tratava a mãe e as irmãs.

Ao contrário dos playboys que conhecera, ele respeitava as betas e ômegas. Mesmo quando se irritava profundamente com as irmãs, ele as tratava com respeito, como mulheres bem-sucedidas que traziam contribuições valiosas a seus campos de atuação, comunidades e famílias. Pedia opinião da mãe e escutava seus conselhos. Mostrava-se disposto a ajudar as mulheres da família quando elas pediam, porém nem por isso as considerava inúteis bonecas de porcelana. De seu ponto privilegiado de apreciação, Jimin continuou a observá-lo, ciente de que ele não podia vê-lo na sacada protegida do sol. Poderia examiná-lo e memorizar os ombros largos. Ele facilmente seria definido como um alfa que era o protótipo da sexualidade e masculinidade mesmo de camisa de algodão amassada e jeans de cintura baixa. Era uma lástima não estar grávido.

Naquela manhã, ao descobrir, lutará contra a decepção em vez de ficar aliviado, como a princípio julgava que ficaria. Até aquele momento, não tinha se dado conta do quanto queria um filho dele.Agora nada mais o manteria ao seu
lado.

Jimin vê Jungkook entrar e desligar o telefone. Embora não pudesse mais vê-lo, ouviu quando ele cumprimentou Clea

- Bom dia, Sr. Jeon - falou Cléa no tom amigável de sempre, embora Jimin tenha reconhecido um não sei o que de agitação na voz da empregada. - Eu queria conversar com o senhor, mas ainda não tive a chance de encontrá-lo sozinho.

- O que quer saber? - A voz de Jungkook era baixa e áspera.

- O senhor já morou nesta casa? Quero dizer, há uns vinte e cinco anos?

Acordo com benefícios •  [Jikook ] • [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora